OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!

Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.



A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.



Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.



Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.











terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Viagem à Europa - Parte IX






 
Alugar um carro na Europa é muito comum, barato, fácil e prático. Para dirigir lá é necessário ter a Carteira de Motorista Internacional fornecida pelo Detran, em 1 semana, após pagar a taxa e dar entrada, recebemos pelo correio. A locadora que escolhemos foi a  www.ealuguerdecarros.pt - com preço bom, carros diversos podendo pegar numa cidade e entregar em outra. Isso tudo foi feito aqui, dois meses antes da viagem. Imprimimos o voucher e lá procuramos o balcão da empresa no Roma Termini. A cobrança foi pelo cartão de crédito, sem qualquer problema, bastou abastecer antes da devolução, tudo o mais foi perfeito.

Fechamos a conta no Hostel Downtown em Roma às 10h, baixamos as bagagens e acomodamos tudo no carro. Seguimos para Firenze. A empresa de locação nos deu um mapa para sairmos de Roma (bem complicado). No caminho pedimos informação e um motorista nos pediu que o seguisse. Ele nos levou até a Rodovia, de lá seria fácil, só seguirmos as placas. Bem, isso é o que nós pensávamos. Como não pegamos um GPS o jeito foi ficarmos atentas com as indicações. Na verdade os italianos possuem ótimas rodovias, as placas de sinalizações mostram vários destinos que confunde os turistas e ainda são impossíveis de serem lidas conforme a velocidade que seu carro anda.




Não conseguia entender a lógica das placas, mas muitas delas estavam localizadas dentro da vicinal que deveríamos entrar, sem qualquer outra opção para a mesma direção. Conclusão: passamos várias delas, entrávamos na seguinte ou tentávamos o retorno para seguir a direção certa. Com isso nossa viagem retardou em 1h. Mesmo assim, posso dizer que todas as vezes que paramos para pedir informação foi uma chuva delas, as pessoas queriam ajudar, falavam juntos, me deixando zonza. Os italianos não têm noção o quanto falam alto e rápido. Eu não tinha um mapa do país, ou da região, imaginem como foi chegar ao destino. A confusão acontecia principalmente nas rotundas ou rotatórias, ali o mundo parecia se dividir em mil. Eu fui a guia (a moça do GPS), enquanto a Gisela bravamente dirigiu o carro mais espetacular que já viajei. Era um C-5 da Citroën. Ele apitava, acendia luzes na mínima ação errada, ou era a porta semiaberta, ou o cinto sem colocar, ou o ar ligado além do necessário, ou o espelho fora do esquadro, ou ainda por outras coisas q não sabíamos que estavam erradas... Lá fomos nós, além de ler as placas, anotar as distâncias, velocidades, tempo, eu ainda fotografava. A Gisela tinha um grande sonho: conhecer a região da Toscana. Hoje ela chora ao lembrar que não conseguia tirar os olhos da rodovia e só me dizia: tire daquela casa, não perca, fotografe aquele morro, aquele castelo lá longe, por favor, o vinhedo, o vilarejo, a estradinha, os animais!!!







 Eu perdi muito do que ela queria registrar, apesar de ser rápida, a máquina já estava berrando por um descanso. As duas meninas que estavam atrás chegaram a cochilar enquanto nós duas não paramos de falar. Saímos de Roma às 14h, chegamos em Firenze às 17h. A distância é de 283 km a partir do Coliseu. Como estávamos um pouco mais ao norte, seguimos rumo a leste até a Via Tiburtina que nos levaria até a Rodovia A24 e a A90 até Firenze. Toda essa via é pedagiada, mas paga-se apenas uma vez (18,60e); num certo trecho só pegamos um bilhete para pagarmos em outro trecho. Enfim, bem organizado.

Assim que chegamos em Firenze fomos direto ao Ostello Villa Camerata que fica numa região de fazendas, no alto de uma colina. Pode-se avistar de lá outras propriedades, com vinhedos. O Hostel era um antigo seminário, conservando o estilo recatado e escondido, as pinturas no teto alto, algumas esculturas, as portas, escadarias em mármore, quartos e banheiros amplos e arejados. O jardim desenhado por cedros, com flores e árvores bem cuidados faziam uma moldura no local. Arrastamos as malas até nossos quartos, pois os carros ficariam no estacionamento fora do Hostel.




 Na manhã seguinte saímos cedinho para passear na cidade. Pegamos um ônibus (nr.11) que nos deixou na Termini de Firenze. De lá caminhamos nas ruelas, vimos o Mercato Centrale (1894) com os temperos, frutas e cheiros indescritíveis, arrependo-me de não ter trazido uma coleção de óleos temperados da Toscana (coisas assim não devemos deixar passar).


