Enquanto o Natal não chegava, eu e Lenio decidimos visitar uma das capitais sulamericanas q ele ainda não conhecia: Asunción. Eu já tinha estado lá em 1989, com a amiga Marilda, no tempo q só podíamos comprar um vídeo cassete legalizado se o trouxéssemos via aérea do exterior, quando o vlr. da cota, usd 500, permitia a compra. Fomos pra lá num final de semana, sem tempo para passear e conhecer melhor a capital. Naquela época, procuramos na Calle Palma, compramos o aparelho, ficamos num hotel simples, tiramos algumas fotos no Palácio do Governo e voltamos.
Agora pudemos passar 3 dias conhecendo e conversando com pessoas, da forma como gostamos de fazer, visitando os monumentos, coletando dados e histórias.
A viagem foi tranquila, saímos de Curitiba a Asunción de ônibus executivo da Pluma às 21h e às 6h estávamos em Foz, mais 5h de viagem até Asunción. Nas aduanas brasileira e paraguaya as pessoas descem para carimbar seus passaportes ou preencher uma declaração de entrada no país a qual deve ser devolvida na saída. Essa operação demora em torno de 1h em cada uma delas, portanto a viagem fica em 7 a 8h a mais a partir de Foz. Chegamos em Asunción às 15h30.
Como pude planejar a estadia, escolhemos ficar no Hotel Bristol, dentre tantos q nos sugeriram. Ele é 3 estrelas, mas super confortável, da mesma rede do Las Margaridas, ao lado. Caminhando apenas 100m estamos na Calle Palma e arredores, comércio e variedades. Asunción oferece lojas e shoppings bem organizados e modernas, bom atendimento mas um preço maior do q em CDE, onde a concorrência é exagerada. Tínhamos algumas encomendas da família e fomos observando como estava o cambio, os preços entre as lojas, as ofertas, as formas de pagamento mais vantajosas. Como iríamos também visitar CDE, deixamos de comprar algumas encomendas em Asunción.
A viagem foi tranquila, saímos de Curitiba a Asunción de ônibus executivo da Pluma às 21h e às 6h estávamos em Foz, mais 5h de viagem até Asunción. Nas aduanas brasileira e paraguaya as pessoas descem para carimbar seus passaportes ou preencher uma declaração de entrada no país a qual deve ser devolvida na saída. Essa operação demora em torno de 1h em cada uma delas, portanto a viagem fica em 7 a 8h a mais a partir de Foz. Chegamos em Asunción às 15h30.
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| Ponte da Amizade às 6h da manhã |
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| Casa China em CDE |
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| CDE com praças arborizadas, longe da muvuca das lojas |
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| Rodoviária em CDE |
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| Trajeto percorrido Curitiba a Asuncion |
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| Paradouro para almoço |
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| Entrada em Asuncion |
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| Terminal de Omnibus de Asunción |
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| Interior da Rodoviária muitas lojas de artesanato |
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| Balcão de Informes |
Como pude planejar a estadia, escolhemos ficar no Hotel Bristol, dentre tantos q nos sugeriram. Ele é 3 estrelas, mas super confortável, da mesma rede do Las Margaridas, ao lado. Caminhando apenas 100m estamos na Calle Palma e arredores, comércio e variedades. Asunción oferece lojas e shoppings bem organizados e modernas, bom atendimento mas um preço maior do q em CDE, onde a concorrência é exagerada. Tínhamos algumas encomendas da família e fomos observando como estava o cambio, os preços entre as lojas, as ofertas, as formas de pagamento mais vantajosas. Como iríamos também visitar CDE, deixamos de comprar algumas encomendas em Asunción.
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| Spaghetti verde com bacon, tomate seco, alcaparras, calabresa e molho alfredo. |
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| Restaurante Pastas Bellini, serviço nota 10. |
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| artesanato índio |
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| artesanato em couro |
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| Barracas na Calle Palma |
Um pouco de História:
Asunción ou melhor, Nossa Senhora Santa Maria de Assunção, hj tem quase 1,5 milhão só na capital e 2,5 milhões de habitantes na Grande Asunción, que inclui as cidades de San Lorenzo,Lambaré, Ñemby, Villa Elisa, Villa Hayes e San Antonio Luque, Clorinda, Mariano Roque Alonso (Caacupe Mi), Fernando de la Mora, limitando o município de Asunción, o Rio Paraguay. Sua superfície é de 117km2 na cidade e 1000km2 na Grande Asunción. O comercio é muito forte, especialmente o popular, localizado no Mercado Cuatro, na região central e nos três Shoppings Del Sol, Mariscal López e Villamorra. Os 6 distritos q formam a capital são os abaixo:
Os 7 Tesouros de Asunción são: O Palácio del Gobierno Palácio de los López, Panteón de los Héroes,
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| Catedral Metropolitana |
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| Palacio del Gobierno - Palácio de los López |
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| Panteon de los Heroes |
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| Interior, galeria baixa dos heróis |
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| Capela e Duomo interior |
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| Piso decorado como os mosaicos venezianos |
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| Monumento à Independência |
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| Ex Congresso Nacional -- El Cabildo |
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| Congresso Nacional Atual |
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| Teatro Municipal 1889 |
El Cabildo, Catedral Metropolitana,
Teatro Municipal Ignacio Pane, Hotel Guarani e Igreja da Santíssima Trindade. Só não visitamos esta última, ficava longe e tínhamos pouco tempo.
