Janeiro/2015, alto verão aqui, em Curitiba
termômetros variam de 25° a 30°; no Rio chegam fácil aos 40° com sensação térmica de
43°... é o hemisfério sul bombando no verão... porém, lá pela região do Equador
as coisas são muuuuuuiiiiito diferentes!!!!Vamos conferir...
A lógica é essa, verão aqui, inverno lá... Porém, o inverno de lá mais parece nosso verão com temperaturas médias de 28° e pra indicar o inverno deles, um toró (chuva pesada e curta) q cai após o almoço, em duas etapas (às 13h e às 16h).Assim foi nosso roteiro: Curitiba - Brasília - Manaus - Belém - Santarém - Alter do Chão - Santarém - Belém - Brasília - S.P. - Curitiba.
Passamos por Brasília para um pequeno pit stop. Lenio não visitava nossa Capital há muitos anos, foi uma ótima oportunidade para ver o quanto ela se modificou, cresceu, esverdeou... Fomos praticamente a todos os lugares possíveis, fizemos o city tour, passando pelos monumentos mais importantes, porém, fizemos duas visitas guiadas que nos mostrou um outro lado desses monumentos: Senado e Câmara Federal, com direito a almoço no Restaurante do Sesc e ao Itamaraty, com fotos do seu interior. Levei-o ao Conjunto Nacional (primeiro Shopping brasileiro), caminhadas até ao Estádio Mané Garrincha (sem visitação) e a cereja do bolo: Memorial a Juscelino Kubitschek, imperdível!!!! Ficaram faltando o Zoológico e o Catetinho.
Relatos de viagens, impressões curiosas, micos, descobertas, dúvidas, pesquisas sobre roteiros, sugestões e cuidados especiais.
OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!
Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.
A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.
Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.
Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.
A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.
Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.
Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
BRAS.(DF), MAN.(AM), BELÉM, SANT.E ALTER DO CHÃO (PA): ESTAÇÃO DAS ÁGUAS (JAN 2015)
Pontos altos: O Hotel BRISTOL (R$ 170/casal com café manhã), bem localizado no Setor Hoteleiro Sul, diárias R$ 170 o casal, com café da manhã, Shopping Liberty Mall localizado no Setor Hoteleiro Sul facilitando alimentação, caminhar pela
Capital Federal, Mirante da Torre de Televisão, Fonte das águas
dançantes, visita guiada ao Congresso Nacional (Senado e Câmara
Federal), Restaurante do SESC na Câmara Federal, mirante do Restaurante
do SESC, sobremesa torta de abacaxi (uma das maravilhas de Brasília),
visita guiada no Palácio do Itamaraty, ônibus city tour, Memorial JK, transfer aeroporto - hotel - aeroporto, excelente, sai do aeroporto, custa R$ 20,00/pessoa e passa no Setor Hoteleiro Norte e Sul, frequência a cada 15min.
Seguimos a Manaus. Sempre tive informações q em Manaus o calor era pegajoso, úmido, desconfortável. Como estaríamos no inverno, dei um desconto em cada uma dessas situações, mas a verdade é que a chuva diária fez sua parte e nos refrescou deliciosamente. O calor em Manaus chegava aos 33°, com sensação de 35° ou mais, porém com algumas nuvens. Estava suportável. Manaus é uma capital bem preparada para receber o turista, possui um aeroporto razoável, com infra estrutura de transporte para atender quem chega pela primeira vez. Senti-me respeitada ao saber q o transporte de ônibus nos levaria até o Hotel. Nota dez!!!!! E ainda, usamos o mesmo transporte para o transfer de saída. Ficamos no Hotel Manaus Express, no bairro Vieiralves, em meio caminho entre o centro e o aeroporto. (R$ 168/casal, com café da manhã).
Pontos Altos: Mercado Central (artesanato e refeições), passeio Encontro das Águas Rio Negro e Solimões, Restaurante sobre balsas..., passarela sobre a Floresta Amazônica, Vitória- Regia, Macacos Prego, Sagui, Titi, visita à casa de um Ribeirinho: Bicho Preguiça, Sucuri e Jiboia, Aves em bandos, Visita ao suntuoso Teatro Amazonas, Visita à Praia Ponta Negra e Shoppings onde encontramos produtos da Zona Franca com preços muito altos, Complexo da Arena Amazônia.
Ficamos em Manaus 4 dias, suficientes para visitar e caminhar, reconhecendo o local. O centro da cidade possui comercio numeroso, muitas lojas e barracas com artigos de cama, mesa e banho, roupas em geral, calçados na sua maioria chinelos, eletrodomésticos, frutas, hortaliças, água de coco. O Mercado em estilo art nouveau oferece barracas de artigos indígenas, plantas medicinais, restaurantes, licores, instrumentos musicais, esculturas de peixes da região, artefatos indígenas. Nos restaurantes provamos dos peixes famosos da região: tucunaré, tucupi e pirarucu, os melhores. Localizamos uma Praça próxima ao embarque do Porto onde só existe artesanato indígena, ali ficamos observando como eles fazem o comercio, ficam sentados no chão, com seus produtos à volta, espalhados e vendem com facilidade. Muitos turistas se aproximam e tentam conversar mas eles não gostam de falar, só apontam e dão o preço. Assim é a maioria do povo manauara, quieto, tímido, mas quando perguntado sobre os pontos turísticos, explicam direitinho. A cidade é bem servida de transporte coletivo urbano, inclusive há vários Terminais Urbanos, mas como os ônibus são inúmeros, nós sempre precisamos pedir informação. a visita à Praia de Ponta Negra foi à tardinha, ficamos lá à noite, provamos o Tacacá (caldo feito de Tucupi - goma da mandioca, com camarão seco e folha de jambu que deixa a língua dormente), sabor diferente e gostoso. Provamos deliciosos sucos e sorvetes de frutas regionais: Bacuri, Cupuaçu, Tapioca, Graviola, Taperebá, Buriti, Muruci, Açaí, Castanha Pará, Bacabá, entre outros...É um colírio para os olhos e uma diversidade enorme de sabores, uns mais acastanhados, outros ácidos, alguns mais suculentos, outros sem muito sabor. Os sucos e sorvetes são feitos da polpa da fruta, sem adição de água... fortes para nosso paladar. De todos esses descobri q o cupuaçu é o fruto mais usado pois dele tudo se aproveita para geleia, cremes, caldos, sucos, sorvetes, manjares, óleo, pastas, tanto para tomar como para uso tópico, para diversos males. A Arena Amazônia me surpreendeu, pelo espaço onde foi construída e pelo design. Gigante mesmo, muito bonita. O Teatro Amazonas, suntuoso, imenso, bem conservado, pomposo, compete à altura com o Teatro Colón de Buenos Aires. Visita imperdível.