 O mercado de barraquinhas de artesanato com comidas típicas bem próximo à Basilica San Lorenzo, Battistero e Cappelle Medicee.

Andamos mais um pouco pela Via Panzani e nos deparamos com a Duomo de Firenze, ou a Duomo Santa Maria del Fiore, um edifício monumental branco com desenhos dourados, serpentinito verde, branco e vermelho. Meu pai ia se realizar de ver tamanha obra valorizando a pedra que ele tanto admira. Um pouco de história:
A Basílica di Santa Maria del Fiore é a catedral ou Duomo da Arquidiocese da Igreja Católica Romana de Florença. São 3 edifícios, o Campanário, a Basílica e o Batistério.  Notabilizada por sua monumental cúpula obra do celebrado arquiteto renascentista Brunelleschi e pelo Campanário de Giotto, é uma das obras da arte gótica e da primeira renascença italiana, considerada de fundamental importância para a História da Arquitetura, registro da riqueza e do poder da capital da Toscana nos séculos XIII e XIV. Seu nome parece referir-se ao lilium, símbolo de Florença, mas, documento do Século XV, por outro lado, informa que “flor”, no caso, refere a Cristo.


O revestimento externo com mármores brancos de Carrara, verdes de Prato (conhecido como mármore serpentinito) e vermelhos de Siena, de acordo com o projeto original. A nova fachada, que é a que vemos hoje, um enorme e magistral trabalho de mosaico em mármores coloridos é em estilo neogótico, com uma volumetria dinâmica e harmoniosa. Pronta em 1887 foi dedicada à Virgem Maria e é ricamente adornada com estátuas de elegante e austero desenho. Em 1903 terminaram-se as monumentais portas de bronze, com várias cenas em relevo e outras decorações.

Campanário de Giotto                                        Interior da Basílica

Cúpula da Basílica - O Juízo Final


Cúpula do Batistério San Giovanni

Sua planta é basilical, com três naves, divididas por grandes arcos suportados por colunas monumentais. Tem 153m de comprimento por 38m de largura, e 90m no transepto. Seus arcos se elevam até 23m de altura, e o cume da cúpula, a 90m. Suas decorações internas são austeras, e muitas se perderam no curso dos séculos. Muitas obras estão expostas no Museu Ópera del Duomo. 
 Sobre a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo Uccello, e acertado de acordo com a hora italica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.

Os vitrais são os maiores em seu gênero na Itália entre os séculos XIV e XV, com imagens de santos do Velho e Novo Testamento.

Na volta ao Hostel, descobrimos que o mesmo ônibus tem dois itinerários, MICO, pegamos para outro lado, andamos nele quase meia hora e então, voltamos à Piazza della Stazione. Eu comecei a perguntar e então, uma brasileira, moradora há 6 anos de Firenze me explicou q só agora o ônibus ia para o lado norte, onde deveríamos descer. Foi interessante, conhecemos outras regiões, fotografamos o Rio Arno de outro ângulo e chegamos ao Hostel, eram 16h.

Como nossas coisas já estavam no carro, seguimos viagem. Destino? Pisa.



Deveríamos chegar lá antes da noite. Porém, mais obstáculos: sinalização múltipla, rodovia mão dupla, movimento, trânsito lento... noite chegando. Pisa fica a 1h20, ou 102 km de Firenze. Chegamos lá às 20h, imagine!!!!
Veja ali na placa FI - PI - LI ( Firenze, Pisa, Livorno), é assim q eles se referem a essa rodovia. Era noite fechada, sem ninguém na rua para nos informar, as placas não indicavam distâncias. Pensamos em dormir num posto de gasolina, mas todos estavam fechados.
 E agora???? Seguimos o trânsito, de repente, avistamos a lua cheia. Que coisa mais linda!!!! Até nos esquecemos dos entraves. Ela nos acompanhava e então, apareceu o Rio Arno novamente, com luzes em sua margem. Tivemos que atravessá-lo. Pedi q a Gisela estacionasse para q eu pudesse fotografar. Nem acreditei e bati duas fotos iguais.

