OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!

Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.



A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.



Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.



Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.











sexta-feira, 9 de novembro de 2018

MARROCOS, EGITO, E.A.U., JORDÂNIA, ISRAEL, GRÉCIA - Jan/2019

Roteiro: Curitiba/ Rio/ Casablanca/ Cairo/ Dubai/ Khasab/ Muscat/ Fujairah/ Abu Dhabi/ Amman/ Petra/ Eilat/ Taba/ Sharm el Sheik/ Atenas/ Corinthos/ Santorini. Período: 26/dez a 30/jan. Viajantes: Nilda e Lenio. 6 países, 15 cidades. Esse foi o último roteiro de 2018 e o primeiro de 2019. A partir de Curitiba, com destino ao Rio de Janeiro com embarque perto da meia note, direto para o CAIRO - EGITO, com conexão em Casablanca-Marrocos, de 5 horas. Chegamos pela manhã, após informação de como chegar ao Centro da cidade, pegamos um trem que levou 30 min. até a estação Central. De lá, um taxista nos ofereceu seu carro e então, acertado o preço e a hora da volta partimos para um rápido tour de 1h30 a 2h. Fomos direto à Mesquita Hassan II, uma pérola, gigante, com capacidade para 25 mil fiéis, construída numa área de 20 mil metros quadrados, a terceira do mundo. É imponente, linda, beira o mar Mediterrâneo, moldando seu entorno e fazendo ser um belo cartão postal de Casablanca. Sua arquitetura marroquina impressiona pela riqueza de detalhes, cores e desenhos. O templo começou a ser construído em 1986 e finalizado em 1993, por perto de 35 mil operários. O custo dessa mega construção foi estimada em 600 milhões de euros ((3,120 bilhões de reais), com a contribuição de todas as famílias marroquinas "convidadas" a doar alguma quantia. Essa Mesquita foi construída para homenagear Mohammed V, pai de Hassan II, antigo rei de Marrocos que reinou durante 1961 a 1999. O mirante da mesquita é o mais alto do mundo com 200 m de altura, equivalente a um prédio de 50 andares. O interior da mesquita é composto por uma sala de oração, uma de ablução (purificação) que contém 40 fontes de mármore para lavagem dos pés, mãos dos muçulmanos, banhos, uma escola corânica, uma biblioteca e um museu. O interior da mesquita encontramos um extenso pátio feito de mármore e fontes decoradas com mosaicos e azulejos. Durante os horários das orações os tours se encerram e uma sirene é tocada na mesquita. Uma multidão de muçulmanos chega aos poucos e entram para ouvir o alcorão, enquanto os visitantes se afastam. Fizemos algumas fotos e seguimos de carro para visitar a região beira mar e ver a Mesquita de longe, na praia livre. Algumas partes da região onde tem praia os comerciantes tomam conta e só pode ser visitada se pagar uma tx para o espaço q fica na frente da sua barraca, algo inusitado pra nós!!! Fizemos um tour pelos bairros mais elegantes, passamos no Rick Café, voltamos para a estação Central em direção ao aeroporto. Nosso destino: Cairo-Egito. Partimos de Casablanca e em 4 h de viagem descemos no Aeroporto Internacional do Cairo, eram 4h da manhã e nosso guia nos esperava. Foi a primeira vez q tive o nome numa placa e alguém me esperando... muito chique!!!! O guia nos recebeu, nos acompanhou na retirada do visto de entrada, seguimos para a van e para o Hotel. Visto 25 usd/pessoa. Chegamos no Hotel Guardian Guest House e corri pra janela pois o recepcionista disse q dali daria pra ver as pirâmides. Na verdade só vi uma sombra mas pude perceber seus contornos..., emocionante!!! No dia seguinte, acordamos quase às 15h, o fuso pegou pesado. Resolvemos caminhar pelos arredores, saímos do Hotel e tentamos entrar no parque das Pirâmides, mas já eram quase 16h e o parque estava fechando. Muitas pessoas nas calçadas, camelos, comerciantes, turistas, carros, aglomeração na saída do parque. Estávamos em Gizé, cidade ligada ao Cairo, mas é outro município. Dali escapamos do movimento e fomos numa loja ver umas lembrancinhas... Comemos um kofta (não é kafta!!) e voltamos ao Hotel para assistir ao espetáculo das luzes nas PirÂmides, que realmente é imperdível!!!!! Nós vimos do terraço, bem tranquilo. O proposto para o dia seguinte era visitar o Parque das Pirâmides ou Museu do Cairo. Acordamos cedo e partimos para as majestosas Pirâmides de pertinho. Entrada 160 EGP, ou R$ 40,00. Na chegada vários carroceiros oferecem o passeio, mas há cavalos, camelos também. Resolvemos pegar uma carroça só pra ida... pois tem uma grande subida. O rapaz nos levou, parou pra fotos e nos deixou lá. Viemos parando e tirando algumas fotos, foi muito interessante, me encantei com tudo. As pedras são gigantes, impossível construir aquilo tudo com mãos humanas, pensando nas condições da época... impressionante!!!! Na verdade, saímos do Parque quase na hora de fechar, pois o passeio nos tomou quase o dia todo, em dezembro anoitece perto das 17h30 e a temperatura cai por ser região desértica. Estávamos meio lesados pelo fuso, fizemos um lanche e voltamos logo pro Hotel. Deixamos o Museu do Cairo para o dia seguinte bem cedinho. Saímos após o café da manhã. O rapaz do Hotel nos ajudou a chamar um Uber e lá fomos nós. É um trajeto de quase 1h, muito trânsito e pedestres atravessando em meio aos carros buzinando... Chegamos à praça Tahrir, o motorista parou perto da calçada e nos deu o preço... 