O passeio em Manaus ficou incompleto, pois deveríamos ter ido de barco até Santarém, seriam dois dias de viagem, passando por Parintins, então, voltarei em breve para realizar esse roteiro. No mais, fiquei feliz de trazer boas impressões de lá; sempre tive precauções com o calor do Norte, mas ir em janeiro foi excelente!!! Recomendo. De Manaus seguimos a Belém.
A chegada em Belém do Pará foi rápida, em apenas 1h20 de voo estávamos em outra capital. A cidade nos pareceu tranquila, o Hotel HANGAR (R$ 169 diária/casal, com café da manhã) é perto do aeroporto, em 10 min já estávamos hospedados. O calor era grande, ficamos num apartamento no 4º andar, depois fomos para o 12º, ali sim a vista era bonita. Diárias R$ 169 o casal, com café da manhã.
Saímos e fomos até o centro, onde o Mercado Ver-o-Peso nos chamava atenção. Todas as pessoas nos recomendaram cuidado perto do Mercado Ver-o-Peso, mas isso a gente está acostumado, em cidades brasileiras ou não. Saímos sem muitas sacolas, apenas com o documento e algum dinheiro. Pegamos ônibus e descemos perto do Mercado. Vimos q havia muitas barracas de comida, muitas mesmo. Dali caminhamos para o complexo chamado de ESTAÇÃO DAS DOCAS: Criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, é um convite ao passeio pela orla da Baía do Guajará. Referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, conta com uma média diária de seis mil frequentadores, público que faz do complexo turístico-cultural um grande centro de lazer na cidade de Belém. São os 3 primeiros hangares restaurados completamente, com estruturas em ferro e vidro, onde encontramos lojas de artesanatos, restaurantes e espaço para Feiras e Eventos Culturais. Saímos de lá encantados com a estrutura, paisagismo e atendimento. O local está preparado para atender aos mais exigentes gostos turísticos. Continuamos então seguindo a mesma calçada q nos levava ao Ver o Peso. Antes de chegarmos lá, atravessamos a turbulhenta Boulevar Castilhos França pois do outro lado havia um prédio bonito, antigo q nos chamou atenção, era um Mercado Francisco Bolonha. O prédio faz parte do complexo Ver-o-Peso, cartão-postal de Belém. Construído em 1867, foi remodelado em 1908 com a assinatura de Francisco Bolonha - o engenheiro trocou as vigas de madeira pela bela estrutura de ferro, presente até hoje. Debaixo dela há barracas que vendem carnes, um box de artesanato, um de artigos de umbanda e restaurantes que servem café da manhã e almoço.
Voltamos ao contorno da Cidade Velha e o Rio Guajará, seguimos beirando o Mercado q parecia estar em restauração. Aproximamo-nos do rio e o Lenio foi tirar uma foto da placa onde estava registrado o nome do local e monumentos quando um sujeito trajando camiseta preta e vermelha avançou na câmera e em luta conseguiu retirar das mãos do Lenio. Eu gritei mas não pude evitar, o cara foi muito rápido e o Lenio ficou somente com a cordinha q segurava a câmera. Ficamos perplexos por um instante, sem reação... seguimos para o sentido da catedral, lamentando o acontecido. Realmente vimos o sujeito por ali, mexendo em seu celular, mas nos distraímos vendo o local e o assalto foi consumado. Ficamos muito chateados, impossível prever isso. Dali passamos pela Catedral, construída no alto e visitamos o Complexo Feliz Lusitânia. Esse complexo está localizado na região mais antiga de Belém e abriga o Forte do Presépio, a praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, a Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra) e a Catedral Metropolitana de Belém. A visita foi rápida, tiramos fotos com minha câmera e voltamos. Naquele dia os ânimos estavam arrefecidos, passamos na estação das Docas e decidimos pelo passeio de barco, às 17h, pela orla de Belém, apesar da chuva q se aproximava. O passeio durou 2h, um guia explicava o q estávamos observando com histórias típicas, um casal dançava os ritmos do Pará:
Samba do Cacete: a abertura e no encerramento do ritual do Cunvidado, os quilombolas de Tomásia tocam o Samba do Cacete, manifestação cultural encontrada em quase todas as comunidades quilombolas da região do Rio Tocantins. Embora cada comunidade o realize de uma forma particular, os instrumentos, os ritmos, as formas de dançar e as letras das músicas são bastante semelhantes. O que varia são as ocasiões nas quais ele é celebrado. No Samba do Cacete são utilizados dois tambores grandes confeccionados pelos próprios quilombolas com troncos ocos de árvores e tendo em uma das extremidades um pedaço de couro amarrado com cipó. Em cada tambor sentam-se dois batedores, que são chamados de tamborineiros e caceteiros . Eles ficam de costas um para o outro. Os tamborineiros batucam o couro com as mãos e os caceteiros batucam a parte de madeira chamada cacetes. Para dançar o Samba do Cacete , as mulheres utilizam saias longas e rodadas e os homens calças curtas. São os homens que normalmente tocam. As mulheres dançam e cantam. As mulheres dançam girando e vão se esquivando dos toques dos homens, que tentam alcançar seus pés descalços. As letras das músicas estão relacionadas ao cotidiano das comunidades e tratam de temas como o trabalho, a louvação aos santos, a natureza e o amor. Podem ser improvisadas ou tradicionais, sendo essas últimas transmitidas oralmente entre as gerações.