 Seguimos pela via e então.......a rua era só para pedestres, fomos devagar, vimos algumas pessoas lá na frente e diminuímos a marcha. Paramos bem em frente à Torre. GENTE!!!!! Qué issuuuuu??????
 Ficamos sem respirar por alguns instantes babando para aquela imensidão em nossa frente, sem perceber q estávamos numa rua com muita gente nos olhando. Então, nos recompomos, respiramos, estacionamos em local seguro e voltamos para fotografar. Eu imaginava q a Torre ficava num campo aberto, longe da cidade, mas estava ali, maravilhosamente iluminada, com a Basílica ao fundo, parecia um sonho!!!
Saímos do carro, tirando fotos, caminhamos até o outro lado, de forma que pudéssemos vê-la sob outro ângulo. Realmente ela está caindo, mas a engenharia já cuidou de mantê-la assim para surpresa dos turistas, com estacas e cabos bem seguros. Como era noite não pudemos subir. Deliciamo-nos com tudo, fomos reconhecer a área e saber se tinha uma pousada boa, bonita e barata. Comemos uma pizza, em Pisa. O maitre nos reconheceu como brasileiras e disse ao garçon: pizza à brasileira!!!! Eles servem uma pizza inteira com um só sabor por pessoa, mas o garçon fez o seguinte, nos trouxe quatro pizzas uma de cada sabor, partidas em quatro pedaços cada; assim cada uma comeu um pedaço de cada sabor. Foi um presente!!!
Saímos dali e então, onde encontrar um hotel ??? O maitre nos mostrou q ao lado tinha uma hospedaria. Batemos e conseguimos um quarto para 4 pessoas, com banheiro. Já era 22h, a cidade estava toda quieta, poucas pessoas na rua. A pizzaria estava fechando. O rapaz da recepção nos mostrou onde deveríamos deixar o carro, depois de pagar 10e pelo estacionamento (na rua mesmo). Ele nos explicou q a “polizia” iria ver o bilhete no painel e então estava seguro. Claro q nós rimos disso, mas, que fazer??? Retiramos as malas do carro, recolhemos no Hotel. Saímos no dia seguinte antes do amanhecer. O carro estava lá, guardadinho, ninguém na rua, exceto uns gatos... Saímos e passamos novamente ao lado da Torre pra nos despedirmos. Não a vimos de dia, partimos rumo à Verona. Pedimos informação para uma viatura da polizia q estava ao lado da Torre e pegamos a estrada. Ali bati esta foto da Torre, 6h da manhã.

 Seguimos viagem com o dia amanhecendo. Desta vez foi mais fácil, mas tivemos que voltar até perto do Firenze para retornar à Strada A1, em direção a Bolonha. Seriam 306 km, ou 3h de viagem. Deveríamos seguir a A11, depois A1, A22 e finalmente A4. Isso tudo sem mapas, apenas lendo as placas...foi fera!!!!! A estrada excelente, sem problemas de recapagem, buracos ou falta de faixas, acostamento... perfeita!!!!!


Quando entramos na A1 vimos o quanto é cuidada, passamos por uma serra, com nuvens escuras, ali a altitude mostrava q a região era fria. Após a A22 tem 8 faixas, 4 em cada pista,  a Gisela arriscou 130 km/h... eu registrei.




Há muito movimento após Bolonha, na Emilia-Romana, passando a serra, próximo a região do Vêneto, em Verona a altitude é menor, fica próximo ao Lago di Garda.




 A temperatura estava baixa, fazia uns 3 graus. O vento fino entrava nos buraquinhos da roupa, apesar do sol e do céu azul. Algumas placas na entrada da cidade nos mostravam para ir em frente.

Passamos a Puorta Nuova, um forte na entrada da cidade.

 Logo em seguida um muro medieval mostrava que chegávamos à Piazza Brá, setor histórico, horário 10h45.


Contornamos para estacionar e descer. Na Piazza Brá está o Palazzo Barbieri - Prefeitura e a Arena, um mini Coliseu que nos encantou.

 Ele está intacto e ainda recebe espetáculos de ópera, festivais de coral, música e teatro. Fizemos um passeio à sua volta e encontramos uma imensa fila para entrar, não entramos. Muitos turistas, inclusive um grupo de japonesas, fotografavam tudo.

 Seguimos o trânsito de pessoas que mais parecia uma procissão, era a Via Mazzini, uma rua para pedestres, calçada com mármore rosa, xikérrimo!!!!! O mármore ficou polido de tantos pedestres.


Andamos 6 quadras, avistamos o Palazo Vecchio, na Piazza dell`Erbes,



dobramos na Via Capello, à direita, chegando à Casa di Giulietta,


uma estreita entrada sob um túnel que sai num pequeno pátio onde está a estátua em bronze da Giulietta e o famoso balcão, tal como no filme Cartas para Julieta, com um dos seios brilhando de tanto os turistas passarem as mãos para fotografar...

 Eu não fiz isso, afinal, não me faz inveja !!!! Apenas passei as mãos pela cintura dela para tirar uma foto.