600 EGP. Aí eu olhei para meu amigo Lenio e estranhei pois o rapaz do Hotel nos deu o preço do Uber como 79 EGP. Eu respondi q não era aquele preço, mas talvez 80 EGP; o motorista travou as portas e disse: estou sem internet e o preço é esse 600 EGP... Percebi q estávamos sendo assaltados, então pedi ao Lenio q visse quanto tinha em EGP e eu tinha 250, juntamos 550 EGP, o motorista aceitou e desbloqueou as portas. Saímos meio assustados, porém aliviados por estarmos bem. O motorista partiu. Respiramos e entramos no Museu, pagamos os ingressos e enfim, fomos aproveitar a visita. O Museu é realmente entulhado de relíquias, estátuas, tumbas, cofres em ouro, objetos de adorno, paredes desenhadas, pedras e construções cobertas de cobre, ouro, betume, entre outros. Há uma parte exclusiva para Tutancamon, mas é pago à parte e o Lenio não se interessou, apesar de estar decidido a visitar tudo q pertencia a esse antigo Faraó. Ao voltarmos ao Hotel pegamos um taxi comum q nos cobrou 250 EGP. No Hotel comentei com o recepcionista sobre o preço cobrado no Aplicativo e ele começou a telefonar para alguns amigos pra saber se podiam nos ajudar. Em meia hora, tinha umas 10 pessoas à nossa volta tentando resolver... eu não sabia onde olhar. O gerente do Hotel nos recomendou ir à Polícia do Turista, próximo dali. Ele chamou um taxi e pediu ao motorista nos acompanhar até a Delegacia pra fazermos um Boletim. Eu não aceitei de imediato a ideia e pensei até em ter q pagar mais 600 EGP na Delegacia ao contar a história. Estava assustada mas assenti. Ao chegarmos lá não havia vaga pra estacionar e um carro sobre a calçada, em frente a esse carro um único espaço disponível. O motorista saiu do carro e perguntou se podia estacionar ali. O rapaz saiu de dentro do seu carro e veio até nós, pois viu q éramos dois turistas. Ele perguntou o q houve e porque queríamos ir à Delegacia. Eu expliquei, então nos convidou a entrar na sua loja, ali ao lado e tomarmos um chá enquanto ele tentava nos ajudar. Concordamos e lá entramos os 3 com o rapaz. Ele nos serviu um chá enquanto nos falou q ele conhecia uma pessoa q trabalhava no Uber e poderia conseguir o telefone do motorista. Passou logo a internet pro meu celular e anotou a placa, nome e modelo do carro no app do Uber. Com essas informações ele informou ao seu amigo. Conversamos mais um pouco e ele nos sugeriu não ir até a Delegacia, pois lá só iriamos fazer um B.O. sem ter o dinheiro de volta. Afinal, acreditamos nele, pois já tínhamos perdido boa parte do nosso dinheiro. Em meio a uma conversa mais longa, nos perguntou se tínhamos ido à Saqquara e q ele fazia tours particulares, se precisássemos ele nos acompanharia. Gostamos da sugestão e combinamos pro dia seguinte, porém antes iríamos passar no escritório do Uber pra falar com seu amigo. Na manhã seguinte, ele nos pegou no Hotel e nos levou a Saqqara, Dashur e Memphis. Voltamos perto das 17h e nesse momento ele recebeu um telefonema dizendo q o nr. do telefone do motorista estava disponível. O rapaz logo ligou e marcou com o assaltante q deveria ir na sua loja pra fazer uma corrida, às 18h30. Chegamos um pouco antes na loja, entramos e ficamos esperando. Logo chegou o motorista e entrou na salinha. Ficou bem desconcertado ao nos ver, cumprimentou e se sentou. O Sr. Alaa, dono da loja, conversou com ele e deu um ultimato: "devolve o valor para os turistas, senão levaremos vc até a Delegacia aqui do lado". O motorista abriu sua carteira mas só tinha 250 EGP, q foram entregues ao Alaa, porém junto com o dinheiro, o Alaa pegou também seu celular e disse: bem, vou ficar com seu celular, tirou do seu bolso 300 EGP e me devolveu enfim o total de 550 EGP. Falou q lhe dava 30 min para q ele devolvesse a ele os 300 EGP ou ficaria com seu celular para q seus filhos brincassem... O motorista saiu sem se despedir...rapidamente!!! Eu e o Lenio ficamos extasiados com a ação... em menos de 24h estávamos com o dinheiro de volta. Conversamos q no dia seguinte iríamos a Alexandria com o Alaa. Saímos cedo, viajamos 180 km, passeamos visitando o Castelo Qatbay, a Praia em Alexandria, as vias largas, a parte mais antiga, o Forum Romano, as antigas Livrarias, finalizando com um piquenique em pleno Mediterrâneo, comendo frutos do mar, foi maravilhoso!!!! Voltamos de Alexandria e combinamos q no dia seguinte poderíamos ir na Citadela, no Khan Khalili e no Bairro Copta. Tiramos muitas fotos na visita a Alexandria q foram sendo enviadas pelo Alaa por algum tempo. No dia seguinte pela manhã estávamos conhecendo esses outros lugares, era dia 01/jan/2019, fomos até o Khan El Khalili, Mercado central do Cairo, onde muitas pessoas caminhavam, parecia um festival, mas