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| Hotel Guarani |
Além desses ainda vimos o Monumento aos Heróis, a Igreja de la Encarnación, Porto de Asuncion no Rio Paraguay, Museo da Confederación de Fútbol e o Aeroporto, ambos em Luque, Estação de Ferrocarril (desativada). Faltou conhecer o Lago de Ypacaraí q fica na cidade do mesmo nome, próxima a Asunción.
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| Igreja de la Encarnación |
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| aeroporto em LUQUE |
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| Complexo da Confederacion Sudamericana de Fútbol - Luque |
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| Museo da CSF - Luque |
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| Porto de Asuncion (Rio Paraguay) |
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| Shopping Mariscal López |
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| ônibus coletivo urbano |
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| Estação de Ferrocarril - desativada |
O Hotel Bristol, bem localizado, na Calle 15 de Agosto quase esquina com Calle Estrela, nos permitiu seguir aos vários destinos com facilidade para caminhar, ou usar os coletivos. Asunción não tem metro, ainda. Seria uma forma prática para deslocamentos e diminuiria o movimento maluco do trânsito que segue em vias de mão única para os bairros. O motorista do ônibus q nos trouxe de Luque veio falando ao celular todo o trajeto, só parava quando alguém queria descer e voltava... pensei até em bater uma foto, mas ia ser muito acintoso. O quarto possui espaço e banheiros confortáveis, ar condicionado, serviço de quarto eficaz. O café da manhã é bom, com opções de pães, frios, frutas e sucos. Não tem elevador e nosso quarto ficava no segundo piso, foi nossa única reclamação. O preço e atendimento estavam condizentes com as 3 estrelas da categoria. Esse Hotel é da mesma rede do Las Margaridas, q fica ao lado, 4 estrelas. O preço R$ 120,00/diária para casal, no Las Margaridas era R$ 450,00.
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| Hotel Bristol- Calle 15 de Agosto |
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| Sala de internet |
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| Salão de café |
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| Vista parcial do solarium do Hotel Las Margaridas |
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| piscina e vista do Hotel Las Margaridas |
FATOS SEM FOTOS
"ASUNCIÓN: UNA AGRADABLE SORPRESA" (I)
OS PLANOS
Eu e a grande companheira de viagens, a curitibana Nilda Maria combinamos visitar mais uma capital sulamericana, juntos. (Antes, Santiago, do Chile; depois, Buenos Aires).
PARAGUAY
Sabíamos que visitaríamos um País que não tem costa marinha e faz fronteira com a Bolívia, Argentina e Brasil. Está "en el corazón de sudamérica". Sua população é de 6.687.000 habitantes. Sua moeda é o "Guarani" e tem duas línguas oficiais: Espanhol e Guarani (indígena, de difícil compreensão).
A VIAGEM
Partiríamos da capital paranaense, dia 18/12/13, porém eu tinha que chegar lá. Um dia antes, toquei-me, pela Penha, via BR-116 (Caxias, Vacaria, Lages, etc...). Em 13,10 hs., estava na Estação Rodoviária de Curitiba.
Atenção ! Novidade para os Idosos: antes, as empresas de ônibus interestaduais cobravam T.E. (Taxa de Embarque) e depois, o valor do pedágio. Pois agora, não se paga mais nada disso. Gratuito é gratuito mesmo. Moleza total.
CURITIBA
Cheguei de manhã e à noite, pela Pluma, seguiríamos para Asunción. Fim de ano e aquela rodoviária borbulhava de gente (ainda estão em reformas para a Copa do Mundo). Porém já apresentou uma novidade que gostei muito: criaram portões eletrônicos, onde só passa quem vai viajar, através de código de barras que é anexado à passagem. Ficou igual aos aeroportos, só entrando na sala de embarque quem realmente, viajará. Isto evita que "descuidistas" circulem entre malas e bagagens, esperando um momento oportuno para darem o bote. Diminuiu também o número de pessoas no âmbito do Terminal, pois às vezes, uma só pessoa vai viajar, porém toda a Família vai lá e ficam até a hora da partida. Se quiserem ficar juntas, só na calçada, não lá dentro. Uma boa.
CURITIBA-ASUNCIÓN
Às 21,30 hs., num moderno ônibus, da Pluma, rumamos para o oeste paranaense, passando por Laranjeiras do Sul, Cascavel e Foz do Iguaçu (no Brasil). Da Foz até Asunción são 330 kms., passando por Minga Guazu, Caaguazu, Caacupé, (ao meio dia, parada para almoço, no "Parador de Autos La Nona" que oferece um buffet razoável e preço bom), Ypacaraí, Capiatá e finalmente, Asunción, às 15,30 hs.. Foram 18,00 hs., de viagem, mas a grande demora deve-se às paradas nas aduanas (fronteira) brasileira e paraguaia. (Basta a Carteira de Identidade).
