OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!

Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.



A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.



Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.



Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.











terça-feira, 26 de dezembro de 2017

COLÔMBIA, COLORIDA E MARAVILHOSA!!!!! Réveillon 2017/2018

Pela segunda vez visito Cartagena, a primeira foi em Jul/2013, com as amigas Déia, Joselina e Angela. Desta vez voltei com o parceiro Lenio, na possibilidade de avançar e conhecer algumas ilhas próximas e ir a San Andrés q pela descrição é um paraíso!!!!! No mês de janeiro são as férias escolares, quando posso me desligar dos afazeres profissionais e me deliciar em viajar!!!! Fico muitas vezes por 2 ou 3 meses planejando até definir orçamentos e visitas. Quando viajo para o destino nem sempre é como espero, mas todas as experiências fazem valer a pena, inclusive as não tão esperadas, depois viajo novamente recolhendo informações para fazer meus posts aqui e ainda rever as fotos, escolhê-las, publicá-las... tudo me faz reviver com a mesma emoção a viagem ao vivo... e assim vou repetindo, encontrando novos destinos, conhecendo o que as mãos de Deus junto com as dos homens realizam. Chegamos em Cartagena e nos dirigimos ao nosso Hotel, na cidade amuralhada, porém, eles tiveram um problema e nos acomodaram em outro Hotel ali perto, permitindo-nos voltar para tomar o café da manhã do dia seguinte ali, quando então podíamos nos hospedar, fomos para o Hotel Sol del Mar, apenas por uma noite. Nas demais diárias ficamos no Maloka Boutique Hostel,https://www.malokahostel.com/home bem localizado com comercio, mercadinhos, em rua estreita, chamada de Calle de La Cruz, com diárias de R$ 180 para o casal. Chegamos no dia 31/dez e o preço das diárias estava ótimo!!! Dia 03/jan fomos para San Andrés. Tomamos um banho, sem dar tempo para um repouso e saímos para apreciar a festa do réveillon. Na verdade, a parte amuralhada da cidade estava fechada ao trânsito de carros, apenas pedestres e táxis podiam adentrá-la. Nas ruas os restaurantes e famílias arrumaram mesas com enfeites, talheres, toalhas brancas, arranjos e se reuniam para verdadeiros banquetes. A música tocava alta, pessoas passeavam pelas ruas, alegres, cantando, e à meia noite, houve uma guerra de fogos na entrada da Cidade. Onde fica o Relógio havia uma multidão aguardando a meia noite. Nós imaginamos o q poderia acontecer e nos afastamos. Bem na virada do ano os fogos coloriram o céu e as pessoas se abraçavam efusivamente em meio à rua, mesmo sem se conhecerem... Para mim isso foi uma grande surpresa. Nunca vi isso. Aqui no Brasil cada família se reúne em sua casa, fazem sua ceia. Lá todos se cumprimentam como se fosse uma única família e participam juntos da festa. O dia 1º/jan/2018 foi de silêncio...as ruas estavam vazias, comercio fechado, poucas pessoas passaram por nós. Mesmo assim fizemos uma bela caminhada apreciando os sobrados e floreiras dessa linda cidade. No dia seguinte iríamos para Playa Blanca, de táxi, com o mesmo Sr. Luis que nos trouxera do aeroporto. É uma praia muito frequentada q pode ser alcançada por terra ou de barco. É uma faixa estreita de areia branca, de águas muito limpas azuis. Nesse local as pessoas chegam de barco e se acomodam em barracas para o almoço. Achei muito estranho mesmo chegarem muitos barcos descarregando pessoas... mas de onde elas vinham??? Depois entendemos. Em Cartagena há um cais de onde saem os passeios para as Ilhas do Rosário, q é um arquipélago próximo a Cartagena. Essas ilhas possuem lazer, um Aquário e depois do passeio todos passam em Playa Blanca para o almoço e um banho de mar em águas azuis caribenhas... por isso a gentarada!!!! Também almoçamos: peixe, arroz de coco, salada e plátano frito e brindamos com uma pina colada, muito boa!!!. Voltamos às 16h. Achei muita gente para um trecho pequeno de praia, ficamos mal acomodados, sem podermos nos mexer até dentro d`água onde havia jet sky misturados com pessoas, banana boat, barcos ancorados... uma verdadeira bagunça, além de ser muito inseguro. Cuidem quando forem pra lá, essa Playa oferece cadeiras mas cobram por cada uma delas, um assalto!!!! Tive que fazer valer meus argumentos para não pagar o q não combinamos antes. Na volta, passamos pela Plaza de Toros, q ainda apresenta espetáculos, pelo campo de Futebol Estádio Jaime Morón e subimos o Morro de carro para visitarmos o Convento Sta Cruz de La Popa, onde há uma bela construção espanhola, com a capela de la Virgen de la Candelária e seu altar banhado a ouro. Realmente uma visita imperdível. Lá de cima a vista da cidade é muito bonita, inclusive pegamos o por do sol, muito lindo!!!! São 148 m de altitude. No dia seguinte iríamos a San Andrés, para passar 4 dias, na volta ficaríamos no Hotel Bourbon em Cartagena quando então faríamos o citytour. San Andrés nos pareceu um pedacinho de tranquilidade. Apesar de muitos turistas, a praia é espaçosa e a região oferece muitos hotéis de gabarito. Quando fiz as pesquisas tive dificuldade em encontrar hotéis q oferecessem banho quente. Portanto, mesmo nos melhores deles, pode ser q vc tenha q enfrentar um banho frio. O q acontece é q a temperatura média na Ilha é de 35°, portanto um alívio tomar banho em águas mornas naturalmente... Porém, nós pegamos 3 dias de vento, nuvens, apesar de não fazer frio a temperatura caiu para uns 15°. Tivemos esse desgosto em passear pela praia e somente bater fotos do vento pendendo as lindas palmeiras q ornamentam a praia central. O vento era tão forte q à noite percebi em minhas pernas pontos vermelhos, depois do banho vi q tinham saído. Eram cortes mínimos q o vento com areia fizeram ferindo a perna perto da canela. Enfim, no segundo dia, já tínhamos passeado pelo centro e visitado dois bons restaurantes, o dia amanheceu um pouco mais quente e sem vento. Fomos até onde sairia um passeio de ônibus aberto para dar volta na Ilha (25.000 pesos - R$ 44). Eram 11h quando fomos chamados a subir no ônibus. Voltaríamos às 14h. No sentido anti horário, demos a volta na Ilha. Passamos por pontos turísticos interessantes, sem parar... como por exemplo onde tem as letras q dizem I LOVE SAN ANDRÉS... Fiquei muito zangada com eles. Em seguida pararam na Caverna Morgan, onde tem um museu, barraquinhas e lanches. Eu apenas desci para esticar minhas penas... Depois paramos num local curioso: Oyo Soplador. Esse lugar é uma formação rochosa próxima ao mar, existe uma fenda (buraco) então a maré traz água até ali e com sua força faz um sopro barulhento surgindo em seguida um jato de água do mar que sobe uns 5m a partir da fenda. As pessoas que se aproximam ficam completamente molhadas enquanto as demais tiram fotos...Acho q esse foi um dos mais elogiáveis lugares da Ilha, que visitamos. Outros passeios seriam feitos de barco, mas estavam proibidos devido ao tufão que passou na região. Imaginem quantas pessoas presas na Ilha sem poder atingir o destino mais procurado: Ilha de Johny Cay... mergulhos, etc...Nós fizemos o passeio mas depois pegamos um ônibus urbano e voltamos até São Luis, praia onde tem um vilarejo e alguns hotéis. A praia é meio deserta, areia banca, água azul de vários tons, mas com alguns altos e baixos na entrada da água, resolvi apenas molhar os pés. Almoçamos ali perto, num restaurante e voltamos pro centro. San Andrés é uma ilha sem impostos para produtos importados, tem comércio variado especialmente com artigos para cama, mesa e banho. A praia de Britt Beach tem comércio com horário estendido para que os turistas possam visitar as lojas. O que mais me deixou admirada em San Andrés foi a cor do mar entre o continente e a ilha Johny Cay. É surpreendente!!!! Vendo a partir da praia observamos que o tom do azul fica mais forte próximo da ilha, mas quando decolamos do aeroporto a vista ficou muito mais maravilhosa!!!! A extensão desse mar azul é enorme e nossos olhos não conseguem alcançar, porque tem mesmo as 7 cores que propagam!!!! Um Paraíso!!!! O aéreo pela WINGO a San Andrés nos custou 706.000 pesos (2 pessoas), tx de embarque 50.000 pesos/pessoa e a tx de check in q precisaria ter feito a partir de 3 dias do embarque, de 25.000 pesos/pessoa e não tínhamos feito. Para a volta providenciamos e economizamos os 25.000 pesos. Voltamos a Cartagena, onde ficamos por mais 4 dias no Bourbon St. Hostal Boutique, na Plaza St. Domingo, http://hostalboutiquebourbonst.co/ recomendamos, preço 720.000 pesos para 4 diárias (R$ 207,00). Um Hostel diferente, adaptadas as instalações (quartos, recepção, banheiros, cozinha) à construção amuralhada aparente, super limpo e prático, onde as camas são beliches (tipo cápsulas) fechadas com cortinas, luz individual, espaço dentro para colocar malas, totalmente confortáveis em dormitórios mistos. Servem café da manhã muito bom, atendimento rápido e efetivo, banho quente e frio, ar condicionado excelente. Bem localizado, em meio à muvuca da noite da Cidade amuralhada, com charretes, restaurantes e música todo o tempo. Na Plaza Santo Domingo tem mesinhas para servirem lanches, almoço e jantar, fica bastante movimentada principalmente à noite. Ali tem a Iglesia de Santo Domingo, a escultura da Gertrudis (La Gorda) de Botero, em bronze, que está com os seios e nádegas lustrosos de tantos carinhos recebidos, inclusive do Lenio. Caminhamos, procuramos recuerdos, fizemos o passeio do ônibus hop on, hop off, visitamos o Shopping Bocagrande Square Mall, onde almoçamos por duas vezes, caminhamos na praia de Bocagrande (na cidade nova), das areias escuras, mas muito frequentada, abusamos das fotos na cidade amuralhada onde cada esquina é mais linda q a outra, visitamos o Castillo San Felipe, fizemos um passeio nas Ilhas do Rosário q é imperdível!!!! Foi então q descobrimos q TODOS os passeios passam em Playa Blanca!!! Tomem cuidado pra não cometerem esse mico!!!! De Cartagena para o Brasil fizemos uma escala em Bogotá, com tempo suficiente para visitarmos o Cerro Monserrate- Bogotá;(link do youtube) http://www.cerromonserrate.com/es/# . Do Aeroporto de Bogotá pegamos o Transmilenio (ônibus expresso curitibano, implantado pelo mesmo Jayme Lerner, arquiteto e governador em 1994 a 2002) até a Estação Central, de lá caminhamos pela Av. Jimenez, que canaliza as águas do Rio São Francisco, subindo até a Estação do Cerro. Os horários são diários, subida de funicular pela manhã e descida de teleférico à tarde. Ainda há a opção para subir ou descer pelas escadas. Tiramos algumas fotos na Plaza de Armas, com a Catedral e outros edifícios do Governo e voltamos para o aeroporto de Transmilenio. Voltamos para casa com muitas fotos e histórias, plenamente satisfeitos com a estadia feliz entre os colombianos que amamos muito!!!!

