O Feriado da Independência me permitiu planejar uma viagem a Maceió e arredores, 7, 8, 9, 10, 11 e 12/set-2016.
A primeira tentativa de reserva não deu certo e fiquei triste, mas uma semana após essa recusa recebemos o extrato do cartão onde constava o vlr. da primeira parcela. Ligamos para confirmar e tudo está nos esperando. OBA!!!! Lá vamos nós, cheios de planos!!!!
Estar em Maceió é viver os maiores presentes q a natureza oferece: mar verdinho com águas quentinhas, um visual com palmeiras, coqueirais de tirar o fôlego, areias brancas, águas transparentes, peixes, povo hospitaleiro, com sotaque delicioso de ouvir, tapiocas com mil recheios, gentilezas dos amantes dessa terra onde a música, a cultura e a história fazem morada.
Antes de visitar um lugar sempre pesquiso os lugares imperdíveis. Apesar de ser a terceira vez que visito a cidade ainda restam locais escondidos que merecem uma visita.
Quando chegamos ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares percebemos que ele é amplo, moderno e com infra estrutura para o turista. Em um balcão de informações um gentil atendente nos recebeu com largo sorriso e explicações utilíssimas. Nos entregou mapas da cidade, indicando onde estávamos, onde iríamos e onde deveríamos ir. Com o material em mãos, seguimos um taxista que nos informou q não havia uma placa de BEM VINDOS A MACEIÓ porque o município onde se localizava era Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió a 22 km do Centro da capital.
No avião conhecemos um casal de São Paulo que nos acompanhou de táxi pois o Hotel deles era ao lado do nosso. Com isso, pagamos apenas 50% da despesa que saiu por....
Chegamos e nos acomodamos no Hotel Best Western Premier Maceió, localizado em frente à praia de Pajuçara. Quanto ao hotel temos as melhores referências, uma vez q ele foi perfeito em todos os quesitos.
Chegamos no final da tarde; até chegarmos ao Hotel anoiteceu e saímos para fazermos um lanche e reconhecer o local. Comemos pastel, como saideira na capital alagoana, em um quiosque rodeado de barraquinhas, quase em frente ao Hotel. Ali estacionam várias vans que à noite oferecem os passeios de meio dia e dia inteiro aos turistas. Os preços são ótimos e concorridos. Muitas vezes por 5 reais de diferença eles ganham um grupo. Como havíamos partido muito cedo de Curitiba, estávamos cansados e voltamos para o berço. O dia seguinte prometia... Seria o dia das pesquisas dos melhores passeios.
Visitamos no dia seguinte as piscinas naturais da praia de Pajuçara, mas infelizmente não levei a câmera... falha enorme!!!! A água estava quentinha, num verde inigualável... O jangadeiro nos levou até o meio do mar, a uns 4 km de distância da orla, parou e descemos para um banho. O dia estava um pouco nublado mas o vento quente permitia ficar na água quentinha também. Por 1h de passeio pagamos R$ 30,00/pessoa. Vale a pena, a vista é muito linda e no local tem peixinhos, ondas pequenas, ficamos num banco de areia com água batendo na cintura. Voltamos e caminhamos em direção norte, até a Praia de Ponta Negra. O sol já tinha aparecido e a manhã foi bem aproveitada. Almoçamos no Parmeggiano (restaurante famoso) onde minha filha já tinha ido e recomendou. O almoço, prato suficiente para dois, foi exageradamente gostoso!!!! À tarde fomos até o Mercado Central para conhecermos um pouco o centro da cidade. Maceió tem um centro bem agitado e confuso. O Mercado de Artesanato Central fica próximo ao Shopping Popular de Maceió q vende produtos locais com ótimos preços, com muita gente. Ainda bem q o calor não era o sufocante costumeiro da cidade. De lá, resolvemos perguntar onde ficava a Catedral Nossa Senhora dos Prazeres e a pé, decidimos caminhar. Chegamos na Catedral, ela fica na Praça Dom Pedro II, num local alto, foi criada em 1859. Até lá, fomos pela Rua do Livramento uma longa rua de comércio e pedestres que facilita muito a vida dos alagoanos. Fotografamos o centro e os monumentos e voltamos para a Praia de Pajuçara. Naquele dia não jantamos pois o almoço estava ainda fazendo peso. Passamos numa das vans e marcamos dois passeios, um para a Praia do Francês, São Miguel e Praia do Gunga para o dia seguinte e outro para a Foz do Rio São Francisco.