era mesmo... nunca vi tanta gente num só lugar!!!! Eles comemoram o aniversário do filho do Rei e precisam comprar algo... vi de tudo à venda nas ruas e dentro do famoso mercado. Demos uma pequena caminhada e voltamos ao Hotel. Arrumamos nossas malas e no dia seguinte rumo a Dubai. DUBAI:Voamos Emirates, um luxo!!!! Chegamos à noite e fomos direto ao Hotel IBIS, perto do porto.Descansamos e no dia seguinte fomos dar um rolé. Saímos do Hotel esperando pegar o ônibus de turismo mas não encontramos o ponto, então fomos dar uma caminhada perto. Encontramos uma loja de artigos pra casa, entramos e encontrei um tapete bem barato. Depois conseguimos encontrar o ponto do ônibus e lá fomos nós. Passamos por umas avenidas bem largas, com flores e vimos que eles instalam mangueiras por baixo da areia e ali nascem as flores, os jardins são muito lindos e bem cuidados. Passamos por vários Shoppings, mas queríamos ir até o Dubai Shopping, que fica embaixo do Burj Khalifa (prédio mais alto do mundo). Bem descemos e caminhamos feito dois camelos pq é muito grande, a gente se perde lá dentro!!! Vimos onde o pessoal assiste a dança das águas, à noite e voltamos lá pra apreciar. Deppois pegamos u metro e voltamos ao Hotel. No dia seguinte saímos cedo pra irmos até o lado da velha Dubai. Caminhamos bastante e encontramos os barquinhos pra passar do outro lado, por 1 dinar (bem baratinho). O passeio foi bem curioso. Saltamos numa feira com artigos e souvenirs...De lá partimos para o Dubai Mall para subirmos no 123º andar. Foi uma aventura muito legal. A vista lá de cima parece um filme, sensacional!!!Tem uma loja de artigos como torres de vários tamanhos e vimos q fizemos uma boa compra na Old Dubai, a mesma Torre por 10 dinar quando ali estava por 55 dinar... De lá voltamos ao Hotel e no dia seguinte finalizamos o passeio do citytour, indo até a Ilha das Palmeiras, visitamos o Hotel Atlantis e passamos nos bairros de Jumeirah Beach, Mesquitas e no El Arab. Na volta descemos e ficamos um pouco na praia, tiramos fotos pra registrar e cansados, exaustos volatamos ao Hotel. No dia seguinte iríamos embarcar. CRUZEIRO:Bem cedo após o café da manhã saímos do Hotel para o Porto. Chegamos e embarcamos. Tinha outros navios no pier. Iríamos ficar 7 dias navegando até Oman, aportamos em Muscat, descemos visitamos a Sultan Qaboos Grand Mosque, com o ônibus do navio, visitamos Khasab, onde fizemos um passeio de barco muito diferente, vimos formações rochosas e golfinhos. Paramos e descemos também em Fujairah (EAU), onde apenas andamos pelo centro da cidade vendo lojinhas e comercio local. O próximo porto foi Abu Dhabi, onde com o ônibus do navio fomos té a Mesquita maravilhosa, imensa, Sheik Zayed Grand Mosque a maior mesquita dos Emirados. Passeamos pelo Centro, tiramos muitas fotos e ainda fizemos um passeio turistico até o Hotel Atlantis em Abu Dhabi. Não fomos até a Fábrica da Ferrari pq era longe e ainda o ingresso muito caro!!! Amanhecemos em Dubai, de lá fomos direto ao ponto de encontro pegar um ônibus até Abu Dhabi pra pegar o avião até Amman.Fomos de Ethiopian Air Lines. AMANN: Chegamos em Amman, pagamos o visto 40 us!!! Super caro!!!! Enfim, chegamos ao hotel e conversamos com a recepção para conseguirmos um transfer (Sr. Rogerio), que fez um citytour na cidade e nos levou até o Mar Morto no dia seguinte. Além disso ainda fomos até o Monte Nebo, Massaba e no dia seguinte até Jeddah ao norte do país. No dia seguinte o mesmo transfer nos levou a Petra, pois ir de ônibus nos sairia mais em conta mas teríamos que levanter bem cedo, irmos à parada e coamprar o bilhete ao chegar lá, podíamos não encontrar mais passagem. Bem, parece q isso é fácil, mas não nos arriscamos. Foi muito bom termos o transfer até Petra. Em 3 h de viagem estávamos lá. PETRA:Fizemos o check in, o hotel era 2 estrelas, bem simples, mas tinha uma boa cama e um banheiro decente. Sem luxo, somente o necessário.No dia seguinte perguntamos como chegaríamos ao Parque de Petra. Um taxi nos levou mas era perto, sem problema. Na volta, pegamos outro taxi, foi barato e prático. Passamos o dia lá andando, fotografando mas não vimos tudo. No 3º dia voltamos para finalizar o passeio. Subimos quase 1000 degraus até o Monastério, mas chegamos e registramos!!! Petra tem uma história incrível, já foi um grande centro de comérico até que um terremoto desviou o rio que alimentava a cidade e todos saíram de lá... A cidade é feita escavada nas rochas, muito curiosa. Hoje os Bedúinos habitam lá, são povos nômades que se adaptam em lugares de poucos recursos.Tem um espetáculo em Petra que à noite, após às 7h os visitantes entram e assistem ao espetáculo de velas acesas em frente à construção do Tesouro. Não fomos lá pois estávamos muito cansados... Foi lá que andei pela primeira vez em um camelo, então ficará na minha história das aventuras e paixões!!!Petra está a 900 m de altitude, mas tem elevações de até 1.164m acima do nível do mar. A UNESCO a descreveu como "uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem". Petra foi nomeada entre uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007 e também foi escolhido pela revista Smithsonian como um dos "28 lugares para ver antes de morrer". Antes de saírmos de Petra vimos que na noite anterior tinha nevado. EILAT:No dia seguinte estava muito frio. Conversamos com um motorista indicado pelo hotel para nos levar até Aqaba (divisa com Israel, ao sul), dali de Petra são mais 2h, passando pelo Wadi Musa (Deserto de Moisés). Paisagem inóspita, bem diferente, sem montanhas e algumas vezes muito montanhosa. Estrada em linha reta, dia limpo, mas frio. Chegamos em Aqaba, mas não paramos, o motorista nos deixou na fronteira com Israel. Pagamos a tx, fizemos a vistoria e passamos.A atendente era brasileira e comentou que se tivéssemos mais 1 ou 2 dias valia a pena ir até Jerusalém (mais 3h de viagem). Tudo é muito diferente do que vimos na Jordânia, houve um suspiro pois a paisagem muda bruscamente. Ali na parte de Israel, tudo muito limpo, florido, com um colorido agradável. Estávamos em Eilat, ao sul, banhada pelo Mar Vermelho. Pegamos um taxi até o Hotel, deixamos as malas e fomos dar uma caminhada. Vimos um mercado, entramos, compramos um lanche para a volta e fomos até a praia, eu queria me banhar no Mar Vermelho!!!! A água estava fria, mas resisti!!! Estava tarde e o vento não permitia que ficasse muito tempo. Voltamos caminhando, chegamos ao hotel, fizemos o lanche e descansamos.No dia seguinte iríamos ao Aquário de Eilat. Após o café da manhã, pegamos umônibus e lá fomos nós. O Aquário é realmente impressionante. Foi construído no meio do Mar Vermelho, então descemos por escadas e vimos muito scorais, peixes divresos, plants no seu ambiente. O Aquário é literalmente embaixo do mar... Na volta, de ônibus, descemos perto de um grande shopping mas caminhamos até uma praça pra ver um espetáculo musical, que já tinha acabado... Vimos que alguns cartazes informavam que o wifi é free em Israel!!!VIVA!!!!! Voltamos ao Hotel, fizemos um lanche e desmaiamos!!! No dia seguinte passaríamos a fronteira para voltar ao Egito. Pegamos o mesmo ônibus que passava no Aquário e então chegamos à fronteira. Passamos, pagamos uma tx, mas é preciso comentar que se vc for até o Cairo pra voltar ao seu país, é necessário pagar outro visto de entrada no Egito no Consulado do Egito em Eilat, pois o anterior já foi dado baixa. Caso vc não vá ao Cairo, apenas quer passar e voltará à Israel paga penas uma tx. Bem, nós não fomos ao Consulado pegar o visto e então um agente chamou um funcionário do Consulado do Egito para nos atender ali, porém, cobrou pelo atendimento em horário extra. Pagamos os 25us do novo visto mais 25us de cada um pelo serviço... EGITO NOVAMENTE: Agora estávamos na região de TABA. Porém queríamos ir a Sharm El Sheikh, seriam mais 2 h de viagem.Pegamos uma van, depois de algumas discussões sobre preços. Chegamos em Sharm El Sheikh quase de madrugada...Tudo bem, estávamos salvos pois chegamos no Marriot em Sharm!!!! Que hotel lindo, muito chique!!! Só queria um banho e esticar na cama!!!A diária era completa, tinha um parque muito bonito, 3 refeições, acomodações luxuosas, mordomo, música ambiente...e praia!!! No dia seguinte fui perguntar como eu faria pra ir ao Monte Sinai. Disseram-me que naquele dia nem no seguinte tería algum grupo pra lá e que o Monastério de Santa Catarina estava Fechado. Eunão sabia disso, fiquei muito triste pois minha intenção era essa... enfim!!! No dia seguinte após o café da manh´~a fomos à praia, depois vimos um barco que fazia passeio mostrando os corais com barco em fundo de vidro e fomos conferir... À tarde eu queria conhecer a cidade e pegamos uma condução até o centro. A Mesquita de lá é linda, muito diferente. Um vendedor disse q no dia seguinte ele nos levaria lá dentro. Voltamos pra visitar. Recomendo!!! No Hotel o rapaz da recepção comentou que nossa reserva era pro Hotel mais simples, mas como eles tinham vaga nos receberam lá assim mesmo, foi ótimo!!! Dia seguinte fomos para o aeroporto com destino ao Cairo. O Lenio seguiria para Tóquio, via Moscou e eu iria para Atenas, Santorini e voltaria ao Brasil... porém... nos dias que estive em Sharm resolvi ouvir algumas informações q recebi de uma senhora sobre o clima na Grécia em janeiro e percebi q eu estaria sozinha, sem condições de passear pq logo em Santorini ventava muito nessa época além de muitos lugares estarem fechados. Na minha cabeça, desisti na hora!!! Cancelei as reservas de hotel, umas eu perdi, perdi a reserva dos voos, do barco... enfim, resolvi voltar ao Brasil. Não antecipei a reserva da volta, então teria q ficar no Cairo 2 noites ainda...O q eu fiz? Fiquei no aeroporto no primeiro dia e no segundo peguei um Hotel com transfer... Deu tudo certo. Fiz a reserva desse hotel no próprio Hotel Marriot que tinha um balcão de turismo. GRÉCIA:Não foi desta vez!!!!! Quem sabe no verão... deles!!!! FOI UMA DAS VIAGENS MAIS FANTÁSTICAS QUE JÁ FIZEMOS!!!!