O Guia continuava a explicar os monumentos q eram avistados desde o barco, a chuva caiu... pesada e constante. O casal dançou bastante, com maestria. A cada ritmo trocavam as vestimentas, ela com roupas coloridas e bem sensuais, ele de calça pescador, com ou sem camisa. Eles dançaram muito bem, ao final venderam um CD dos ritmos dançados. Interessante. Infelizmente minha câmera ficou sem espaço para fotos... só admirei toda a vista, gestos, danças e ritmos; passeio recomendado. Voltamos pra casa no final do dia, em silêncio pelo ocorrido, mas contentes pelo q tínhamos conhecido.
No dia seguinte fizemos uma caminhada desde a Cidade Velha até nosso Hotel. Saímos do hotel cedo, fomos comprar nosso bilhete para a viagem a Santarém e voltamos a pé... 9,3km. Em cada trecho da caminhada avistamos um monumento e parecia q aquele era o único meio de conhecê-los.
Passamos pelo Theatro da Paz, fizemos uma visita guiada, subimos todos os andares, ouvimos dos guias muitas explicações e consideramos esse um monumento tão excepcional quanto o Teatro Amazonas. Inspirado no Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo (em Milão, na Itália), o Theatro da Paz foi construído com o dinheiro advindo do Ciclo da Borracha e batizado em alusão ao fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Destacam-se, na decoração, materiais e objetos trazidos da Europa, como o lustre e as estátuas de bronze francesas, o piso de pedras portuguesas e a escadaria em mármore italiano. Tem visitas guiadas, de hora em hora.
Dali, caminhando passando pela Igreja do Círio de Nazaré. Chovia naquele momento, entramos na Igreja onde acontecia uma missa. Saímos para tirar algumas fotos, antes do final e a chuva já tinha parado um pouco.
A pé, ambos de capa, seguimos até o Parque da Residência, onde hj funciona a Secretaria da Cultura foi a residência do Governador. Situada num grande jardim, com coreto, plantas exóticas e um orquidário reflete um cuidado extremo com casarões antigos. A caminhada se estende até a primeira Caixa d`Água da cidade, construída em... em frente ao Mercado de São Brás, situado distante do centro histórico da cidade, foi erguido durante época áurea do ciclo da borracha amazônica, a sua construção foi iniciada no dia 1º de Maio de 1910 e foi concluído em 21 de Maio de 1911. O Mercado foi construído em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Como o ponto final do trem era em São Brás, com muitas pessoas embarcando e desembarcando ali, a área se tornou atrativa para a comercialização de produtos. O mercado foi projetado também para ampliar o abastecimento da cidade, que até então ficava concentrado apenas no mercado do Ver-o-Peso. Criado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, o mercado possui sua estrutura construída em ferro e mescla elementos do art nouveau e neoclássico, com detalhes escultóricos também em ferro e azulejos decorativos, onde há oficinas para reparo de antiguidades e móveis em madeira. O prédio sofre com a má conservação por parte do poder público, há sinais evidentes de deterioração do espaço, também é visível problemas como goteiras, infiltrações na parede e acúmulo de lixo em algumas partes do mercado. Apesar do intenso fluxo de pessoas, a área de entorno do prédio não possui segurança, com esse cenário se tornam frequentes os assaltos e furtos na Praça Floriano Peixoto que abriga o mercado. O mau estado de conservação da praça também afeta diretamente o mercado, pois praça é usada como abrigo por moradores de rua. Atualmente o Complexo de Feiras do São Brás ainda é importante para o abastecimento da capital paraense. Constituído por setores que incluem: feira, mercado de peixe e carne, artesanato, mercearia e praça de alimentação. A estrutura do mercado consiste em três pavilhões (naves), telhados de tijolos em forma de abóboda e decoração em mármore branco. O mercado possui 3.300 m quadrados onde há distribuídos 348 feiras e lojas. Em todo complexo há 549 permissionários. Além de frutas, verduras, carne, peixe e camarão, também é comercializado artesanato, ervas, artigos de umbanda, vestuário, móveis, sebo e o mais forte atualmente é a mercearia. Este empório comercial etá situado em um ponto estratégico, pois ocupa o ponto de confluência de importantes vias de Belém: Av. Almirante Barroso, José Bonifácio e Magalhães Barata, além de estar a pequena distancia do Terminal Rodoviário de Belém. Em frente ao edifício havia dois militares, observamos a estrutura externa, vimos por dentro como se apresentava e saímos.
O Terminal Rodoviário, também espaçoso, cheio de lojas, passamos em frente e seguimos pois a tarde estava caindo. Dali até nosso Hotel andamos pela longa Avenida Almirante Barroso, q nessa hora estava com tráfego pesado. Bem, nossa chegada foi triunfal... apesar de estarmos dispostos, nossos pés e canelas doíam...kkkkkkkk
Fizemos uma visita ao Mangal das Garças, indo de ônibus urbano, desembarcamos bem próximo. É um parque construído numa área costeira do Rio Guamá, afluente do Guajará, no centro histórico da capital, abriga uma parte da Amazônia. O local é um parque ecológico revitalizado em 2005, ocupando uma área de 40 mil metros quadrados no entorno do Arsenal da Marinha. O ponto de partida do projeto foi a preservação de uma vegetação nativa chamada Aningal, mas o local abriga também outros pontos como o grande lago central, caminhos sinuosos, canteiros, áreas de estar e equipamentos de lazer, sendo que os lagos artificiais possuem aves pernaltas, marrecos e quelônios. Depois de um longo passeio, a dica é descansar sob as sombras que se formam nos recantos de caramanchões em madeira.