sábado, 16 de setembro de 2017

SAN JUAN (PORTO RICO) E ILHAS DO CARIBE - Julho/2017

      Anualmente, em julho temos recesso, com sabor de férias. Aproveitei para fazer um roteiro o qual me recuperasse a oportunidade de visitar uma das ilhas q o Costa Fascinosa nos roubou no cruzeiro anterior (nem gosto de me lembrar!!!), St. Maarten (meu destino!!!).
    Fui a Porto Alegre e de lá, seguimos (Lenio e eu) a San Juan, pela Avianca. Como só viajaríamos à noite, o Lenio me acompanhou a um passeio a Guaíba, do outro lado do Rio Guaíba, de catamarã, por R$ 10,10, ida e volta. Caminhamos, visitamos um Mercado de Artesanato, almoçamos num belo buffet. Já tenho mais um ímã de outra cidade gaúcha. Adorei o passeio!!!!
    Enfim, eu e Lenio embarcamos para São Paulo e San Juan. Faríamos um cruzeiro saindo do porto de San Juan para 7 noites de cruzeiro, passando por St. Thomas, Barbados, St. Lucia, St. Maarten, St. Kitts e San Juan. Em San Juan voltaríamos e ficaríamos mais 3 noites, aproveitando para conhecer as praias e os encantos de Puerto Rico.
    Chegamos à noite e na imigração o fiscal não me devolveu a carteira da Anvisa... só vi quando chegamos no Hotel... q furada!!!! E se precisasse para o embarque do navio??? Fiquei apreensiva até o dia seguinte quando embarcamos, sem problemas, no Carnival Fascination.
Chegamos ao Hotel Milano já era tarde, estávamos super cansados pois a viagem começara cedo, naquele mesmo dia. Nem jantamos; o Lenio sempre tem as benditas pastelinas q ajudam muito nessas horas. Acordamos cedo e arrumamos nossas coisas para mais tarde deixarmos o Hotel. Saímos para conhecermos as redondezas e tomarmos um café da manhã. Seguimos a beira mar, duas quadras do Hotel. Encontramos um Subway q nos favoreceu pois oferecia um breakfast light. Dali avistamos o navio q estava ancorado nos aguardando. Seguimos até próximo, tiramos algumas fotos e voltamos ao Hotel de onde sairíamos às 11h para o embarque.
    O Hotel Milano, possui ótima localização e estava cheio de passageiros para o navio. É uma instalação excelente, mas não oferece café da manhã na diária e, como queríamos dar uma voltinha, aproveitamos aquele momento. Fomos de um lado da baía de San Juan ao mar aberto, em poucos minutos. Pudemos avistar um Forte ou Castelo que depois visitaríamos. Tiramos algumas fotos e voltamos para nos dirigirmos ao embarque. Resolvemos ir a pé, com as malas pois era muito perto.
     No embarque reparei q muitos trabalhavam como carregadores coletando as malas e colocando-as em um carrinho, o q me preocupou... embora não estivéssemos no Brasil, havia perigo se elas fossem desviadas do navio!!! Persegui-as até q o carrinho entrasse na sala de bagagens e só ali respirei aliviada... Seguimos ao embarque q foi rápido. O prédio novo da aduana, amplo, facilitava o acesso dos passageiros; após pararmos para uma foto, seguimos aos balcões e recebemos nossos cartões com belos sorrisos. Tudo muito prático!!!
      Os demais passageiros, americanos e porto-riquenhos, na maioria; brasileiros, apenas nós dois.
    Assim q embarcamos fomos almoçar. O Carnival oferece um buffet farto (restaurante do 11º deck) e lanches na área das piscinas. Todos se regalam... americanos e latinos.
    Verificamos que os passeios q o navio oferecia eram muito caros, mas teve um que não pudemos resistir: o passeio no SUBMARINO ATLANTIS, em Barbados. Pagamos 99 usd cada... UI!!!! Mas valeu cada centavo!!!
    A primeira parada foi St. Thomas, ILHAS VIRGENS com o slogan "segredinhos da natureza". No momento que escrevo (16/set) essa ilha foi visitada pelos furacões Harvey e Irma há uns dias, o porto onde paramos foi totalmente devastado. Imagino a situação dos moradores, suas casas, suas vidas... muito triste!!!
   Logo ao sairmos do navio havia um pequeno Shopping, construções novas, dali pegamos uma jardineira, com bancos, aberta, para irmos até uma das praias famosas, Sapphire Beach e depois passamos em Coki Point Beach. Ambas as praias são de águas claras, limpas, areias brancas finas, um convite a relaxar e caminhar... A capital desta ilha é Charlotte Amalie.
    Voltamos de táxi, no mesmo valor (10 usd) do caminhão aberto. A novidade foi a sensação de estarmos na contra mão pois lá é mão inglesa...
    A próxima ilha Barbados "Island in the sun", após um dia todo navegando. Chegamos cedo, tomamos café e nos aprontamos para descermos e visitarmos o Submarino Atlantis. No porto onde atracamos havia uma série de lojinhas e ali já me encantei com um vestidinho...azul, escrito Barbados e o Lenio com uma camisa polo. Após as compras fomos aguardar a chamada para a visita. O local é perto, fomos de van com mais 10 pessoas. Chegamos, fizemos um cadastro e nos levaram de barco até ao meio de uma baía. De onde ficamos, avistávamos o submarino emergindo e as águas em bolhas. Depois q ele estava todo na superfície, nosso barco se aproximou e então algumas pessoas saíram para nós entrarmos. O interior do submarino é justo para duas pessoas se sentarem de costas, cada qual olhando para uma escotilha a sua frente. Podem se sentar umas 15 pessoas de cada lado. O ar não é rarefeito, é agradável. O Atlantis fechou as comportas e logo imergiu, a uns 140 pés de profundidade. De onde eu estava avistava a uns 5 m apenas. As águas não estavam muito claras, os peixinhos eram numerosos mas em cardumes. Avistamos uma tartaruga, um navio afundado, corais. O q mais me impressionou é pensar q o fundo do mar é areia e se não tivéssemos o mar viveríamos num imenso deserto. Quase fiquei sem respirar enquanto pensava nisso. Realmente precisamos cuidar dos nossos mares e seres vivos q ali vivem... Tirei fotos, fiz filmagens mas ainda não contam como é a experiência. Achei fascinante!!!! Recebemos um certificado dessa visita. O passeio completo dura em média 1h e perto de 40 min dentro do submarino.
     Do porto fomos de táxi até a praia Carlisle, q fica no centro de Bridgetown (Capital de Barbados), praia limpa, águas mornas, azul esverdeadas. Eles construíram um centro de atendimento ao turista nessa praia, então todos os táxis levam os passageiros para conhecer. Ficamos pouco tempo, mas valeu pra um bom banho de mar nas águas transparentes... O centro de Barbados é um pouco agitado, a capital Bridgetown tem esse nome em função de uma grande ponte construída para acesso às praias locais. Essa ponte fica no centro e é cartão postal da cidade, junto com o prédio do Parlamento. Voltamos ao Carnival para almoçarmos e um merecido descanso.