TERRITÓRIO GUARANI
Da estação rodoviária (ao lado, tem um estádio de futebol bem ajeitadinho, bem bonitinho), da Ciudad del Este, vamos até Tape Morã, em pista dupla, depois, pista única, com retas infindáveis, com leves aclives e declives. As laterais da rodovia são bem cuidadas, com a grama aparada. Muitos campos, com e sem gado, plantações imensas de soja, também de milho. Matos de eucaliptos e capões nativos. Parece que estamos cruzando o Rio Grande do Sul, a partir de Pantano Grande, rumo a Uruguaiana.
ASUNCIÓN
Foi fundada em 1536, com população de 1.482.000 habs., com fuso horário, em relação ao Brasil, de 2 horas. Com o horário de verão, está 1 hora, somente.
O Terminal Rodoviário não é muito grande. Nosso destino era o "Hotel Bristol", situado no centro histórico. Fomos de táxi. Preço: Gs 41.000,00 (Quarenta e um mil guaranies). Calma pessoal, não ficamos sem dinheiro, pois o câmbio nos é muito favorável.
CÂMBIO
Na fronteira, trocáramos R$ 100,00 (Cem reais) por Gs 180.000,00 (Cento e oitenta mil guaranies); na rodoviária, onde tem vários guichês, só para câmbio, estava a 183.000,00 e no Centro, cambiamos a Gs 188.000,00. Fazendo uma escala: R$ 100,00=180.000,00; R$ 10,00=18.000,00 e R$ 1,00=1.800,00 guaranies. (Vamos adotar esse valor, para maior facilidade de cálculo). Então, o táxi custou R$ 22,80. Bem barato, para uma distância tão longa.
Os táxis são amarelinhos, com capotas pretas ou brancas. Quis saber o motivo. O taxista explicou que até ao nº 2.000, são capotas pretas e à medida que vão sendo substituídos, por outros mais novos, voltam com a capota branca. As pretas estão terminando, pois a rotação é muito grande de veículos, devido à facilidade de aquisição. Não importam da Argentina, nem do Brasil, pois têm muitos impostos. (Dizem que do Brasil não compram,....... roubam). O que nos levou era um Nissan novíssimo, com taxímetro, ar condicionado funcionando a mil, pois fazia muito calor, na capital paraguaia.
AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES
A frota de carros é a mais moderna de todas as cidades que já visitei. Olha que já estive em Portugal, Espanha, Itália e França. Só carros modernos: Toyota, Suzuki, Subaru, Honda, Hyundai, Daitsu, Nissan, Mercedes Benz, etc...
Trânsito intenso em todas as avenidas e ruas. O motorista tem que ter muita paciência.
Cidade com poucos edifícios altos, muitas casas velhas, algumas parecidas com as de Havana e as ruas, relativamente, limpas.
Face aos poucos edifícios, com uma casa ao lado da outra, a área ocupada é muito grande. Pode não ser muito populosa, mas é muito extensa. No Centro Histórico, as ruas são bem traçadas, com quadras "quadradas" mesmo. Isto facilita o deslocamento a pé, sem possibilidades da gente se "perder".
CAMINHADA
Deixamos as malas no hotel, um bom banho e pé na rua. Ainda, com sol alto, caminhamos por lojas, grandes galerias e também ambulantes, com suas banquinhas. São os mesmos produtos de Ciudad del Este, por um preço um pouquinho mais elevado, porém com muito mais comodidade de compras (menos gente). O povo que contatamos foi sempre gentil, prestando todas as informações necessárias.
CITY TOUR
Fomos num Centro de Informações Turísticas e ficamos sabendo que não existem estes ônibus de turismo (duplo deck), comuns em todas as capitais e grandes cidades. E, não tem, por um simples motivo: os pontos turísticos estão próximos uns dos outros, então é melhor visitá-los a pé.
O JANTAR
Anoitecia e já tínhamos quase que virado ao avesso a parte comercial da capital quando "la hambre" (fome) deu o ar da graça, em nós dois. Acreditei no "feeling" da Nilda Maria e no Paseo Carmelitas, entramos numa casa de massas (não é o meu forte, sou carnívoro): "Bellini Pasta". Eu nunca tinha visto aquele sistema de escolha de cardápio: Entra-se numa fila, onde num balcão tem umas 30 opções de "acompanhamentos" da massa. A gente pode escolher até oito (fui de palmito, salsicha, presunto, azeitona, etc...). Eles colocam tudo numa frigideira e "tacam" fogo. Quanto ao tipo da massa, as opções também são grandes. Optei por ravioli e a Nilda Maria, pela aquela massa verde. Aí, eles misturam tudo e ainda tem três opções de molho. Meus amigos ! Que gostosura ! Comemos bem e o meu, custou Gs 32.000,00 (R$ 17,80) e o da Nilda, Gs 29.000,00 (R$ 16,10).