Funciona de terça a domingo, o lugar oferece passeios monitorados, das 10h às 18h, por lugares como o Museu Amazônico da Navegação (R$2), o Farol de Belém (R$2), o Viveiro das Aningas (R$2), a Reserva José Márcio Ayres (R$2) e o Orquidário. Quem preferir, pode optar pelo passaporte, que dá direito a todo o roteiro por R$6,00. Idosos e crianças não pagam. Além disso, quem passa pelo Mangal conta com os serviços da loja de artesanatos e souvenirs Armazém do Tempo (das10h às 22h) e do restaurante de cardápio internacional Manjar das Garças (domingo, terça e quarta, das 12h à 0h; de quinta a sábado, das 12h às 3h). Por fim, há quiosques de lanches rápidos e comidas típicas, como o Café do Tempo, Quiosque Pai D´Égua e Quiosque Mãe D´Água. O estacionamento possui 107 vagas e é pago. Infelizmente minha câmera estava com a bateria vazia e esqueci-me de levar a outra. Temos apenas fotos da internet para ilustrar este item. A cereja deste lugar é a alimentação das garças q acontece 3 vezes ao dia às 11h, às 15h e às 17h. Uma atendente traz uma bacia de peixes cortados em pedaços pequenos e distribui para a ave principal, o Tuiuiú, ave símbolo do pantanal, tem uma envergadura de dois metros e meio. É uma cegonha q cuida muito bem dos filhotes. Enquanto um dos pais está procurando alimento para o resto da família, o outro fica no ninho cuidando da próxima geração. Ele é o mais barulhento de todos e se não for alimentado antes causa um rebuliço no Mangal. Logo em seguida, ela alimenta as mais de 200 garças que se aproximam do lugar, sempre nos horários exatos. Essas garças estão livres e voltam ali cada dia para receber alimentação. É um espetáculo majestoso, elas pousam no telhado do Orquidário e depois dão rasante na atendente, sem avançar na bacia, somente ela retira e os peixes e os atira para as garças... Há muitos observadores q preferem chegar lá nos horários da alimentação, para assistirem a esse espetáculo.
O Jardim Botânico também é um espaço onde nos sentimos inteiramente na Floresta Amazônica. Ele está situado no bairro Campinas, considerado um dos pontos turísticos mais visitados de Belém, o Jardim Botânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves foi fundado pelo Barão de Marajó e possui um pedaço da Floresta Amazônica no centro urbano da capital paraense. O Bosque Rodrigues Alves ganhou status de Jardim Botânico em julho de 2002, com base na resolução 266 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Com a certificação, o Bosque entra na lista dos jardins brasileiros que integram a Botanic Gardens Conservation International (BGCI), rede mundial com 1.846 jardins em 148 países e mais de 4 milhões de coleções de plantas vivas. A conquista do título também facilita a captação de recursos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de projetos científicos e de educação ambiental.
UM POUCO DA HISTÓRIA DE BELÉM DO PARÁ:
A floresta abraça Belém do Pará, que lhe convida a passear pelos túneis verdes que fazem de Belém a Cidade das Mangueiras, com mostras da arquitetura setecentista mesclada com o barroco jesuítico do século XVII.
Pontos Altos:
Passeio de barco pela orla no fim da tarde, Estação das Docas, Cidade Velha/Setor Histórico com seus monumentos, Ver-o-Peso (com muuuuuiiiito cuidado), viagem de barco a Macapá (ainda vou fazer), viagem de barco a Santarém (exceto no Liberty Star), Theatro da Paz, Artesanato Marajoara, Mangal das Garças, Museu Emilio Goeldi (não entramos), Jardim Botânico, Delícias típicas: camarão seco, peixes de água doce, tacacá, tucupi, ervas, temperos, molhos essências e artesanato.
Pontos Altos: Grande Hotel Tapajós, Mercado de Peixes, Mercado Municipal, Mirante, Passarela do Tapajós, Feirinha da Praça da Matriz, Catedral, Teatro, Zoológico, Loja de Artesanato..., Restaurante Vai na Bóia mas apelidamos de Barraca do Indio Véio, Barraca da Rita Macaxeira, Porto Fluvial de Santarém, frutas da região (o abacaxi da foto é o mais delicioso q já degustei), castanha do Pará, castanha de sapucaia.A chegada em Belém do Pará foi rápida, em apenas 1h20 de voo estávamos em outra capital. A cidade nos pareceu tranquila, o Hotel HANGAR (R$ 169 diária/casal, com café da manhã) é perto do aeroporto, em 10 min já estávamos hospedados. O calor era grande, ficamos num apartamento no 4º andar, depois fomos para o 12º, ali sim a vista era bonita. Diárias R$ 169 o casal, com café da manhã.