     A próxima ilha foi St. Lúcia, "Simply beautiful", e é isso mesmo!!! Infelizmente a tripulação não avisa quando estamos chegando na Ilha, pois só dessa forma é que avistamos os Pitons, duas altas montanhas gêmeas pela formação, dizem q são dois vulcões, fazem parte da reserva da ilha. Ficam uns 150 km do centro, longe para visitar, porém oferece esportes radicais, um teleférico para vistas sobre a reserva, montanhismo, caminhadas, etc. Nós fizemos um passeio de táxi em Castries, capital, até duas praias, uma próxima ao centro....., mas não tinha banhistas e outra mais distante Rodney Bay q é a mais conhecida e frequentada. Nessa praia há shoppings, restaurantes e a praia possui uma ótima infra estrutura. Avistamos um barco vendendo frutas aos banhistas, usamos um restaurante para troca de roupas, tomamos um banho refrescante em águas verde azuladas e voltamos ao Carnival; antes passamos num mercadinho para tomarmos uma cerveja local, aqui foi a Piton MALTA, parecida com uma do mesmo nome que provei em Montevidéo.
    A ilha seguinte foi St. Maarten, "The Friendly Island", era o meu destino. Saímos do navio bem cedo, logo q fomos liberados. Chegamos na praça onde tem cartazes de boas vindas e nos dirigimos aos táxis. Estávamos em Phillipsburg, parte holandesa da ilha. Não hesitamos em pedir: MAHO BEACH, pls!!! Custo do trecho 8 usd. Chegamos cedíssimo, escolhemos um bom lugar, no alto da areia, próximo às cadeiras de uma lanchonete ao lado e ali colocamos nossas coisas. O pessoal nem se importava quando deixávamos o local para acompanhar a chegada dos aviões. Que beleza!!!! Aos poucos a pequena Maho Beach, localizada na Simpson Bay ficou lotada de banhistas e curiosos. Ao avistarmos uma luz no céu, na direção da praia, todos corriam pegar suas câmeras e celulares para registrar a chegada. Muitos aviões eram pequenos, porém valiam uma foto. Quando o avião era maior demorava pra se aproximar e então ouvíamos os gritos: This is huge!!!!  A big one!!!! Quando eles passavam sobre nossas cabeças a emoção era grande... e a gente ficava querendo mais. Com isso, chegamos às 9h e ficamos até às 16h... nessa pira!!!! Esqueci-me de passar protetor, levei um torrão!!!! Cheguei em casa muito morena, quase irreconhecível!!!! Valeu cada segundo visitar Maho Beach!!! Depois do Furacão Irma (06 e 07/set), o local ficou devastado, esperamos q o povo se recupere logo desse grande desastre e volte a receber muitos turistas!
   Voltamos para o navio passando na pracinha das lojas, havia uma moça oferecendo raspadinha de coco. Provei e não resisti, comprei um copo (5usd) e mergulhei, q maravilha!!! Geladinho, coco puro!!!! O sol muito quente castigava a fila de passageiros, entramos no navio e fomos direto pra piscina, trouxemos muitas fotos da bela visita!!!
   Uma noite navegando e no dia seguinte, St. Kitts. Seria a 3ª visita a esta ilha. No cruzeiro do Costa, em 2016 repetimos essa ilha pois não paramos em St. Maarten, agora estávamos lá novamente!!! Descemos e fomos caminhar, desta vez fora do complexo de lojas do porto. Ultrapassamos um portão e saímos no centro da pequena cidade, é muito interessante. Possui um centro agitado, cheio de lojas, restaurantes, movimento grande de passantes, Bancos, farmácias com preços ótimos, porém usam o dinheiro local: dólar das Caraíbas, enquanto no complexo do porto o dólar é o mais aceito. Caminhamos pois eu procurava uma loja com produtos da Victoria Secret. Encontramos num beco, uma pequena loja q indicou uma distribuidora na rua. Comprei cremes de encomenda por 11 usd (caro, depois encontrei em San Juan por 6 usd cada). Registramos alguns pontos, compramos recuerdos, voltamos ao navio.
     Última noite no Carnival, fomos ao jantar, passeamos para registrarmos alguns cantos do navio e desmaiamos de cansados. Acordamos quando o navio se aproximava de San Juan, "Isla del Encanto", tomamos o café e desembarcamos. Dali fomos para o Coral Princess Hotel, em Condado, um pouco afastado do centro, próximo à praia. Hotel excelente, com ótimo breakfast, quarto amplo, super limpo, seguro, tranquilo, com piscina, hidro no terraço, atendimento excepcional. Chegamos, deixamos nossas malas e fomos conhecer a praia próxima. No caminho encontramos uma loja de departamentos Walgreens, tipo Mercadão, com itens a preços interessantes. Na volta da praia, passamos ali e já fizemos algumas compras. Depois reconhecendo o local, visitamos Parque La Ventana, onde há restaurantes e pizzarias, ponto do Sightseeing bus, ônibus free para turistas. No dia seguinte fomos passear com esse ônibus, fazendo o citytour. Paramos no centro, no Castelo e no Forte, caminhamos, fizemos um lanche em La Casita, comendo tapas de pescado com cerveja local. Voltamos para o Hotel e ainda fui até o Shopping Las Americas visitar e procurar a Victoria Secret para finalizar as encomendas, na GAP e na Navy`s. Lindo e amplo espaço, quase me perdi de tão grande, lojas espaçosas, muito movimento, preços bons. Fui e voltei de van (15 usd/trecho), pois não há outra forma de acesso desde os hotéis, principalmente à noite.
 A estadia de 3 noites no Coral Princess foi providencial, nos permitiu conhecer a Praia de Condado, caminhar e descobrir alguns lugares tradicionais de San Juan como a Fortaleza de San Felipe e o Castillo de San Cristóbal, Plaza del Totem e das Fontes, Paseo de la Princesa e um passeio de barco q esta incluso no Citytour. Foi muito agradável conhecer tudo, apesar de sabermos q havia outros passeios tão bons mas fora do perímetro de San Juan, impossível pela falta de tempo, como Isla Vieques e Isla Culebra, em barco partindo de Fajardo (1h de carro do hotel) para assistir ao espetáculo da bioluminiscência na praia, à noite.
     Chegamos exaustos da viagem, mas felizes por tantas experiências e histórias que trouxemos na bagagem.
San Juan foi visitada também pelo furacão Irma semana de 10 a 16 setembro, o q nos causou grande pesar, por tantos prejuízos e vítimas. Deus saberá compensá-los para breve reconstrução de suas vidas!!!! Amém!!!