 Voltamos ao carro, estacionado perto da Arena e seguimos viagem. Destino??? Veneza.


Eram 13h, precisávamos chegar em Veneza em tempo de entregar o carro, senão pagaríamos mais uma diária. Lá fomos nós. São 126 km, 1h40 de viagem. Fizemos em 2h contando com a paradinha básica na estrada. Deu fome, precisávamos de banheiro e abastecer antes de chegar em Veneza. Os postos são auto-service, eu desci do carro e pedi auxílio. Um rapaz me ajudou, colocamos 60e de diesel. Daria pra chegar com o tanque cheio.

 Veneza é um sonho!!!!! Esta é a segunda vez que a visito que saudades!!!!! A cidade se estendeu pelo continente (Veneza Mestre) e a Velha Veneza é na Ilha. Ficamos no Hotel Centrale, as meninas ficaram no Hotel Veneza (recomendo),


  em Veneza Mestre, melhor para chegar de carro. Descemos as bagagens e fomos entregar o carro na Stazione. Voltamos às 17h, era longe do Hotel, caminhamos bastante. Ainda deu tempo de irmos a Veneza Ilha, de ônibus. Em 15 minutinhos estávamos na Piazzale Roma, terminal dos vaporettos e dos ônibus.

 Atravessamos uma ponte nova (não tinha há 4 anos), Ponte della Constituzione que liga a Piazzale Roma ao acesso da Stazione Santa Lucia, terminal ferroviário.


De lá, seguimos sobre a Gran Via, maior canal que atravessa Veneza. As luzes já estavam acendendo, a cidade se transforma sob o céu azul e laranja de vários tons. Fotos para registrar esse momento. Estávamos cansadas da aventura, voltamos ao Hotel para descansarmos.





 No dia seguinte decidimos acordar cedinho, deixar as malas no maleiro e voltar a Veneza para irmos até a Piazza San Marco, caminhando. O dia estava frio, saímos de gorro, casacos, agasalhos, luvas... Saímos às 9h, pegamos o ônibus e andamos em Veneza até às 16h. Fomos a pé pelas estreitas ruelas, pontes e canais, explorando cada beco,



até chegarmos na Piazza del Mercato, Ponte Rialto, Piazza San Marco, Campanille di Venezia, Basilica San Marco, Palazzo Ducalle dos Doges, cais das gôndolas, pombos, multidão numa fila para entrar na Basilica de San Marco, fotografamos e voltamos ao Hotel para pegar as malas e irmos à Stazione Mestre.











Chegamos à Stazione Mestre às 18h, fomos de van desde o Hotel Veneza, tivemos que descer escadas para subirmos em outra plataforma, foi um fuzuê, tem carregadores próximo às escadas esperando para ganhar uns trocadinhos. Eles eram moçambiquenhos ou sei lá...uns homens fortes, feito guarda roupas que carregariam nossas bagagens em uma das mãos. Nós paramos de respirar por um segundo e ficamos atordoadas...não queríamos ter q descer e subir tantos degraus, mas não deu outra, pegamos as malas, nos dividimos e dispensamos os carregadores q ficaram nos olhando assustados. Eu subi e desci as escadas rapidinho com minhas malas pesadas, não sei como consegui. 


A noite estava fria, havia a lua cheia pra nos desejar boa viagem. Às 20h pegaríamos um trem para Paris.
O trem chegou na hora exata 20h03, tínhamos nos dividido para q em cada porta pudéssemos entrar e recolher as bagagens, depois acertaríamos o vagão, que era o 87. Bem, entramos no 97, tivemos q levar as malas por 10 vagões até nossa cabine, passando por entre as portas dos vagões... foi um desastre. No dia seguinte estavam lá as marcas roxas nos ombros e quadris, doendo um pouco. A cabine era apertada, melhor, eram suficientes para seis pessoas com suas respectivas bagagens... Para nós, por estarmos com muita bagagem, ficou apertado. Ainda bem q tinha um leito sobrando, ali o fiscal acomodou 3 malas. Confira nas fotos.










A cabine estava abafada, não tinha como arejar. O fiscal comentou q em breve a temperatura iria gelar, não podia abrir nada. Às 3h um homem tentou entrar em nossa cabine, apesar de fechada com trava. Levamos um baita susto, todas gritamos com ele e simplesmente ele dizia "escusa, escusa..." e se arrancou. Depois raciocinamos: a senhora q estava em nossa cabine saiu para ir ao banheiro e deixou a porta aberta (pode ter sido de propósito), facilitando ao tal sujeito. Depois dessa não conseguimos pegar no sono. Só chegaríamos em Paris às 9h.

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