Saímos e fomos até o centro, onde o Mercado Ver-o-Peso nos chamava atenção. Todas as pessoas nos recomendaram cuidado perto do Mercado Ver-o-Peso, mas isso a gente está acostumado, em cidades brasileiras ou não. Saímos sem muitas sacolas, apenas com o documento e algum dinheiro. Pegamos ônibus e descemos perto do Mercado. Vimos q havia muitas barracas de comida, muitas mesmo. Dali caminhamos para o complexo chamado de ESTAÇÃO DAS DOCAS: Criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, é um convite ao passeio pela orla da Baía do Guajará. Referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, conta com uma média diária de seis mil frequentadores, público que faz do complexo turístico-cultural um grande centro de lazer na cidade de Belém. São os 3 primeiros hangares restaurados completamente, com estruturas em ferro e vidro, onde encontramos lojas de artesanatos, restaurantes e espaço para Feiras e Eventos Culturais. Saímos de lá encantados com a estrutura, paisagismo e atendimento. O local está preparado para atender aos mais exigentes gostos turísticos. Continuamos então seguindo a mesma calçada q nos levava ao Ver o Peso. Antes de chegarmos lá, atravessamos a turbulhenta Boulevar Castilhos França pois do outro lado havia um prédio bonito, antigo q nos chamou atenção, era um Mercado Francisco Bolonha. O prédio faz parte do complexo Ver-o-Peso, cartão-postal de Belém. Construído em 1867, foi remodelado em 1908 com a assinatura de Francisco Bolonha - o engenheiro trocou as vigas de madeira pela bela estrutura de ferro, presente até hoje. Debaixo dela há barracas que vendem carnes, um box de artesanato, um de artigos de umbanda e restaurantes que servem café da manhã e almoço.
Voltamos ao contorno da Cidade Velha e o Rio Guajará, seguimos beirando o Mercado q parecia estar em restauração. Aproximamo-nos do rio e o Lenio foi tirar uma foto da placa onde estava registrado o nome do local e monumentos quando um sujeito trajando camiseta preta e vermelha avançou na câmera e em luta conseguiu retirar das mãos do Lenio. Eu gritei mas não pude evitar, o cara foi muito rápido e o Lenio ficou somente com a cordinha q segurava a câmera. Ficamos perplexos por um instante, sem reação... seguimos para o sentido da catedral, lamentando o acontecido. Realmente vimos o sujeito por ali, mexendo em seu celular, mas nos distraímos vendo o local e o assalto foi consumado. Ficamos muito chateados, impossível prever isso. Dali passamos pela Catedral, construída no alto e visitamos o Complexo Feliz Lusitânia. Esse complexo está localizado na região mais antiga de Belém e abriga o Forte do Presépio, a praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, a Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra) e a Catedral Metropolitana de Belém. A visita foi rápida, tiramos fotos com minha câmera e voltamos. Naquele dia os ânimos estavam arrefecidos, passamos na estação das Docas e decidimos pelo passeio de barco, às 17h, pela orla de Belém, apesar da chuva q se aproximava. O passeio durou 2h, um guia explicava o q estávamos observando com histórias típicas, um casal dançava os ritmos do Pará:
Carimbó: O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão. Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.
Marambiré: Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros no Brasil após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.Lundu Marajoara: Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.
Dança do Siriá: A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário
Marambiré: Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros no Brasil após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.Lundu Marajoara: Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.
Dança do Siriá: A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário
Xote Bragantino: Dança de raiz européia originada do Schotinch, a mais famosa dança folclórica da Escócia, o qual foi divulgada em toda a Europa, em torno de 1841. Os colonizadores trouxeram a dança para o Brasil onde despertou um grande interesse na população, mas aqui a dança ganhou alguns acréscimos. No Pará, a dança foi trazida pelos portugueses, que a cultivavam assiduamente em todas as reuniões festivas. De longe, os escravos assistiam os movimentos e guardavam na memória.
Em 1798 quando em Bragança, os escravos fundaram a Irmandade de São Benedito, a Marujada, o Xote foi magnificamente aproveitado pelos escravos, tornando-se a mais representativa dança do povo Bragantino. Nas festas populares o Xote é executado inúmeras vezes. Os movimentos da dança Escocesa, hoje já não exite mais, pois foram introduzidos novos detalhes, no que tange a graciosa desenvoltura dos dançarinos, seus volteios e maneios ritmados, para valorizar o efeito visual e despertar o interesse dos espectadores. O acompanhamento musical é constituído pelos mesmos instrumentos das danças folclóricas paraenses, ainda que, obrigatoriamente, o Xote exige solos de violino (a rabeca) sendo os cânticos puxados por um dos elementos do conjunto musical.
O Guia continuava a explicar os monumentos q eram avistados desde o barco, a chuva caiu... pesada e constante. O casal dançou bastante, com maestria. A cada ritmo trocavam as vestimentas, ela com roupas coloridas e bem sensuais, ele de calça pescador, com ou sem camisa. Eles dançaram muito bem, ao final venderam um CD dos ritmos dançados. Interessante. Infelizmente minha câmera ficou sem espaço para fotos... só admirei toda a vista, gestos, danças e ritmos; passeio recomendado. Voltamos pra casa no final do dia, em silêncio pelo ocorrido, mas contentes pelo q tínhamos conhecido.
No dia seguinte fizemos uma caminhada desde a Cidade Velha até nosso Hotel. Saímos do hotel cedo, fomos comprar nosso bilhete para a viagem a Santarém e voltamos a pé... 9,3km. Em cada trecho da caminhada avistamos um monumento e parecia q aquele era o único meio de conhecê-los.
Passamos pelo Theatro da Paz, fizemos uma visita guiada, subimos todos os andares, ouvimos dos guias muitas explicações e consideramos esse um monumento tão excepcional quanto o Teatro Amazonas. Inspirado no Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo (em Milão, na Itália), o Theatro da Paz foi construído com o dinheiro advindo do Ciclo da Borracha e batizado em alusão ao fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Destacam-se, na decoração, materiais e objetos trazidos da Europa, como o lustre e as estátuas de bronze francesas, o piso de pedras portuguesas e a escadaria em mármore italiano. Tem visitas guiadas, de hora em hora.
Dali, caminhando passando pela Igreja do Círio de Nazaré. Chovia naquele momento, entramos na Igreja onde acontecia uma missa. Saímos para tirar algumas fotos, antes do final e a chuva já tinha parado um pouco.