domingo, 15 de julho de 2018

VISITANDO CARAMBEÍ- UM PEDACINHO DA HOLANDA AQUI NO PARANÁ- Julho/2018

    Sábado, dia 14 de julho de 2018. O Dennis acordou cedo e esperamos a Liz passar aqui nos pegar, depois pegamos a Marianne e lá fomos nós!!!. O gps acusava demora na BR 277 de 3h, para um trecho q faríamos em menos de 2h. Resolvemos obedecê-lo e pegamos outra estrada. Saímos pela BR 376 rumo a Araucária, depois PR 476 e seguida PR 427 até voltarmos a BR 277 até Palmeira, de onde seguimos pela PR 121 a Ponta Grossa e finalmente, Carambeí, antiga Carambehí. (Rio de Tartarugas).
     A cidade de Carambeí fica a 24 km de Ponta Grossa e assim q adentramos no município parecia q tínhamos sido transportados para outro país: ruas limpas, casas bem conservadas, jardins floridos, monumentos em algumas casas, poucas pessoas nas ruas, uma Delegacia de Polícia fechada (não deve ter assaltantes ou roubos)... um espetáculo!!!
     Chegamos às 13h45 no Parque. O Restaurante Koffiehuis ainda recebia turistas (graças a Deus!!). O almoço estava muito bom, o ingrediente fome fez tudo ficar maravilhoso!!! Ao chegar verificamos q o ambiente da cidade ali ficava mais evidente. Os jardins tão bem conservados, aparados, muitas flores, caminhos definidos... ninguém ousava sair da calçadinha q norteava o caminho. O dia estava especialmente lindo, céu de brigadeiro, calorzinho de inverno.
     Alguns mosquitos foram nos recepcionar, só eu não recebi nenhuma amostra. No restaurante nos deram citronela para afugentá-los.
   Após o farto almoço visitamos a Casa da Memória, um Museu preparado com carinho pelo restaurante, com vários objetos doados pelos moradores, uma escolinha com carteiras para duplas de alunos (eu estudei numa dessas), uma máquina antiga de lavar roupas, tipo a Mueller (lembram-se?), feita num baú, usava manivelas para bater a roupa, porém torcer, era no muque mesmo!!!! Depois fomos visitar o parque. Custo: R$ 16,00, para crianças e seniors: free. 
    O Parque do Imigrante é um local construído em 100 mil metros quadrados, em parceria com a Batavo Cooperativa Agroindustrial, com temáticas que abrangem a vida social, familiar, retratando a cultura e história da imigração holandesa no Paraná, considerado o maior museu histórico a céu aberto do Brasil.
     Há ainda para visitação o centro Cultural Castrolanda, q fica no município de Castro, aberto de sexta a domingo e feriados das 13h às 18h.
     Em nossa caminhada nas alas museais passamos pela ponte pênsil, Estação Ferroviária, Igreja, marcenaria, estátuas da Família Imigrante, escola, banheiros da época, uma rua de casinhas, lago, Moinho, entre outros. Todos com móveis e decoração pertinentes.
     Voltamos ao Restaurante para provar as tortinhas, o empadão e seguimos viagem pra Curitiba. Nossa volta foi tranquila mas demorada pois as obras ainda estavam atrasando o fluxo dos automóveis. Recomendamos!!!!




sábado, 3 de março de 2018

MSC MAGNÍFICA - CARNAVAL 2018, Argentina e Uruguay.