Retornamos ao Hotel Bristol, às 22,30 hs. e me "apaguei" logo. No outro dia, a Nilda Maria disse que custou a dormir e teve que ficar quase que a noite inteira, sentada. Janta farta e gostosíssima.
O OUTRO DIA
Se na chegada, nos dedicamos às compras, no dia seguinte, seria para "conocer e desfrutar la capital guarani".
São muitas atrações.
FATOS SEM FOTOS
"ASUNCIÓN: UNA AGRADABLE SORPRESA." (II)
O RECORRIDO
Dia 20.12.2013 (6ª-feira), levantamos um pouquinho mais cedo, para conhecermos os atrativos turísticos da capital paraguaia, em seu centro histórico:
CATEDRAL DE N. SRA. DE ASUNCIÓN
Localiza-se na "Plaza Independencia". Bela construção, grande, com duas torres quadradas, onde só a da esquerda, tem relógio. Sua construção foi de 1842 até 1845 e apesar de ser antiga, está bem conservadinha. O seu interior é muito bonito, com altar luxuoso. Logo, à entrada, numa redoma de vidro, tem a imagem de "La Virgen de Lujan" (1943-1993).
CABILDO
Também na "Plaza Independencia" e consiste numa bela construção, estilo neoclássico, com um andar superior, espécie de "sobradão". Ex-Congresso Nacional e hoje, transformado em Museu que abriga exposições itinerantes (mostras temporárias). Eu e a Nilda Maria tivemos a felicidade de visitarmos "La Muestra de Pesebres Universales" (Presépios): África do Sul, Alemanha, Argentina, Costa Rica, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, França, Guatemala, Israel, Itália, México e Panamá. O interessante é que cada presépio montado, vem acompanhado com comidas típicas e frutas da ceia de Natal. Somam-se a tudo isto, peças nacionais de arte popular del Paraguay. Visita compensadora.
HOTEL GUARANI
Quebrando o ritmo de prédios antigos, noutra ponta dessa "Plaza", tem o Hotel Guarani. Prédio moderno, em forma de triângulo, sobressaindo-se pela beleza.
CONGRESO NACIONAL
Ali perto, num grande edifício, relativamente moderno, está o Congresso Nacional. Não pudemos entrar, pois não tinha sessão em andamento (era quase meio-dia).
EL PANTÉON
Duas quadras adiante, está a "Plaza de Los Héroes", muito bem cuidada, por sinal. Ao seu lado "El Pantéon de Los Héroes" - Un importante punto de referencia de la Ciudad - "Es una joya arquitetónica de gran valor artístico, cultural y patrimonial". É uma réplica paraguaia de "Les Inválides" parisiense. É o Mausoléu da Pátria, onde repousam os restos mortais do Mariscal (Marechal) Francisco Solano López, outros heróis nacionais e soldados desconhecidos.
No fronstipício do prédio, está escrita, em latim, a seguinte frase: "Fides et Patria" que significa: "Minha fé e meu País". Dois jovens militares tiram guarda desse histórico monumento. Tivemos a felicidade de assistirmos a troca de guarda. Cerimônia simples, mas sempre com aquele garbo militar. Chama a atenção da gente, como os países de língua espanhola reverenciam seus heróis. Já tinha observado isto, em Buenos Aires, na Catedral Metropolitana e no Cenotáfio.
Lembrei-me de 1963, quando faleceu o Ministro da Educação, o Dr. Brochado da Rocha e cada Arma da República enviou 8 representantes. Eu estava servindo na Base Aérea de Canoas e fui um dos escolhidos, para prestar honras fúnebres no velório, no Palácio Piratini - Porto Alegre -. Uma honra !
Dentro do recinto estão afixadas uma enormidade de placas honoríficas enviadas por governantes estrangeiros, reis e príncipes. O piso decorado com mosaicos multicoloridos, com desenhos simétricos. Bem no centro, tem um muro redondo c/abertura para o subsolo (numa galeria inferior), onde estão expostos esquifes e urnas cobertos pela Bandeira Nacional do Paraguay. Ali repousam os restos mortais do Mariscal (Marechal) Francisco Solano López, outros heróis nacionais e soldados desconhecidos. Nenhum visitante tem acesso, lá embaixo, mas da murada, estamos muito próximos.
No fundo da sala, de frente para a entrada, tem um altar, o "Oratorio de La Virgen de La Asunción, Patrona del Paraguay". Visita imperdível.
PLAZA DE LA DEMOCRACIA
No centro, da mesma, um obelisco altíssimo, reina imponente, saudando a condição democrática do País.
PALÁCIO DO GOVERNO
Prédio recuado, com belo jardim na frente. Construção parecida com a Casa Rosada, inclusive, está pintada com essa cor. Não tem o charme da "Buanarense", mas também é bem imponente. Atrás do mesmo, ergue-se uma torre quadrada, sobressaindo-se na altura, de toda a construção. Só estivemos no jardim, onde batemos fotos. É conhecido como "Palacio López".