A pé, ambos de capa, seguimos até o Parque da Residência, onde hj funciona a Secretaria da Cultura foi a residência do Governador. Situada num grande jardim, com coreto, plantas exóticas e um orquidário reflete um cuidado extremo com casarões antigos. A caminhada se estende até a primeira Caixa d`Água da cidade, construída em... em frente ao Mercado de São Brás, situado distante do centro histórico da cidade, foi erguido durante época áurea do ciclo da borracha amazônica, a sua construção foi iniciada no dia 1º de Maio de 1910 e foi concluído em 21 de Maio de 1911. O Mercado foi construído em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Como o ponto final do trem era em São Brás, com muitas pessoas embarcando e desembarcando ali, a área se tornou atrativa para a comercialização de produtos. O mercado foi projetado também para ampliar o abastecimento da cidade, que até então ficava concentrado apenas no mercado do Ver-o-Peso. Criado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, o mercado possui sua estrutura construída em ferro e mescla elementos do art nouveau e neoclássico, com detalhes escultóricos também em ferro e azulejos decorativos, onde há oficinas para reparo de antiguidades e móveis em madeira. O prédio sofre com a má conservação por parte do poder público, há sinais evidentes de deterioração do espaço, também é visível problemas como goteiras, infiltrações na parede e acúmulo de lixo em algumas partes do mercado. Apesar do intenso fluxo de pessoas, a área de entorno do prédio não possui segurança, com esse cenário se tornam frequentes os assaltos e furtos na Praça Floriano Peixoto que abriga o mercado. O mau estado de conservação da praça também afeta diretamente o mercado, pois praça é usada como abrigo por moradores de rua. Atualmente o Complexo de Feiras do São Brás ainda é importante para o abastecimento da capital paraense. Constituído por setores que incluem: feira, mercado de peixe e carne, artesanato, mercearia e praça de alimentação. A estrutura do mercado consiste em três pavilhões (naves), telhados de tijolos em forma de abóboda e decoração em mármore branco. O mercado possui 3.300 m quadrados onde há distribuídos 348 feiras e lojas. Em todo complexo há 549 permissionários. Além de frutas, verduras, carne, peixe e camarão, também é comercializado artesanato, ervas, artigos de umbanda, vestuário, móveis, sebo e o mais forte atualmente é a mercearia. Este empório comercial etá situado em um ponto estratégico, pois ocupa o ponto de confluência de importantes vias de Belém: Av. Almirante Barroso, José Bonifácio e Magalhães Barata, além de estar a pequena distancia do Terminal Rodoviário de Belém. Em frente ao edifício havia dois militares, observamos a estrutura externa, vimos por dentro como se apresentava e saímos.
O Terminal Rodoviário, também espaçoso, cheio de lojas, passamos em frente e seguimos pois a tarde estava caindo. Dali até nosso Hotel andamos pela longa Avenida Almirante Barroso, q nessa hora estava com tráfego pesado. Bem, nossa chegada foi triunfal... apesar de estarmos dispostos, nossos pés e canelas doíam...kkkkkkkk
Fizemos uma visita ao Mangal das Garças, indo de ônibus urbano, desembarcamos bem próximo. É um parque construído numa área costeira do Rio Guamá, afluente do Guajará, no centro histórico da capital, abriga uma parte da Amazônia. O local é um parque ecológico revitalizado em 2005, ocupando uma área de 40 mil metros quadrados no entorno do Arsenal da Marinha. O ponto de partida do projeto foi a preservação de uma vegetação nativa chamada Aningal, mas o local abriga também outros pontos como o grande lago central, caminhos sinuosos, canteiros, áreas de estar e equipamentos de lazer, sendo que os lagos artificiais possuem aves pernaltas, marrecos e quelônios. Depois de um longo passeio, a dica é descansar sob as sombras que se formam nos recantos de caramanchões em madeira.
Funciona de terça a domingo, o lugar oferece passeios monitorados, das 10h às 18h, por lugares como o Museu Amazônico da Navegação (R$2), o Farol de Belém (R$2), o Viveiro das Aningas (R$2), a Reserva José Márcio Ayres (R$2) e o Orquidário. Quem preferir, pode optar pelo passaporte, que dá direito a todo o roteiro por R$6,00. Idosos e crianças não pagam. Além disso, quem passa pelo Mangal conta com os serviços da loja de artesanatos e souvenirs Armazém do Tempo (das10h às 22h) e do restaurante de cardápio internacional Manjar das Garças (domingo, terça e quarta, das 12h à 0h; de quinta a sábado, das 12h às 3h). Por fim, há quiosques de lanches rápidos e comidas típicas, como o Café do Tempo, Quiosque Pai D´Égua e Quiosque Mãe D´Água. O estacionamento possui 107 vagas e é pago. Infelizmente minha câmera estava com a bateria vazia e esqueci-me de levar a outra. Temos apenas fotos da internet para ilustrar este item. A cereja deste lugar é a alimentação das garças q acontece 3 vezes ao dia às 11h, às 15h e às 17h. Uma atendente traz uma bacia de peixes cortados em pedaços pequenos e distribui para a ave principal, o Tuiuiú, ave símbolo do pantanal, tem uma envergadura de dois metros e meio. É uma cegonha q cuida muito bem dos filhotes. Enquanto um dos pais está procurando alimento para o resto da família, o outro fica no ninho cuidando da próxima geração. Ele é o mais barulhento de todos e se não for alimentado antes causa um rebuliço no Mangal. Logo em seguida, ela alimenta as mais de 200 garças que se aproximam do lugar, sempre nos horários exatos. Essas garças estão livres e voltam ali cada dia para receber alimentação. É um espetáculo majestoso, elas pousam no telhado do Orquidário e depois dão rasante na atendente, sem avançar na bacia, somente ela retira e os peixes e os atira para as garças... Há muitos observadores q preferem chegar lá nos horários da alimentação, para assistirem a esse espetáculo.