    









sábado, 8 de abril de 2017

CAMPOS DE JORDÃO - Maio/2017

      No feriado de 1º de maio de 2017 resolvemos conhecer a maior concorrente de Gramado: Campos do Jordão (SP) e não tivemos dúvida que é forte concorrente mesmo!!!!! 
Após ter a autorização do tão ilustre amigo e jornalista Lenio, publico abaixo seus relatos:
Posteriormente vou ilustrar seus relatos com minhas fotos, então a página estará pronta para ser lida.

CAMPOS DO JORDÃO: A QUERIDINHA DOS PAULISTAS (I)

                             OS PLANOS

      Passaram os feriadões da "Páscoa" e do "Tiradentes" e a dupla dinâmica, sem movimentação.

      Viria o 3º, o de "1º de Maio" e senti que a mente iluminada, da minha grande companheira de viagens, a curitibana, Nilda Maria não deixaria passar em branco. Não deu outra.

                        O DESTINO

     Comunicou-me: - "Tenho um grande destino para nós." Confio tanto nas programações dela que concordei, mesmo sem saber para onde.

     Seria Campos do Jordão (SP), considerada a "Suíça brasileira", pelo seu clima.

     Fui nas nuvens e voltei. Claro, endossei a ideia.

                     A PREPARAÇÃO

     Corri para a Estação Rodoviária de P. Alegre (RS), para ver se conseguiria as passagens de ida e vinda da capital paulista. Os 2 lugares gratuitos para idosos, já estavam ocupados. Mas consegui, com 50% de desconto, pela PENHA.

                      VIAGEM ECONÔMICA

     Essa nossa 53ª Etapa (viagem) seria econômica, pois nos hospedaríamos num Hostel.

                           O ENCONTRO

     Parti de POA, dia 27-04-17, às 14h, chegando na capital paulista, às 11h.

    A Nilda Maria saiu de Curitiba, à meia noite, desembarcando, às 6 da manhã.

    Esperou-me por 5 horas, mas não reclamou nada, pois na nossa 1ª Etapa (maio/2012), foi em Buenos Aires quando cheguei à tarde e ela, somente, às 3 da madrugada.

                        APREENSÃO

      Estava programada uma greve geral, no país, para aquela 6ª-feira, dia que chegaríamos em São Paulo.

      Pois tivemos mais sorte que juízo. Ela chegou de manhã cedo e a greve não tinha começado e eu, às 11,00, ela já tinha terminado.

      Nunca tinha visto a capital paulista tão calma. Pouco trânsito, uma beleza.

                      DESTINO FINAL

      Ao meio dia, pela Empresa Pássaro Marrom, rumamos para Campos do Jordão que dista 173 km.

     Viagem tranquila, tendo passado por São José dos Campos.

      Paisagem semelhante a da Serra Gaúcha. Afinal de contas, estávamos indo para a Serra da Mantiqueira.

     No trajeto ocorreu um leve chuvisqueiro e depois muita cerração. 

    Após 3 horas, estávamos lá, sem chuva, mas com o tempo "emburrado" (sem sol).