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Bem próximo, está a "Ferrocarril Central" que está desativada, servindo como Museu. Prédio grande e característico das antigas estações de trens do Brasil.
PLAZA URUGUAYA
No perímetro da "Ciudad Vieja", existem muitas praças e a maior é a Plaza Uruguaya que é muito bem cuidada.
TEATRO MUNICIPAL
Inaugurado em 1889, denominado "Teatro Ignacio Pane" é muito grande, ocupando uma quadra inteira. Não é majestoso por fora, mas vendo fotos, seu interior é lindíssimo, com a plateia e três galerias (balcões - camarotes) superpostos.
CORREO
Nas imediações, o prédio dos "Correos Paraguayos", sempre em cada capital, construção antiga e interessante.
MERCADO CUATRO
Às 13,00 hs., pegamos um ônibus (Preço: Gs 2.000 - Dois mil guaranies - = R$ 1,10) <Lá não tem essa história de idoso não pagar ou ter desconto. Paga igual> e nos dirigimos para o famoso Mercado Cuatro. É um verdadeiro "Mercado Persa". Que confusão danada, é um labirinto. Começou com o mercado normal de frutas, verduras e outros produtos comestíveis. E, ao redor desse núcleo central, foram agregando barraquinhas com vendas de toda espécie de artigos. Foi como se atirassem uma pedra numa lagoa e a onda foi se espalhando. é norme, com um povaréu danado, com corredores estreitos e mesmo assim, passam carrinhos lotados de produtos, puxados por homens. É uma gritaria danada e em certos locais, o cheiro é insuportável. Caminhamos por mais de 1 hora, lá dentro e às 14,00 hs., tínhamos que almoçar.
O ALMOÇO
Uma Sra, com traços indígenas, nos indicou um restaurante, do outro lado da rua. Caminhamos tempo, naquele formigueiro, até vermos, novamente, a luz solar. O restaurante situa-se numa galeria. O aspecto não era dos melhores, mas ambiente de mercados públicos, nunca se espera muito. Pedimos o cardápio sugerido (indicado pela Sra.). Foi tipo "prato feito", tudo, num prato: duas coxas c/quartinho de frango e um arroz "colorido", isto é, com resquícios de alface, couve-flor, tomate, ervilha, milho, etc... A galinha estava boa, mas ao levarmos o arroz à boca, ambos devolvemos imediatamente. Arroz frio e intragável. Perguntamos se dava para esquentá-lo, o proprietário respondeu que esse arroz frio, era tradicional. A sorte que foi barato (Gs 17.000,00=R$ 9,45 - c/refri). Lembrei-me do "Tererê", aquele mate gelado que eles tomam com muito prazer. Crozis !
C.S.F.
A dupla dinâmica não se amofinou e num "omnibus de la Línea 30", rumamos para a C.S.F. (Confederación Sudamericana de Fútbol) que situa-se em Luque, outra cidade, mas emendada com Asunción. Em Luque também está localizado o "Aeropuerto Internacional Silvio Pettirossi". Bem bonitinho, externamente.
A visita à C.S.F. merece um capítulo à parte. Interessantíssimo.
O PORTO
Voltamos quase ao anoitecer e ainda deu para visitarmos o porto, perto do centro da cidade, onde barcos singram para lá e para cá, nas águas sujas da Bahia de Asunción.
O prédio é velho e muito sujo também.
A NOITE
Chegamos no hotel, banho e rua novamente. Queríamos conhecer dois shoppings que ficam bem distantes, mas aconselhável, a visita. De ônibus, com o trânsito menos intenso, em 40 minutos chegamos aos Shoppings Villamorra (no Bairro do mesmo nome) e Mariscal López (Esse, mais moderno e bem decorado para o Natal).
O JANTAR
Se o almoço foi uma "bomba", acertamos na janta. A Nilda Maria foi só de "sphiras" e eu descobri o recheio do pastel brasileiro (uma delícia), só que com massa folheada. Foi muito bom (Nessas minhas viagens, parece incrível, uma das coisas que mais sinto falta é do pastel gaúcho e não encontro em lugar nenhum).
Retornamos ao Hotel Bristol, quase à 1,30 h.. No outro dia, seria a nossa despedida e ainda tínhamos coisas para ver.
FATOS SEM FOTOS
"ASUNCIÓN: UNA AGRADABLE SORPRESA" (III)
C.S.F.
Dia 20.12.2013 (6ª-feira), após aquele almoço horroroso no "Mercado Cuatro", pegamos o "omnibus" Línea 30 e nos tocamos para Luque, cidade grudada com Asunción. São, apenas 6 kms., porém devido ao trânsito intenso, parece ser mais longe.
A Confederación Sudamericana de Fútbol (El Presidente: Dr. Nicolás Leoz - Paraguaio-) ganhou, por Lei, uma enorme área e ali construiu seu complexo arquitetônico. De um lado da Av., um edifício moderno de 8 andares, onde no pátio estão hasteadas as Bandeiras Nacionais dos 10 países que integram a Confederação. Ao lado desse edifício, um pedestal e lá encima, uma bola de futebol.