O Jardim Botânico também é um espaço onde nos sentimos inteiramente na Floresta Amazônica. Ele está situado no bairro Campinas, considerado um dos pontos turísticos mais visitados de Belém, o Jardim Botânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves foi fundado pelo Barão de Marajó e possui um pedaço da Floresta Amazônica no centro urbano da capital paraense. O Bosque Rodrigues Alves ganhou status de Jardim Botânico em julho de 2002, com base na resolução 266 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Com a certificação, o Bosque entra na lista dos jardins brasileiros que integram a Botanic Gardens Conservation International (BGCI), rede mundial com 1.846 jardins em 148 países e mais de 4 milhões de coleções de plantas vivas. A conquista do título também facilita a captação de recursos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de projetos científicos e de educação ambiental.
Entre as coleções estão mais de 80 mil espécies de plantas vasculares, principalmente orquídeas, cactos e outras suculentas, palmeiras, bulbosas, coníferas e árvores de regiões temperadas e espécies silvestres, especialmente as que estão ameaçadas, assim como milhares de espécies cultiváveis de importância econômica e seus correspondentes silvestres, como plantas frutíferas e medicinais. Além disso, jardins botânicos têm outras coleções valiosas, como herbários (espécimes preservadas) e bancos de sementes. No Brasil, país campeão da biodiversidade mundial - são mais de 50 mil espécies de plantas e 3 mil de peixes de água doce, a maioria na Amazônia - existem 26 jardins botânicos, distribuídos em 14 estados.Voltado para público de todas as idades, o Jardim Botânico tem uma extensão de 150 mil metros quadrados, possui um viveiro de pássaros e abriga diversos animais em extinção (criando programas de preservação ambiental das espécies ameaçadas). A calçada do seu entorno é usada pela população como área de caminhada no cair das tardes, sempre bem frequentada, por todas as idades. A pista é toda iluminada, oferece condições e segurança a todos q se aventuram a trilhar seus 2.400 m diariamente.
UM POUCO DA HISTÓRIA DE BELÉM DO PARÁ:
Belém é uma capital rica em cores, cheiros e sabores, que podem ser percebidos em cada esquina; na gastronomia, nas mangas que caem, no folclore, nos sorvetes de frutas regionais...
A cidade foi fundada em 12 de janeiro de 1616, quando foi construído o Forte do Presépio, um dos lugares que você não pode deixar de visitar.
No segundo domingo de outubro acontece o Círio de Nazaré, maior procissão católica do Brasil. É um final de semana muito festivo, Belém recebe milhões de fiéis que vêm de todos os lugares do país.
Pontos Altos:
Passeio de barco pela orla no fim da tarde, Estação das Docas, Cidade Velha/Setor Histórico com seus monumentos, Ver-o-Peso (com muuuuuiiiito cuidado), viagem de barco a Macapá (ainda vou fazer), viagem de barco a Santarém (exceto no Liberty Star), Theatro da Paz, Artesanato Marajoara, Mangal das Garças, Museu Emilio Goeldi (não entramos), Jardim Botânico, Delícias típicas: camarão seco, peixes de água doce, tacacá, tucupi, ervas, temperos, molhos essências e artesanato.
Embarcaríamos no Liberty Star dia 16/jan às 16h num deck situado no Rio Guamá, afluente do Guajará, distante do centro, de Belém a Santarém. Chegamos de táxi, o local era sinistro... Entramos no barco, nos identificamos e recebemos nossa chave da suíte 21 (R$ 300,00/pessoa) para 2 dias e meio de viagem até Santarém (PA), preço sem alimentação. Levamos água, biscoito, leite integral, refrigerante, frutas. Mesmo assim almoçamos no barco dois dias, R$ 15,00/dia/pessoa. A viagem saiu com atraso de 6h, eram 21h do dia 16/jan quando zarpamos pelo Rio Guamá, depois o Guajará rumo a Breves (Ilha de Marajó). No 2º dia uma disenteria foi fulminante para quase todos os passageiros... não sabemos a razão, mas no 3º dia ninguém almoçou, comemos frutas, biscoitos, água mineral... ECA!!!!
As paradas seguintes foram Gurupá, Almeirim, Prainha, Monte Alegre e Santarém. Chegamos 3 dias depois, dia 19/jan, após às 23h... ôôô, viagem maluca!!!
Aqui vou incluir um comentário do meu companheiro de aventuras, Lenio Fregapani, q descreve um acontecimento surreal antes do nosso desembarque (assim q ele editar).
Desembarcamos em Santarém e fomos direto para o Hotel Tapajós Center (R$ 170 diária casal, com café da manhã), em frente ao Rio Tapajós. Fomos alojados num quarto que não tinha janela...pode???? Desci e falei com o rapaz da portaria. Ele me prometeu trocar e no mesmo dia fomos para outro andar, apartamento com janela, claro!!! O dia seguinte com um belo céu azul, acordamos cedinho e fomos desbravar essa importante cidade tapajoara.
Recebemos um mapa na portaria do Hotel e saímos em busca do Mercado de Peixes e o Mercado Municipal. Santarém, também chamada Pérola do Tapajós nasceu de uma antiga aldeia dos índios Tapajós, é hj a terceira maior cidade do Pará. Apesar do desenvolvimento, não perdeu os costumes e as tradições graças à localização privilegiada - na confluência dos Rios Tapajós e Amazonas.
Toda a biodiversidade da Amazônia pode ser encontrada nos arredores da cidade. São áreas de floresta tropical, igapós e cerrado, além do encontro das águas azuis do rio Tapajós com as águas barrentas do Amazonas. Os rios correm lado a lado por vários quilômetros, sem se misturar e podem ser vistos do Mirante de Santarém. Também formam belas praias e ilhotas de areias clarinhas, como a Praia Grande em Alter do Chão, cartão postal da região.