                   1ªs IMPRESSÕES

     A entrada da cidade apresenta duas casas, em cada lateral da avenida, em estilo alemão <teto (cumieira) alto, em forma de triângulo>, ligadas entre si, formando um pórtico monumental , com uma placa central, com a inscrição: "Campos do Jordão".

      Os veículos e as pessoas passam por baixo dessa ligação e adentram na cidade, numa longa avenida, separada da via contrária, por trilhos de trem/bonde e arborizada, em toda a sua extensão, com plátanos.

      Estávamos no outono e as folhas, predominantemente, amarelas caíam e espalhavam-se pelo chão. Muito bonito, dando um "arzinho" do Canadá.

      Mais tarde, apuramos que essa avenida tem 7 km e termina próxima à Estação Rodoviária. Ao entrar na cidade, leva o nome de Av. Dr. Januário Miraglia e quando sai, Av. Frei Orestes Girardi.

      É a principal via da cidade, ligando o Centro Comercial com o Centro Turístico.

                          HOSTEL

      Localiza-se no Centro (Setor) Comercial. Então, tivemos que retornar de táxi. Se não tivéssemos malas, daria para descer na frente.

      Prédio antigo, de esquina, ocupando a parte superior. Há quartos coletivos, mas fomos para um duplo, com banheiro interno.

     A proprietária, Sra. Almerinda, chamada de "Minda", recebeu-nos com muita cordialidade. Posteriormente, ficamos sabedores que também viaja muito.

     O café da manhã é bem "modesto", mas apresenta 2 ou 3 tipos de bolos que ela mesma, faz questão de fazê-los. 

     Ah ! Independente disso, faz geleias maravilhosas que a Nilda Maria adquiriu prontamente. Tem uma de gengibre que é ótima para a garganta e uma outra que eu nunca tinha visto na vida: de tomate arbóreo, isto é, é colhido em árvores. Ele tem o formato oval, não é grande e tem a polpa de cor escura. Foi a que mais gostei.

                1ªs INCURSÕES

      Defronte ao Hostel, existe a "Praça Júlio Domingues Pereira", com uma estátua num pedestal, em homenagem ao "Júlio Bandeirante".

       Ao seu lado e bem maior, está a "Praça das Bandeiras" que ostenta um belo chafariz redondo, com um globo no centro dos jatos d'água. Muito bem cuidada, com a grama bem aparada e muitas flores em seus canteiros.

      Passando para o canteiro central, encontramos os trilhos do trem e do bondinho e ali está a "Estação Abernéssia", justamente, o nome do bairro que eles chamam de "Vila".

      Esta estação é um chalé, de madeira, no estilo alemão (enxaimel).

      Cruzando os trilhos e a outra avenida, está o "Mercado Municipal", com arquitetura do fim dos anos 60 e começo dos 70.

      O bairro, como a própria denominação indica "Centro Comercial", está repleto de lojas, bares, restaurantes, farmácias, etc...

     Já estava escurecendo e jantamos por ali. (Não foi barato).

                           A NOITE

     Retornamos ao Hostel, para nos agasalharmos melhor, pois à noite, a tendência era esfriar. Iríamos conhecer o "Centro Turístico"..

    De ônibus, após 4 km, chegamos na "Vila Capivari", local de concentração dos turistas.

   Meus amigos, parece outra cidade, pois é um "fervo" danado, com lojinhas oferecendo os mais diversos produtos, como roupas, chocolates, bares, restaurantes, shoppings, etc.... Inclusive, um enorme palco, onde apresentam-se os mais diversos artistas e conjuntos musicais.

       Se os restaurantes não são muito baratos, há a opção de uma praça de alimentação que oferece grande quantidade de alimentos, desde pastéis, caldo de pinhão, bolinhos, etc.... Claro, precinhos populares.

       Como pano de amostra, esse 1º dia, foi muito bom.

       Ah ! O dia esteve sombrio, numa temperatura constante de 16°. À noite, baixou para 12°, mas sem vento, não "arrepiou" muito.

                         A VOLTA

      Pela mesma avenida (do outro lado dos trilhos) retornamos.

      Cheguei a pensar que era uma cidade de uma rua só.

      Esta conclusão está certa ou errada ?

      É o que veremos na próxima Coluna.
      Inté lá.