Meu 15º Cruzeiro, desta vez em águas sul americanas, pelo Oceano Atlântico, visitando Argentina e Uruguay, destinos mais que maravilhosos, cada um com suas belezas.
Estávamos num grupo de 3 amigas: Lygia Nery (debutando em cruzeiros), Margareth Ribeiro (2º cruzeiro) e eu. Em Buenos Aires, o Lenio foi nos encontrar para irmos ao Cátulo, show de Tango. Somou-se ao grupo o adorável casal Adroaldo e Liane, cunhada e concunhado do Lenio.
Foi esse o ponto culminante do nosso passeio fora do navio MSC Magnífica, porém, muitas outras novidades experimentamos durante as 7 noites de cruzeiro.
Minhas impressões:
O embarque em Santos foi rápido, deixamos as malas já com as etiquetas e nos encaminhamos para o check in. Passar nas esteiras foi meio demorado pois a rapidez do check in  afunilou na passagem dos objetos pessoais de somente duas esteiras e os passageiros eram obrigados a retirarem bebidas e comidas q traziam em suas bolsas. Nós não tínhamos nada disso, mas respeitamos a fila...
Assim q fomos liberadas fizemos algumas fotos e em seguida entramos no navio. Nossa cabine era no 12º deck. Nunca tinha ficado em um andar tão alto. Logo abaixo das piscinas e do restaurante do café da manhã, o q foi excelente!!!!
Subimos até o 13º deck para o almoço. Bem alimentadas resolvemos ir até a cabine ver o que nos reservava. Facilmente encontramos a cabine q ficava no lado ímpar (12569), pegamos nossos cartões pessoais q serviriam de chave e de dinheiro durante o cruzeiro, tiramos mais fotos e saímos para dar um rolé. Aquela tarde teríamos o treinamento de segurança, mas resolvemos "cabular". Subimos no 14º deck, para ver a saída do navio do porto, o trajeto, os apitos costumeiros e a música q tocava para todos dançarem. O navio parecia lotado mesmo!!!!
A Lygia estava encantada com o que via, acho q nem ela mesmo tinha imaginado tudo aquilo. A Margareth já estava ambientada, mas queria descobrir sozinha tudo!!! Muitas vezes a perdemos durante nossas caminhadas pelo navio... a Lygia sempre perguntava: Cadê a Margareth??? Ela estava agora mesmo aqui!!! Rimos bastante com isso. Logo em seguida voltávamos pra cabine e ela aparecia.
Todas as noites tivemos jantares especiais, shows lindos, a noite do Comandante, a noite Branca no deck das piscinas, feirinha de produtos, aulas de danças, karaokê, brincadeiras, ginástica, entre outros... 
Descemos em Punta del Este após o meio dia, tivemos pouco tempo para passearmos. Contratamos um taxista por 45usd, quando os demais motoristas queriam 20 usd por pesso. O taxista em 1,30 hora fez um tour nos levando nos principais pontos: ao descermos vimos o Casino próximo ao pier onde descemos, dali seguimos ao Clube de Iatismo com barcos ancorados, o Farol, Catedral de Maldonado, La Barra, Playa Mansa, Playa Brava onde tem Las Manos de Punta del Este, Playa de los Ingleses onde tem uma enorme bandeira, Peatonal Sarandi cheia de Palmeiras, Feira de Artesanias. A cidade é bonita, com ruas largas, construções ajardinadas, revelando que são de alto nível econômico. Tiramos algumas fotos,e voltamos para o navio pois ele ficou ancorado longe do pier, os passageiros eram levados à terra de catamarã. 
Em Buenos Aires, chegamos bem cedo, pudemos aproveitar o dia todo caminhando pela Plaza San Martin cassistimos à troca de guarda do Monumento aos mortos nas Guerras das Malvinas, Calle Florida, Casa Rosada, Catedral, andamos de metro, entramos no Teatro Colón, vimos o Obelisco, andamos de ônibus e à noite fomos ao Show de Tango Cátulo, onde já estivemos ano passado. Eles servem um jantar com entrada, prato principal e sobremesa, acompanhado com vinho e depois o show com um conjunto musical maravilhoso, cantores e dançarinos excelentes. Recomendo comprar Alfajores de doce de leite ou de chocolate, uma delícia!!!!
No dia seguinte descemos do navio e fomos dar mais um giro, até o Estadio Boca,  o Caminito e lojas de artesanato, as duas Estações Ferroviárias ao melhor estilo europeu, a Rodoviária e voltamos ao Porto.
No próximo dia amanheceríamos em Montevideo. Seria uma visita curta pois às 14h o navio zarparia. Fomos a todos os lugares possíveis: ao letreiro Montevideo em Pocitos, na Plaza Independência, na Av. 9 Julio, andamos de ônibus, Mercado do Porto, lojas de artesanatos próximas, mercadinho pra comprar Medio y Medio (vinho com champanhe) delicioso. Voltamos ao navio mas antes fizemos uma ligação para a Lady pois era o aniversário de 81 anos dela. Há 11 anos estávamos ali mesmo comemorando seus 70 anos. Foi uma bela lembrança.
Teríamos um dia de navegação e finalmente chegaríamos em Santos para o desembarque. Naquela noite antes do desembarque colocamos as malas pra fora da cabine e as pegaríamos somente no desembarque. Quando descemos, às 11h, vi q a minha mala estava destruída... duas rodinhas quebradas, fiz um boletim de ocorrência e vamos ver no q dá.
Fomos pra Rodoviária pois nosso ônibus sairia às 16h. Chegamos em Curitiba às 23h, super cansadas mas bem felizes por tudo ter dado certo. Obrigada Senhor!!!!
Vou pedir para minhas amigas deixarem suas impressões sobre o cruzeiro.





PIRATUBA - SC - Águas Termais de tirar o fôlego!!!! Fev/2018

Piratuba é um destino bem comum aos gaúchos e catarinenses. Alguns paranaenses já ouviram falar, como eu, mas nunca visitaram.
O Sesc Pr, setor de Turismo promove o passeio com ônibus semi leito, hotel e refeições, sistema pensão completa, parcelado em até 12 meses, tanto para comerciários como para não comerciários. Desta vez saímos às 23h  do dia...de Curitiba e amanhecemos em Treze Tílias (Tirol Brasileiro). Tirol é uma região da Áustria, próximo a Innsbruck, de onde, na época da II Guerra vieram imigrantes para se fixaram na região da serra catarinense, quase na divisa com o Rio Grande do Sul.
Do site www.trezetilias.com.br um pouco da história:

Treze Tílias


Treze Tílias foi fundada no dia 13 de outubro de 1933 pelo ex-ministro da agricultura da Áustria Andreas Thaler em um momento aquele país buscava soluções para minimizar o sofrimento de sua população que estava em meio a uma crise generalizada.