Os passeios de barco são as maneiras mais interessantes de apreciar as paisagens, sempre coloridas pelas garças, tucanos, araras, papagaios... Um dos tours mais concorridos é o q leva ao Lago Maicá, um berçário natural de peixes amazônicos, frequentado também por uma infinidade de pássaros e répteis. O local é procurado para observação de aves e animais, especialmente no inicio da manhã ou final da tarde.
Criativo e variado, o artesanato de Santarém segue as tradições da cultura tapajônica. Os belos trabalhos em cerâmica são encontrados nas lojinhas de artesanato, onde dividem a atenção com roupas e acessórios de fibras naturais. Para saborear as frutas típicas, visite o Mercado Municipal.
As paradas seguintes foram Gurupá, Almeirim, Prainha, Monte Alegre e Santarém. Chegamos 3 dias depois, dia 19/jan, após às 23h... ôôô, viagem maluca!!!
Aqui vou incluir um comentário do meu companheiro de aventuras, Lenio Fregapani, q descreve um acontecimento surreal antes do nosso desembarque (assim q ele editar).
Desembarcamos em Santarém e fomos direto para o Hotel Tapajós Center (R$ 170 diária casal, com café da manhã), em frente ao Rio Tapajós. Fomos alojados num quarto que não tinha janela...pode???? Desci e falei com o rapaz da portaria. Ele me prometeu trocar e no mesmo dia fomos para outro andar, apartamento com janela, claro!!! O dia seguinte com um belo céu azul, acordamos cedinho e fomos desbravar essa importante cidade tapajoara.
Recebemos um mapa na portaria do Hotel e saímos em busca do Mercado de Peixes e o Mercado Municipal. Santarém, também chamada Pérola do Tapajós nasceu de uma antiga aldeia dos índios Tapajós, é hj a terceira maior cidade do Pará. Apesar do desenvolvimento, não perdeu os costumes e as tradições graças à localização privilegiada - na confluência dos Rios Tapajós e Amazonas.
Toda a biodiversidade da Amazônia pode ser encontrada nos arredores da cidade. São áreas de floresta tropical, igapós e cerrado, além do encontro das águas azuis do rio Tapajós com as águas barrentas do Amazonas. Os rios correm lado a lado por vários quilômetros, sem se misturar e podem ser vistos do Mirante de Santarém. Também formam belas praias e ilhotas de areias clarinhas, como a Praia Grande em Alter do Chão, cartão postal da região.
Os passeios de barco são as maneiras mais interessantes de apreciar as paisagens, sempre coloridas pelas garças, tucanos, araras, papagaios... Um dos tours mais concorridos é o q leva ao Lago Maicá, um berçário natural de peixes amazônicos, frequentado também por uma infinidade de pássaros e répteis. O local é procurado para observação de aves e animais, especialmente no inicio da manhã ou final da tarde.
Criativo e variado, o artesanato de Santarém segue as tradições da cultura tapajônica. Os belos trabalhos em cerâmica são encontrados nas lojinhas de artesanato, onde dividem a atenção com roupas e acessórios de fibras naturais. Para saborear as frutas típicas, visite o Mercado Municipal.
Mercado Municipal: Belo visual e aroma de frutas frescas
Deixamos um dia inteiro para visitar Alter do Chão. Saímos cedo, de ônibus urbano, em 1h de viagem. O dia estava nublado, então seguimos sem preocupação com o sol. Não levamos roupa de banho porque o dia parecia emburrado. Chegamos lá e descemos umas 3 quadras da orla do rio. Ali o Tapajós era ainda mais limpo, suas águas pareciam mesmo bem azuis.O visual é um dos mais belos, de onde chegamos avistamos o outro lado, uma península com areias branquinhas, muitas catraias (barcos de madeira) q fazem a travessia, pessoas caminhando à beira do rio, barracas ao longo dessa praia de água doce. O céu estava limpando, o sol apareceu e resolvemos usar o serviço dos "catraeiros" para atravessar até a outra margem. Em 3 min estávamos lá, muito rápido, R$ 2,50/pessoa, ida e volta. A água convida, é limpa, com peixinhos e morna.Tiramos fotos e almoçamos, voltamos no final da tarde. Ali muitos catraeiros convidam aos passeios às praias próximas: Ponta das Pedras, Maracanã, Pajuçara, Juá, Carapanari, Ararirá, Ponta do Curucu e Lago Maicá.
A cidade possui várias pousadas pois anualmente, em setembro, acontece um evento: Festa do Sairé e o local chega a ter 1 milhão de pessoas. Nessa época, os 100 catraeiros são convocados para fazerem a travessia, muita gente vai das cidades vizinhas pois as pousadas não comportam todos. A Festa do Sairé acontece durante todo o mês de setembro.
Visitamos também o Zoológico de Santarém. Ele está incrustado numa reserva aberta, onde há ribeirinhos e moradores próximos. Lá é mantido um berçário para peixes-boi, onde tivemos uma aula com o veterinário responsável, também permanece em quarentena ali uma onça que foi resgatada por estar doente e vai ser devolvida à selva. O veterinário não permite visitas pois esses animais não podem estar em convivência com os humanos para não perderem suas características selvagens. Também vimos um casal de leopardos, macacos-aranha, jabutis, arara azul e tucanos, cobras sucuri, entre outros. O passeio vale a pena, infelizmente não há infra estrutura suficiente para dizer q lá é um zoológico, é mais uma reserva onde os animais são alimentados e ficam por um certo tempo para serem visitados. Fomos e voltamos de taxi, não há outro modo pra visitar em segurança.
De Santarém, voltamos a Belém para iniciar nossa volta à casa. Ainda em Belém fomos até o Jardim Botânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves, já descrito acima. Retornamos passando pelos aeroportos de Brasília e S.Paulo, antes da chegada em Curitiba. Foi um belo passeio, todos devem conhecer!!!!
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