O MUSEU
Atravessando uma movimentada avenida, mais duas finíssimas construções: O "Museo del Fútbol Sudamericano" (grande mas de, somente, um pavimento) e um hotel (8 andares), da Rede Bourbon. Na saída do Museu, uma enorme bola de futebol (semelhante às do Parque de Exposições, de Esteio-RS-), com seus gomos em preto e branco.
A abertura para visitação dá-se, às 16,00 hs. e é gratuita. O Alberto, jovem guia, sabe tudo e começou a nos conduzir. Primeiramente, descemos uma rampa alcatifada (atapetada), onde na parece lateral estão as flâmulas dos clubes, país por país que já disputaram a 1ª divisão de seus campeonatos nacionais. No "paredón" do Brasil, são 130 flâmulas (triangulares) iguais, milimetricamente distribuídas, porporcionando um belo visual.
Aí, passamos para um salão, onde em paredes envidraçadas, apreciamos, seleção por seleção, diversas fotos de equipes e jogadores, porém um craque é destacado, com sua imagem, em tamanho natural: do Brasil, Pelé; da Argentina, Maradona; do Chile, Figueroa; da Colômbia, Valderrama; do Peru, Teófilo Cubillas, etc... No espaço da A.U.F. (Associação Uruguaia de Futebol) constam (réplicas dos respectivos troféus) 15 Copas América e 2 Mundiais; no da A.F.A. (Argentina): 14 Copas América e 2 Mundiais e no do Brasil: 8 Copas América e 5 Mundiais.
Existem muitas relíquias, como as 1ªs camisetas da Seleção Paraguaia e da Venezuela (tinha, até botões).
No meio de outro salão, réplicas das Copas, em redoma de vidro, com os respectivos distintivos dos clubes vencedores. Copa América, Libertadores, Sulamericana (Só o Inter que foi o 1º - 2008 - e o São Paulo, pelo Brasil), uma Copa que o Brasil nunca ganhou: a "Interamericana" que foi disputada de 1968 até 1997 (30 vezes) e a Copa do Mundo (Jules Rimet e a atual).
Enquanto isso, o guia Alberto ia perguntando e quando não sabíamos, respondia. Qual foi o único jogador que disputou 3 finais de Copa do Mundo e ganhou duas ? Fácil, Cafu. Quem foi o maior goleador da Libertadores ? O equatoriano Spencer que assinalou 100 golos, pelo Barcelona de Guaiaquil e mais 48, pelo Peñarol. Quem é o artilheiro brasileiro ? Para surpresa minha: Luizão que jogou pelo São Paulo, Palmeiras, Grêmio, etc... com 31 golos.
Noutra sala enorme, o escudo de cada país, com exemplares de moedas, papel moeda (em circulação), produtos característicos e uma TV, ao fundo, passando vídeos turísticos. Claro, no Brasil, muito carnaval.
Após visitarmos diversas salas, fomos conduzidos para dentro daquela bola de futebol, cujo interior é um auditório redondo, com tela de quase 360 graus. Som de 1ª qualidade, onde por 20 minutos, apreciamos a origem do futebol, lances da Libertadores, de Copas do Mundo, num espetáculo maravilhoso de som e imagens. Um desfile de craques do passado e da atualidade das 10 nações filiadas. A Nilda Maria que não acompanha muito o futebol, ficou encantada com a visita. Eu fiquei extasiado.
Todo o ambiente do Museu é luxuoso, bem distribuído e organizado. Ali, rola muito dinheiro. No estacionamento da Administração, só tem carros do ano e da 'Nissan", atual patrocinadora da Libertadores.
Para mim, este foi o maior e melhor museu futebolístico que já visitei. Olha que conheço o do River Plate, Boca Juniors (o can can em títulos, nas américas), o do Inter (que está entre os melhores do mundo), o Real Madrid (o maior conquistador da europa e talvez, do mundo) e o do Maracanã. Porém uma grande ressalva: não dá para comparar o museu de um clube, com seus troféus, com uma Confederação composta por 10 países, com suas histórias e suas conquistas.
Indo a Asunción, mais que uma sugestão é uma obrigação ir a Luque, visitar a séde da "Sudamericana".
AEROPUERTO
Na mesma cidade, um pouco mais adiante e na mesma "Línea 30", podemos visitar também o "Aeropuerto Sílvio Pettirossi" que por fora, é uma beleza arquitetônica.
AVENIDAS
Grandes avenidas rasgam a capital, como a San Martin, a Mariscal Francisco Solano López, a República Argentina, a España, etc...
A quantidade de carros é enorme e podemos afirmar que é o país do contraste financeiro. Enquanto muitos desfilam em Mercedes Benz, muitos moram em barraquinhas nas praças. Parece que não tem classe média: ou é rico ou é pobre.