CAMPOS DO JORDÃO: A QUERIDINHA DOS PAULISTAS (II)
                     ANIVERSÁRIO DA CIDADE
     Dia 29-04-2017, sábado, a cidade estava completando 143 anos (1874). Os jordanenses estavam em festa.
     Defronte ao hostel, uma multidão incrível, pois estava ocorrendo um desfile cívico. Veículos da polícia, da guarda municipal, dos bombeiros, ambulâncias, todos de sirenes esgaçadas, abriam o desfile, seguidos por estudantes de diversas escolas, com suas bandas marciais.
        Estávamos na dispersão (defronte ao hostel).
        Lembrei-me dos desfiles de 7 de Setembro e Parada da Mocidade, na minha terrinha.
        Tudo muito bonito e fiquei surpreendido com o nº de colégios que se apresentaram.
                       A CAMINHADA
       A cidade parou. A entrada e a saída estavam num congestionamento só.
        Fomos para a parada de ônibus, a fim de irmos até ao "Portal de Entrada", para batermos fotos.
        Como o coletivo não aparecia, perguntamos a uma Sra. idosa, de origem japonesa, se dava para ir a pé. Ela pensou um pouco, encarou-nos e disse que dava.
       Eu e a Nilda Maria, pelo canteiro central (acompanhando os trilhos de trem/bondinho), empreendemos a caminhada.
       P'rá encurtar a história, não chegávamos nunca. A cada curva, pensávamos que lá estaria o portal. Que nada ! Mais curvas e ......nada. Caminhamos por mais de 1 hora.
      A Nilda Maria estava de tênis novo e a costura da meia, do pé direito, começou a machucar o dedinho do pé. Ela ficou tão irritada que já queria voltar ao ponto do ônibus, para xingar a simpática japonesinha. Ha! Ha! Ha!
                        A RECOMPENSA
      Valeu à pena o sacrifício, pois o Portal da Cidade é magnífico. Ele situa-se na "Vila Albertina".
      Defronte, canteiros bem cuidados e floridos são cenário para belas fotos.
     Os dois enormes prédios, no estilo germânico, ligados entre si, formam uma das mais bonitas entradas e saídas das cidades que conheço.
     Num dos prédios, tem o "Portal Receptivo", órgão de orientação e de informação ao turista.    
       Fomos, magnificamente, recebidos pela simpática jovem Débora que além de nos dar dicas importantes, não só de pontos turísticos e gastronômicos, municiou-nos com farto material publicitário do município.  
      Através dela, ficamos sabendo que Campos do Jordão é conhecida como a "Terra da Truta e do Pinhão". (Aliás, estávamos em plenos festejos da 56ª Festa do Pinhão).
     Obrigado, Débora.
                        O ALMOÇO
     De ônibus, apesar de toda a tranqueira, chegamos ao "Mercado Municipal", onde saboreamos gostosas trutas. (Na cidade, há mais de um local, onde praticam a truticultura).
     Iríamos dividir o prato, mas "crescemos o olho" e pedimos pratos separados. Serviram belas trutas, com molho de pinhão e de castanha. Ficamos tão satisfeitos que até gorjeta demos. (lá, não cobram os 10% do garçon). Custou, cada um, com bebida R$ 37,00, mas demos R$ 40,00. Tanto as trutas, como o atendimento foram Nota 10.
                     TELEFÉRICO
       O movimento ali, no Centro Comercial, já tinha aliviado.
      Então nos tocamos, de ônibus, para o Centro Turístico.
      Fomos em busca de um ponto turístico imperdível, o "Teleférico Campos do Jordão" que nos eleva dos 1.628 metros de altitude, para os 1.800, do Morro do Elefante. (Tem esse nome, face ao seu formato parecer um elefante, com tromba e tudo).
     Na base, tem um belo parque, com pedalinhos, com formato de cisnes. Custa R$ 14,00.
     Esse teleférico foi o 1º sistema de monocabo aéreo do Brasil (1970) e é composto por 75 cadeirinhas individuais. R$ 15,00.
    Em filas enormes, todos aguardam, alegremente, a sua vez.
                       O TRAJETO
     É quase a pique e lá vão as pessoas com as perninhas balançando no ar. Ninguém resiste, em não dar uma olhadinha para trás, onde a cidade vai se distanciando e proporcionando uma maior amplitude de visão.
     O percurso é rápido, somente, 5 minutos.
                  ALTOS DO MORRO
     Chegando ao topo, onde existe a "Praça Monteiro Lobato" que patrocina uma das mais privilegiadas vistas de Campos do Jordão. De lá, da para "entender"  melhor a cidade, pois tem muitos morros (cerros) e nas "baixadas" (panelões), entre os mesmos, existem bairros, chamados pelos jordanenses, de Vilas. Não é de graça que desfilaram tantos colégios, pois é uma cidade de porte médio, com 50.852 habitantes.
                      OUTRA ATRAÇÃO
        Ainda, no cimo do morro, existe o "Parque dos Elefantes", com entrada gratuita.
        1º passo: cada pessoa, casal ou grupo ao entrar, é fotografado por um profissional do Parque, tendo como cenário, uma vista da cidade.
        Trata-se de um museu bem interessante, com réplicas e fotos (verdadeiros painéis) de elefantes, em tamanho natural.
        Ao longo da trilha, muitos cartazes, em pedestais, dão explicações sobre esses paquidermes. Eles predominam na África e na Índia.
        Citando a Índia, tem um painel do Taj Mahal que ninguém passa, sem bater uma foto, defronte ao mesmo.
        Inclusive, no trajeto, tem-se uma visão do outro lado do morro, onde mais bairros existem.
        Ao terminar a visita, uma surpresa. Lembram-se da foto na entrada ? Foi transformada em chaveirinho. Um, custa r$ 10,00 e dois, R$ 15,00. Bela lembrança.
       Visita obrigatória.
                      CAPIVARI
        O crepúsculo caía, então descemos no Capivari, centro nervoso da cidade. Estava difícil até para caminhar. Ruas, bares, restaurantes, lojinhas repletos e na praça de alimentação, onde tem as tendinhas, com refeições baratas e o palco, conseguir um lugar numa mesa, só com paciência oriental.
       Optamos por um caldo de pinhão (R$ 15,00) que vem numa cumbuquinha. Muito bom.
                        A DESCOBERTA
       Naquele formigueiro de gente, passávamos pelo "Boulevard Geneve", onde diversas casa de chocolate oferecem "provinhas", a Nilda Maria  descobriu (o que é que ela não descobre ?) algo interessante. Uma loja que apresenta os brasões de Famílias de descendências portuguesa e espanhola. Esses brasões têm os mais diversos formatos e preços. Existem aqueles que podem ser fixados nas paredes; outros, em pedestais, para mesas e balcões e até chaveirinhos. Ela encontrou e encomendou, para entrega no outra dia, de suas Famílias, inclusive, da sua filha e do seu genro. Verdadeiros troféus.
        Encontrei o dos Cardoso, porém não adquiri, pois um primo meu, fez uma pesquisa e o nosso brasão é outro.
       Ainda circulamos mais um tempo, indo até ao Shopping Pátio Paris, onde a escadaria da entrada, tem uma réplica da Torre Eiffel que parece que estamos na "Cidade Luz". Fotos obrigatórias.
        Voltamos de ônibus e já começávamos a nos preparar para o dia seguinte (domingo), onde conheceríamos mais um ponto obrigatório de visita: a "Ducha de Prata".
        O que será mesmo, isto ?