A imigração aconteceu principalmente entre os anos de 1933 e 1937, com pessoas vindas em sua maioria dos estados do Tirol, Vorarlberg e Alta Áustria (Oberösterreich). A colônia recebeu também pessoas de outros estados da Áustria e ainda austríacos do Tirol do Sul (Südtirol), região que pertenceu a Áustria entre 1363 e 1918 e que após a 1º Guerra Mundial foi anexada ao território italiano.

A cultura sempre foi um ponto de destaque na colonização, que teve a fundação da Banda dos Tiroleses ainda no primeiro navio de imigração, a arte da escultura e o canto já presentes no primeiro natal na nova pátria e com o passar dos anos, novos grupos foram se formando com o intuito de preservar a identidade de Treze Tílias, que é hoje conhecida nacionalmente como “O Tirol Brasileiro”.

Além da cultura austríaca, Treze Tílias recebeu descendentes de alemães (principalmente do Hundsrück e Westfalen) de italianos (principalmente de Vêneto e Lombardia), fazendo com que a cultura europeia seja muito influente na cidade e região.

A cidade está situada a 796 m de altitude com atualmente mais de 7 mil habitantes, recebendo o gentílico trezetiliense.
Nosso destino seria Piratuba mas passamos por Treze Tílias, tomamos café no Treze Tílias Hotel, depois fizemos um citytour caminhando pelos monumentos no centro e retornamos ao ônibus para seguirmos viagem. 
Foram mais 2h de viagem até Piratuba. Chegamos com um dia belíssimo, poucas nuvens e temperatura agradável.  O grande impulso de Pìratuba como Estância Hidromineral, começou a acontecer a partir de 1964, quando a Petrobrás, em busca de Petróleo, acabou encontrando um lençol de águas termais, localizado a uma profundidade de mais de 674m.
Fomos alojados no Hotel Schafer, localizado na rua 13 de março, 43, www.hotelschafer.com.br, bem localizado, na rua principal que leva às Termas, aproximadamente 3oo m. Hotel com regime de pensão completa: café da manhã, almoço e jantar, com pratos variados, deliciosos, tempero apurado e bom gosto nos detalhes. Não fomos visitar as Termas naquele mesmo dia, deixamos para o dia seguinte, resolvemos descansar. O comercio de Piratuba não está apropriado ao turista pois funciona no horário comercial de qualquer cidade brasileira. À noite nada está aberto, exceto alguns poucos restaurantes dos hotéis q preparam bailes para os hóspedes. A música entoa por toda a cidade nos mais variados ritmos... 
Os turistas ficam em seus hotéis jogando, conversando ou participando de eventos. No dia seguinte saímos após o café da manhã, seguimos para as Termas. que são dois grandes parques muito perto dali. O Parque da direita possui 3 piscinas externas olímpicas com águas quentes e 1 com água fria e um complexo com o Palácio de Vidro que abriga 4 grandes piscinas quentes (temperatura 34°), com hidromassagem e piscinas infantis. As propriedades das águas são minerais com até 38° com benefícios terapêuticos, contribuindo para revigoramento das funções físicas e mentais, produzindo efeito anti estresse e bem estar. 
As águas termais são utilizadas no tratamento de reumatismos, úlceras, cálculos renais, hipertensão arterial, eczemas, estresse, artrites, alergias, depressão, sinusite, psoríase, envelhecimento da pele, anti inflamatório, curam ou aliviam quase todas as enfermidades.  É recomendado iniciar com meio copo de água antes das refeições, além de certa quantidade durante seus intervalos. Pode-se chegar a tomar dois litros de água gelada ou fria por dia.
Fizemos visitas diárias às Termas e também conhecemos o Parque do lado direito onde há piscinas mais rasas, com chuveirinhos, na temperatura dos 38°, própria para relaxar enquanto recebe os jatos quentinhos. Há também ali uma rampa de tobogâ para os mais jovens se deliciarem e uma rampa para adultos e jovens, assim como banheiros, chuveiros, lanchonete.
Na manhã da volta fomos avisados que haveria um espetáculo para assistir na fonte do Parque da Direita, às 11h. Algumas pessoas já sabiam e foram chegando nesse horário também. Após um apito um jato de água da Fonte Termal subiu aos céus por 30m, jorrando uma cortina de água, pela força espalhando por todos os lados. Um belo espetáculo que acontece todos os finais de semana e feriados nesse horário. 
Voltamos ao Hotel, almoçamos e logo partimos na viagem da volta, chegando em Curitiba às 21h.
Foi um magnífico passeio, recomendamos a todos, especialmente aos idosos de plantão, aventureiros, mas é passeio e diversão certa para todas as idades!!!!!



MORRO DE SÃO PAULO - BA... UM LUGAR PARA RELAXAR! -JAN/2018!!!!