JORNAIS
O mais importante é o "ABC Color" - (Gs 6.600,00=R$ 3,70) - todo colorido, em tabloide - "Un diario joven con fe en la Patria" - "Popular" - (Gs 3.000,00=R$ 1,70); "Ultima Hora", "Crónica", etc...
RÁDIOS
Muitas rádios em AM e FM. Mas tem uma que venho acompanhando há muito tempo, a "Rádio Monumental". Nas minhas constantes viagens à Foz do Iguaçu, a partir do oeste catarinense, já consigo "pegar" essa potente emissora. À noite, apresenta um programa que entro madrugada a dentro, ouvindo "Folclore Monumental" que consiste na apresentação de músicas paraguaias, com suas canções, guarânias, corridos, etc... Simplesmente.... monumental. De dia, é uma rádio com notícias, entrevistas e músicas atuais.
DISTÂNCIAS
Asunción de: P. Alegre, 1.158 kms. (tem ônibus direto); Curitiba, 967 kms.; Foz do Iguaçu, 330 kms., etc...
PALAVRAS INTERESSANTES
Polícia Rodoviária = Policia Caminera
Testemunha = Testigos (Não falei em testículos, viu ?)
Parada de ônibus é "Parada" mesmo.
Marechal = Mariscal
Árvore de Natal = Árbol navideño
População = población
Nascido em Asunción = Asunceno
IDIOMA GUARANI
Oficial, juntamente com o espanhol, porém imcompreensível.
Sim=hêe; não=ahániri; obrigado=aguyje; de nada=mba' eve rehe; estar sem dinheiro=sogué, etc... Crozis !
SALÁRIO MÍNIMO
É de Gs 1.658.250,00 (Hum milhão, seiscentos e cinquenta e oito mil, duzentos e cinquenta guaranies) = R$ 921,25 (maior do que o do Brasil).
SÁBADO - 21.12.2013
Partiríamos para a Ciudad del Este, às 13,00 hs., mas ainda visitamos a "Catedral de La Encarnación" (Parroquia de La Encarnación), situada no ponto mais alto da cidade. Ela é imponente, no alto daquela colina e está meio detonada externamente, pois é de tijolos à vista, porém em seu interior, está conservadinha.
Ainda subimos no terraço do "Hotel Las Margaritas", ao lado do Bristol que é do mesmo grupo. Lá do alto, 10 andares, que tem uma piscina, a visão da cidade, em todas as direções, é fantástica.
A DESPEDIDA
Pela Empresa de Transporte Boqueron S/A, às 13,00 hs., deixamos a capital paraguaia e já com uma pontinha de saudade, visualizamos uma placa, no "Terminal de Omnibus de Asunción", com os seguintes dizeres: "FELIZ VIAJE".
FOZ DO IGUAÇU
Chegamos à notinha de sábado e nos hospedamos no Hostel.
DOMINGO
Fomos à Ciudad del Este fazermos compras. Muitas lojas fechadas, mesmo em véspera de Natal, mas mesmo assim, encontramos os objetos encomendados.
Almoçamos na "Churrascaria do Gaúcho", em Foz do Iguaçu que está em nível da "Churrascaria Palhoça", em Tabaí - RS - e nos preparamos para o retorno.
O IMPREVISTO
Não havia mais passagens para Porto Alegre, então, tive que ir a Curitiba e face ao grande atraso, proporcionado pela PLUMA, chegando lá, nem saí da rodoviária e na mesma empresa, voltei aos pagos.
COMPLEMENTAÇÃO
Em Coluna anterior, citei um belo estádio, ao lado da Estação Rodoviária de Ciudad del Este, mas não sabia o nome. Pois, a Nilda Maria, esta grande companheira de viagens e sempre atenta e atilada, resolveu a questão: "Estádio Antônio Oddone Sarubbi, onde o time mandante é o Club Atletico 3 de Febrero. O estádio é conhecido com "Estádio 3 de Febrero". Obrigado !
FELIZ ANO NOVO para todos os meus queridos leitores.
O texto q segue é um presente a todos nós.
Obrigada Lenio!!!!!
FATOS SEM FOTOS
"GUERRA DO PARAGUAY"
Fiquei tão encantado com Asunción que resolvi reler sobre a "Guerra do Paraguay", pois sempre considerei covardia a Argentina, o Brasil e o Uruguay fazerem um pacto, chamado de "Tríplice Aliança" e lutarem contra o pequeno e solitário "País Guarani". Repito, covardia.
A GUERRA
Foi o maior conflito armado, de toda a história da América do Sul, iniciando em 1864 e terminando em 1870.
AS CAUSAS
O Paraguay não tinha costa marinha e tentou conquistar terras que não lhe pertenciam, com o objetivo de obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata.
INÍCIO
A guerra, para o Brasil, iniciou em novembro de 1864 quando um navio brasileiro foi aprisionado no Rio Paraguay. Em dezembro, os paraguaios invadiram o Mato Grosso. No início de 1865, as tropas do Paraguay avançaram e tomaram Corrientes (ARG) que era governado por Mitre e, logo em seguida, tentaram invadir o Rio Grande do Sul. (Mexeram nos nossos pelegos. Vai ter troco.)