CAMPOS DO JORDÃO
           A QUERIDINHA DO PAULISTAS ( III)
                      DOMINGO GLORIOSO
      Se no sábado, o tempo esteve "emburrado", no domingo - 30-04-17 -, ele abriu-se sob um sol esplendoroso. No começo da tarde, chegou a ir a 27 graus.
                    PONTO OBRIGATÓRIO
      A nossa meta do dia, era visitarmos a "Ducha de Prata".
     Para economizarmos, combinamos que iríamos de ônibus, pois ambos não pagam.
     Mas como era domingo e a frequência é de hora em hora, optamos pelo "Trenzinho" (Din Din, Jardineira, etc...). Paga-se R$ 25,00, com direito à guia.
                      O TRAJETO
      A saída é na praça principal da "Vila Capivari" (Centro Turístico). Filas enormes formavam-se, mas muitos trenzinhos, as "papavam" (verdadeiros papa-filas).
     O guia, um jovem gozador, apresentou-se e antes da locomotiva partir, largou essa: _ "Apertem os cintos que estão debaixo dos bancos."  A maioria inclinou-se e começou a procurá-los, mas não tinha nada. Aí, ele complementou: - "Sinto muito, mas não tem cinto." Risadaria geral. Ha! Ha! Ha!
        Passamos pela "Vila Inglesa" e ali está a nata dos ricaços. Não são, simplesmente, belas casas, mas verdadeiras mansões, nos mais diversos estilos. Mansões que ocupam quadras inteiras, no meio de bosques, muito bem cuidados.
      O guia mostrou a mansão do Bispo Edir Macedo, dizendo que tem dois elevadores, várias suítes e banheiros. Um desbunde !
      Mais um tempinho e ele falou: - "Lá está a mansão do Ratinho." Todo mundo olhou p'rá cima, procurando-a. Ele apontou para o chão, mostrando a tampa de um ........bueiro. Ha! Ha! Ha!
      Foi um desfile deslumbrante de moradas de alto luxo que o guia, não se conteve e lascou: - "Quem estuda tem e quem não estuda, vira animador de trem." Crozis !
                     DUCHA DE PRATA
      Após 40', chegamos.
     Situa-se entre as belas paisagens da "Vila Inglesa" e trata-se de um conjunto de quedas. A água escorre em degraus, pelas rochas e passarelas armadas sobre as mesmas, permitindo às pessoas que se movimentem para todos os lados.
     São pequenas cachoeiras que nas quedas têm a cor branca, parecendo espuma de prata.
     No local, muitas lojinhas e também pode-se praticar o arborismo. Tudo isso, faz a alegria dos visitantes.
      A visita é rápida, 25' e todos têm que voltar a "bordo" do Trenzinho. Quatro ficaram para trás e não sei como retornaram.
     Foi um belo passeio.
                           O ALMOÇO
    O relógio apontava 14h30 e o café do hostel, já estava nos nossos calcanhares.
   Como à noite, pretendíamos ir a um rodízio de "fondues", o almoço seria leve.
    Fomos na barraca dos pastéis e optei por 4, de carne (embora com o mesmo paladar, diferenciam da forma tradicional - meia-lua-, pois vêm em rolos compridinhos). A Nilda Maria preferiu rosquinhas de cebola, com alho.
    Eu fiquei "tufado", mas pelo jeito, ela não.
    Então fomos à Vila Jaguaribe, no "Café da Elaine" que é uma "struderia", cujo slogan é o seguinte: "O melhor apfelstrudel da Região".
     Ela ficou tão satisfeita que o nosso plano noturno de papar um rodízio de "fondue", foi por água abaixo. Financeiramente, até foi ótimo, para nós, pois o mais barato, custava R$ 64,00, por pessoa.
                          O JANTAR
      Voltamos à Vila Capivari, caminhamos bastante, especulando preços em várias lojinhas, misturando-se naquele verdadeiro formigueiro humano.
      Às 22h, ainda não estávamos com muita fome e substituímos o saboroso, mas caro, "fondue", por um gostoso e barato, caldo de pinhão. (R$ 15,00).
                         DIA 1º DE MAIO
      Estávamos com viagem, de retorno, marcada para o meio-dia.
     Porém ainda queríamos aproveitar a manhã, para mais duas visitas: "Palácio Boa Vista" e o 
"Convento das Irmãs Beneditinas".
                     PALÁCIO BOA VISTA
      Daria para ir de ônibus, mas como era feriado, os mesmos custavam muito a passar.
      Optamos por táxi, na Bandeira 2, deu R$ 22,50, mas o simpático taxista, o Sr. José Luís (Quirino), cobrou R$ 20,00 (10,00 per capita). Beleza !
                  "ALTO DA BOA VISTA"
       Trata-se da residência de inverno dos Governadores Paulistas. Não é uma mansão, mas um verdadeiro palácio, digno de visitações. Só que as mesmas, só podem ser efetuadas, de 4ª a domingo. Era 2ª-feira e só chegamos até ao portão de entrada.
        Defronte ao palácio, tem uma lojinha/café, com diversas lembrancinhas à venda. Neste café, também tem mesas ao ar livre, onde descortina-se uma bela vista panorâmica do outro lado da cidade. Vislumbram-se outras Vilas (Bairros).
        Esse palácio deve ser muito requintado por dentro. Fica para uma outra vez.
                     A DESCIDA
      Do magnífico "Palácio Boa Vista", daria para descer de ônibus, embora um pouco complicado. Teríamos que pegar dois, um circular e depois outro que nos levaria à Vila Abernéssia.
    Esperamos uns 10 minutos e como não passou nenhum, resolvemos descer a pé. Afinal de contas, para descer todos os santos ajudam e além de tudo, não caminharíamos  mais do que a idosa japonesa nos enrabou. Ha! Ha! Ha!
   Temperatura agradável, entre muitas árvores, fomos seguindo a estrada asfaltada.
              CONVENTO DAS BENEDITINAS
   Após 30', uma outra atração turística.
   Entramos e enquanto a Nilda Maria foi ao sanitário, dirigi-me, à esquerda, rumo à capela e à gruta.
    Quando cheguei próximo à capela, vi uma freira, de costas, com seu hábito balançando, pela brisa. Pensei que fosse uma estátua e estava tão perfeita que pensei: - "Vou dar um tapa na bunda dela, p'rá ver se é ou não é." Mas quando cheguei mais perto, a "estátua" mexeu-se. Fiquei intrigado e ultrapassei-a e vi que a minha "estátua" era "viva".
      Puxa ! Fiquei envergonhado e acabei fazendo uma pergunta imbecil: - "A Ordem da Sra. é a Imaculada Coração de Jesus ?" Ela, se não fosse uma santinha, poderia responder: - "Idiota, não viste na entrada que aqui é um Convento das Irmãs Beneditinas ?" Mas com muita doçura (lembrei-me da Irmã Dulce, em Salvador), respondeu-me: - "Não meu filho, sou beneditina."
     Eu tinha perdido a "linha" e complementei: - "Puxa ! O hábito é parecido." (Até que era, só que no Ginásio N.Sra. da Conceição, em Taquari, era preto e não marrom, mas o "papo" branco era igual).
     Continuava embaraçado, mas ela, apoiada numa bengalinha, estava muito tranquila.
     Aí, bem perturbado, extrapolei: - "Achei a Sra. tão bonitinha que gostaria de bater uma foto sua." Ela ruborizou com o "bonitinha". Eu devia ter dito que ela parecia uma "santinha".
    Para amenizar a situação, perguntei o seu nome e ela respondeu: - "Sou a Irmã Ângela e tenho.... 91 anos." 
    Quase caí duro, mas bati uma foto histórica.
    Passado o episódio, chegou a Nilda Maria e contei o ocorrido. Achei que ela me apoiaria, me daria força. Que nada, me "bombardeou": - "Tu não sabias que essas Irmãs fazem votos de 10 anos ? Não podem conversar com pessoas, fora da sua Congregação, por todo esse período ?"
     Senti-me, duplamente, o pior pecador do 
mundo. Primeiramente, por querer dar um tapa na bunda daquela santinha e depois, por ter quebrado os votos da mesma.

    Tomara que ela atinja os 101 anos, cumprindo mais 10 anos de "votos". Crozis !
                      O RETORNO
    Às 12h, partiríamos no mesmo ônibus, da Pássaro Marron. Eu, para a capital paulista e a Nilda Maria, para São José dos Campos.
    Ela retornou de avião, para Curitiba e eu, de ônibus, pela PENHA, para o RS.
     Nem tinha saído do Terminal Tietê e ela já estava no aconchego do seu lar (Curitiba).
     Essa nossa 53ª Etapa (viagem), foi coroada de êxito e mais historinhas, em nossas lembranças.