Meu ritmo é meio alucinante, a ansiedade faz parte da minha rotina, acordo e me levanto rápido, saio em poucos segundos, dou aulas e venço o conteúdo, faço muitas atividades com os alunos, gosto de aulas práticas e isso me dá bastante trabalho... mas é só assim q me sinto útil na minha profissão. Quando chegam as férias, já fiz minhas pesquisas e orçamentos e só aviso ao Lenio, que gentilmente me acompanha e usufrui dos lugares q eu sonho visitar. Algumas vezes repito lugares porque ele ainda não conhece; nesses casos, sempre procuro novidades para q eu possa também acrescentá-los às minhas experiências. Morro de São Paulo, fica no estado da Bahia, Costa do Dendê, é assim chamado por ter uma vasta plantação de dendezeiros na costa litorânea. Situa-se na Ilha de Tinharé, município de Cairu, com raízes históricas por ser a terceira cidade mais antiga do Brasil, depois de Porto Seguro e Salvador, Cairu se destaca com um Convento barroco maravilhoso às margens do Oceano Atlântico;    Ao lado da ilha de Boipeba, Morro de São Paulo possui igarapés e ilhas naturais em meio ao mangue que conserva a natureza local. Para chegar à Ilha, optamos pelo trajeto metade mar, metade terra. De Salvador pegamos uma barca até Itaparica, de lá em ônibus fomos até Valença e então atravessamos de voadeira para Morro de Sáo Paulo onde ficaríamos por 6 dias. Ao chegarmos, pelas 15h, fomos recepcionados por alguns carregadores de malas em carrinhos usados em construção. Na Ilha não tem carros... Quem vem de carro o deixa estacionado em Valença. Os "taxistas" pegavam as bagagens e as levavam rapidamente morro acima para as pousadas. Eu e o Lenio ficamos assustados à primeira vista pois eles são rápidos e as malas muito pesadas... com a subida elas eram quase içadas para cima... Nosso Hostel ficava bem lá em cima do morro... e agora??? Sem problemas, o Ednilton conseguiu levar as malas e ainda brincou perguntando se o Lenio queria uma carona sobre elas!!! Com isso chegamos ao topo e então olhamos para a vista... que maravilha!!!! O mar podia ser visto ao longo da paisagem assim como a primeira praia. Sem pestanejar, nos trocamos e descemos para caminhar pela praia e arredores. Ficamos num quarto coletivo para 6 pessoas, com bwc privativo, porém até ali éramos apenas 4. Nós e duas meninas, uma paulista e uma pernambucana q chegaram no mesmo barco. O melhor passeio em Morro é pelas 4 praias: Primeira, Segunda, Terceira e Quarta. Não conseguimos passar da Quarta. Elas são muito longas, mas é um prazer a cada minuto. Logo cedinho, as águas estão recuadas em maré baixa, por mais ou menos uns 300 m da faixa de areia. Onde resistem algumas lagoinhas as águas ficam quentinhas a ponto de até queimar os pés. Com o passar do dia a maré vai subindo e então as águas se tornam mornas, com um verde esmeralda de nos deixar apaixonados pelo visual. O Sol não é forte porque tem uma brisa constante que refresca. Ouvi uma família de argentinos perguntar onde tinha águas mais tíbias (frias)... Um rapaz respondeu: não aqui!!!! Os restaurantes da orla das quatro praias são muito bons, tem uma variedade enorme. A Segunda Praia é a mais movimentada pelo comércio, mas há barraquinhas nas seguintes q fazem a felicidade dos banhistas, onde não é preciso ter cadeiras, há sombras e as águas são lotadas de peixinhos. Fizemos uma boa caminhada até à Praia da Gamboa, onde há falésias, lama colorida para uma boa esfoliação. A Praia tem as mesmas características das praias de Morro, águas verdinhas, mornas e límpidas. A caminhada demorou 1h30, cada trecho, mas nos demoramos lá provando as lamas coloridas, é passeio de uma manhã. Voltamos e almoçamos num restaurante do caminho, uma moqueca deliciosa!!! Outro achado foi a feirinha da noite. A partir das 16h as barraquinhas se instalam na praça central e as pessoas vão chegando. É uma ótima opção para compra de artesanato, cacau, sorvetes, camisetas e artigos de praia. Encontrei ali barras de cacau com 50%, 70%, misturado com côco, castanha, maravilhoso. Há também trufas recheadas com creme de cacau, hmmmmmm!!!! Fomos visitar o Farol e a Tirolesa, porém o Lenio não se aventurou. Eu, nem pensar!!!! Enfim o visual lá de cima é espetacular!!! Podemos ver todo o entorno da Ilha, o verde maravilhoso, as praias lotadas, os casarios e pousadas da Ilha incrustados em meio à vegetação!!! De lá também pode-se admirar o por do sol, com efeito deve ser o melhor ponto. Numa das tardes nos dirigimos até lá, porém o horário estava avançando e resolvemos entrar numa Pousada em meio ao caminho e pudemos assistir ao fabuloso ocaso. Nessa pousada havia muitas pessoas com a mesma intenção e, momentos antes do sol tocar o mar, ouvimos o Bolero de Ravel em alto e bom som... rolou emoção porque há algum tempo vimos esse mesmo espetáculo em João Pessoa, onde em um pequeno barco o artista "Jurandi do Sax" toca o Bolero, na presença de uma multidão q se aglomera às margens da Praia do Jacaré. Tanto na vinda como na volta planejamos ficar em Salvador, curtindo a Praia da Barra. Assim fizemos antes de irmos a Morro, ficando no Hostel da Barra. Próximo à praia, a um bom mercado, ao Shopping da Barra. Na volta de Morro, resolvemos experimentar o Hostel Che Lagarto Salvador localizado na Av. Oceânica, 834. Demos um belo passeio de fim de tarde por toda a praia, tiramos mais fotos e voltamos ao Hotel. No dia seguinte partimos às 12h para o aeroporto, com o ônibus executivo, ar condicionado, em meia hora de viagem. Voltamos pra casa com marcas profundas do sol e do carinho dos baianos, que de longe não são folgados, mas dedicados e intrépidos no que diz respeito a viver!!!!