Em 1º de maio de 1865, Argentina, Brasil e Uruguay selaram um acordo para enfrentarem o Paraguay e ainda contaram com a ajuda da Inglaterra.
BATALHA NAVAL
Em 11.06.1865, ocorreu um dos primeiros enfrentamentos da guerra, a "Batalha do Riachuelo". A vitória brasileira foi determinante para a derrota de Solano López.
Em abril de 1866, aconteceu a invasão do Paraguay.
ASUNCIÓN
Em 1869, sob a liderança de Duque de Caxias, os militares brasileiros chegam a Asunción.
A guerra terminou em 1870, com a morte de Francisco Solano López, em Cerro Corá.
SOBRAS DE GUERRA
- Morreram 300 mil pessoas (civis e militares);
- Ao redor de 20% da população paraguaia morreu;
- A indústria paraguaia foi destruída e a economia ficou, totalmente, comprometida;
- O prejuízo financeiro para o Brasil, com os gastos do conflito, foi extremamente elevado e acabou por prejudicar a nossa economia;
- A Inglaterra que apoiou a Tríplice Aliança, aumentou sua influência na região.
MEU COMENTÁRIO
Podemos condenar o Mariscal Francisco Solano López por ter cometido essa loucura de levar o seu país quase que à destruição, entretanto, ele, para o seu povo é considerado herói nacional, tanto é que uma urna - coberta pela bandeira nacional -, com seus restos mortais, está exposta no "Panteón de Los Héroes", velada por militares, até hoje.
A tentativa de uma abertura para o litoral é louvável, pois significaria uma nova vida para o seu povo. Um país, onde para exportar seus produtos, tem que pedir "benção" a outras nações, um porto próprio é de vital importância. Considero a guerra contra a Argentina, como justa.
O ERRO
Os grandes comandantes cometem os seus erros, como o Napoleão e o Hitler que invadiram a Rússia e foram dizimados pelo "Exército Branco": o inverno.
O OLHO GRANDE
O erro do Solano López foi querer invadir o Mato Grosso e depois o Rio Grande do Sul. Não seriam conquistas vitais para os seus patrícios, mas ambição desmedida, para aumento de seu território.
Tenho a impressão que se tivessem lutado, somente, contra a Argentina, obteriam seu objetivo, pois na época que eclodiu a guerra, o Paraguay era muito poderoso.
Olho grande cria................ remela. Deu-se mal.
A PREOCUPAÇÃO
Uma vizinha minha acompanhando a narrativa, ficou muito preocupada e perguntou-me, com lágrimas nos olhos:-"Se o Solano López tivesse conquistado o Rio Grande do Sul, o que aconteceria conosco ?" Respondi:-"Muito simples, estaríamos hablando o espanhol ou o guarani." Atualmente, não estaríamos dando "bom dia", mas "buenos dias" ou "mba' éichapa nde koe", nem "obrigado", mas sim, "gracias" e "aguyje". Gracinha !
REMINISCÊNCIAS
Eu era pequeno e recordo quando chegou para a minha Vó Felisbina, a 1ª pensão, em virtude do seu pai ter lutado na "Guerra do Paraguay". Foi uma festa lá em casa e esse dinheirinho ela recebia, com orgulho, pela bravura do seu progenitor.
RESCALDO FINAL
Nessa minha 1ª visita a Asunción (A Nilda Maria já tinha ido antes), deixei de conhecer 3 pontos turísticos:
1 - "Estádio Defensores del Chaco";
2 - "Iglesia Santíssima Trinidad" (por fotos, é muito bonita);
3 - "O Lago Azul de Ypacaraí" que situa-se no município do mesmo nome, porém fica mais próximo da cidade de San Bernardino (48 kms.).
O SUCESSO
Confabulando com a excelente companheira de viagens, a curitibana Nilda Maria, considerei esta viagem, como plena de êxito. Se não, vejamos, Asunción tem 7 Tesouros: "Palácio de Los López", "Pantéon de Los Héroes", "Cabildo", "Catedral Metropolitana", "Hotel Guarani", "Teatro Municipal" e "Iglesia Santíssima Trinidad". Destes 7, somente o último que não visitamos. Ainda fomos a muitos outros lugares, como a Confederación Sudamericana de Fútbol que tornaram nossa visita muito proveitosa e agradável. Sem querer, acertamos jantar na "Bellini" - Pasta como usted le gusta ! - que é a melhor casa de massas da capital guarani. Ah ! Falando em comer, provei as famosas "CHIPAS", comida típica guarani. São bolinhos característicos de toda a nação, sendo vendidos por ambulantes, até dentro dos ônibus. É redondo, em fomato de broa, mas tem gostinho de milho. Bom e barato.
ASUNCIÓN: RECOMENDO A QUEM PUDER IR. UM GRANDE PASSEIO. BOM PROVEITO !
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