 CAMPOS DO JORDÃO
    A QUERIDINHA DOS PAULISTAS (IV) (FINAL)
                        RESCALDO FINAL
     Quando falei que iria para a "Suíça Brasileira", muitos amigos disseram que Gramado (RS) da de 10 x 0.
     Hoje, afirmo: - "Gramado é superior, mas não por esse escore."
     A "Capital das Hortênsias", realmente, é um fenômeno turístico, inclusive, alavancou as vizinhas cidades de Canela e Nova Petrópolis.
    Em matéria de atrações (Natividad, Kikito, Festuris, Desfile de Rua, etc...) está muito acima, também em ornamentações de ruas e lojas.
    É uma cidade preparada para o Turismo. A própria população colabora, com qualquer tipo de informação.
    Realmente, é um orgulho gaúcho.
                    CAMPOS DO JORDÃO
   Inicialmente, parece uma cidade de uma rua só que tem 7 km de extensão, partindo do "Pórtico Monumental", até ao Bairro (Vila) Capivari, coração do Centro Turístico.
    Porém após subir em alguns morros (cerros), observam-se vários bairros que eles chamam de Vila, nas baixadas (panelões), entre os mesmos.
   São muitas Vilas (Bairros), ei-las: Vista Alegre, Isabela, Floresta Negra e Cláudia (antes do Portal) e após, Albertina, Nova Suíça, Santa Cruz, Monte Carlo, Fracalanza, Paulista, Nadir, Abernéssia (coração do Centro Comercial, onde situa-se a Igreja Matriz Santa Terezinha e o Hostel de Campos do Jordão), Jardim Márcia, Alto da Boa Vista, Encantado, Jaguaribe, Vila Inglesa (ponto chic da cidade), Alto do Capivari, Everest, Capivari (coração do Centro Turístico), Véu da Noiva, Recanto Feliz, Pedra do Fogo e Água Santa.
        Aí temos a verdadeira dimensão da cidade que tem 50.852 habitantes (2015) e Gramado tem 32.273 (2015).
                  PRINCIPAIS ATRAÇÕES
      Portal de Entrada, Ducha de Prata, Cervejaria Baden Baden, Palácio Boa Vista, Gruta dos Crioulos, Casa da Xilogravura, Bondinho, Teleférico, Morro do Elefante, Museu do Elefante, Borboletário, Tarundu (A pista de patinação no gelo é uma das maiores do Brasil. Tem também muitas outras atrações + de 30 atividades de lazer. Passa-se o dia lá), Pico de Itapeva, Pedra do Baú (a 25 km), Recanto dos Sonhos, Pesca na Montanha, Museu Felícia Leirner, Amantikir (jardins que falam), Parque da Floresta Encantada, Mosteiro das Monjas Beneditinas, Fábricas de Chocolates.
         Tem também o "Maria Fumaça" que roda 4 km (da Estação Abernéssia até a Emílio Ribas, a do Morro do Elefante - teleférico). Entre baforadas e apitos, traz de volta o encanto das viagens ferroviárias do século passado. Você não pode perder essa emoção.
        Nos mesmos trilhos, outra grande atração é o Bondinho (vermelho e amarelo) que rasga o coração da cidade, desde o Portal Monumental até ao Morro do Elefante. Preço: R$ 14,00 (ida e volta). 
        No segmento dessa linha férrea (47 km), tem os trens da E.F.C.J. (Estrada de Ferro Campos do Jordão) que vão até Pindamonhangaba.
       Em Santo Antônio do Pinhal encontra-se o "Mirante", onde nos dias ensolarados, vislumbram-se as cidades de Taubaté, Tremenbé e Pindamonhangaba.
      Venha viajar pelos trilhos da Mantiqueira.
      Uma sugestão para quem visita "Aparecida", o maior Santuário Católico da América Latina, visite a "Suíça Brasileira", pois dista apenas 1 hora e meia de distância.
               MONUMENTO DO CAVALO
      Um dos pontos mais conhecidos da cidade, situa-se aos pés do Morro do Elefante, no Capivari.
      Trata-se de uma rótula de trânsito e no centro da mesma, num canteiro florido, tem um enorme cavalo de fibra de vidro. Obra do Cavalli.
       Pois em nossas andanças de ônibus, sentei-me ao lado de um cidadão de cabelos grisalhos e não muito bem trajado. Puxou assunto e acabou dizendo que era o autor dessa obra. Cumprimentei-o e fiquei conhecendo o Sr. Cavalli (seu nome está escrito, na pata esquerda do monumento). 
      Dificilmente, conhece-se a obra e o autor. Ficamos contentes.
                    TRANSPORTE URBANO
     Funciona satisfatoriamente e o preço único é de R$ 3,50. Isenção para maiores de 60 anos. (Por esse Brasil afora é 65).
    "Viação na Montanha" é a Empresa que serve a cidade.
     A linha que mais "pinta no pedaço" é a do "Recanto Feliz". Como tem !
                   GASTRONOMIA
     A cidade tem um circuito gastronômico bem diversificado, de alta qualidade. Tem para todos os gostos e bolsos. Não esquecendo que é a Cidade das Trutas (o ano inteiro) e do Pinhão (sazonal).
    Recomendamos a truta, no Mercado Municipal, boa e barata.
    Não sei se a Praça da Alimentação, no Capivari, com seus diversos estandes (barraquinhas), permanece o ano inteiro ou se foi, somente, na Semana de aniversário. É bem interessante.
            TRÂNSITO e SEGURANÇA 
     Normal, embora tudo passe pela longa avenida principal (que tem dois nomes).
     Segurança, nos moldes de Gramado, isto é, tranquila. Caminha-se de dia e de noite, sem sustos e apreensões.       
                         O POVO
     Embora, no feriadão, houvesse um verdadeiro enxame de turistas, contatamos com muitos jordanenses. São gentís, prontos para prestarem quaisquer informações e com aquela simplicidade da gente do interior.  Gostamos muito deles. 
                        HISTÓRIA
       Os primeiros habitantes foram os índios Tamoios, Tupinambás, Tapuias, Goitacazes, Caetés, etc...
       Em 1703, chegou o 1º homem branco, Gaspar Vaz da Cunha, o "Oyaguara": "Lobo Branco" (o atual Grupo de Escoteiros, adotou esse nome).
       1825 - Um dos proprietários das terras foi o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão.
       1827 - O português Matheus da Costa Pinto comprou "os Campos do Jordão".

        Construiu uma estalagem (pensão), para receber doentes, principalmente, para os males dos pulmões, pois o clima da montanha favorecia a sua cura.
        Ganhando notoriedade, foi crescendo e o Dr. Domingos José de Nogueira Jaguaribe, médico, escritor e deputado, fundou o povoado de "Vila Velha". (1874)
        Em 1891, passou a chamar-se "Vila Velha do Jaguaribe".
        Mais tarde, consolidou-se com o nome de Campos do Jordão. Com o avanço da medicina, a tuberculose, foi erradicada, porém a cidade estava se tornando mais conhecida e frequentada, tornando-se um forte pólo turístico.
      Eu e a Nilda Maria tivemos a felicidade de visitá-la, em plena comemoração dos seus 143 anos. (1874-2017).
      Voltando à comparação entre Gramado e Campos do Jordão, sugerimos o seguinte:
- "Visitem as duas."



Eu não saberia relatar com tamanha fidelidade nossa passagem por Campos do Jordão. Meus relatos são mais históricos, didáticos. Os do Lenio são mais bem humorados e comparativos e isso dá um ar leve à leitura, por isso resolvi mesclar com os meus esses trechos do blog www.fatos100fotos@blogspot.com.br
do companheiro de viagens mais bem humorado que conheço!!!!
Obrigada Lenio!!!