O passeio até à Praia do Gunga era novidade pra mim. Na visita anterior, em 1995, fomos até a Praia do Francês apenas. Em 2 horas estávamos alojados na praia, linda vista para o mar, águas verdes, mornas, com um tipo novo de brincadeira sendo oferecido aos visitantes: o disco boat (R$ 20,00/15min.). O Lenio como gosta, se aventurou. É um disco colorido, para se sentar e segurar nas alças ao lado do assento. ele é puxado por uma lancha e caso alguém se solte a lancha para e resgata... O Lenio viu uma moça q não conseguiu se segurar e voou para a água. Ele foi bem. Nosso almoço foram 4 lagostas, divididas ao meio, foram mais q suficientes servidas com arroz, pirão, salada. Estavam deliciosas!!! Visitamos as barraquinhas procurando lembrancinhas e voltamos a Maceió, porém... ficamos no meio do caminho. Resolvemos parar em Marechal Deodoro e visitar o centro dessa importante cidade. Ela foi a primeira capital de Alagoas, onde nasceu Deodoro da Fonseca, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil e capital da música de Alagoas. Foi fundada em 1611 com o nome de povoado de Vila Madalena de Subaúma, local de muito pau-brasil. Em 1636, Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul e desde 1939 a cidade tomou o nome do seu mais ilustre filho. Em 2006, o MEC considerou-a Patrimônio Histórico Nacional. Fomos até a Catedral da cidade, uma construção bem antiga, ainda aberta à visitação, pelo horário já quase passando das 18h. Logo ali perto, fomos à casa do Deodoro. As fotos explicam mais do que palavras. Linda preservação e interessante como peça histórica. Voltamos de ônibus urbano para Maceió (28 km) e descemos próximo ao Hotel. Esse passeio saiu por R$ 25,00/pessoa mais o ônibus urbano R$ 4,00. Valeu a pena!!!
O dia seguinte iríamos à Foz do Rio São Francisco, outro passeio de dia inteiro. Acordamos cedo, tomamos o café e o guia já estava à nossa procura. Fomos de van, sentei-me à frente para avistar e registrar as placas... Foi uma viagem de 2h, seguindo ao sul de Maceió: Piaçabuçú, conhecida como a capital alagoana das palmeiras. Localizada às margens do Rio São Francisco, próximo à sua foz e próximo ao Oceano Atlântico. Piaçabuçú quer dizer muitas piaçabas... Próxima ao Delta do São Francisco, local de inúmeras dunas, lagoas e praias fluviais. Possui um arquipélago com 9 ilhas com 4 km de extensão, banhadas pelo Rio São Francisco. Economia pesqueira e do camarão, coco, arroz, cana-de-açúcar e o turismo. Pegamos um barco com um guia local que ia nos informando sobre os cuidados, formas de preservação, história e ainda curiosidades a respeito do Rio mais brasileiro que possuímos. O passeio inicia no deck em Piaçabuçú, e em 1h estávamos descendo próximo ao encontro do Delta. De onde paramos avistamos as ondas de uma pequena pororoca, chamada aqui de "perereca". A guia desceu e a seguimos até à sombra de uma palmeira, onde ela comentou q era o seu escritório. Ali ela nos contou sobre a região, pedindo q não depositássemos nenhum lixo, mas que a ajudasse a "encher seu saco", literalmente. Há uma feirinha de artesanato local com licores de frutas, geléias, doces, artigos em argila, madeira, quadros, comidas. Voltamos às 12h45, com o sol alto. O barco chegou no centro às 13h50, almoçamos e em seguida voltamos para a capital. Preço do passeio:R$ 80,00, incluído o almoço. Na volta solicitei ao motorista que nos deixasse no bairro das Rendeiras, pouco antes de chegar ao Centro da cidade. Ali eu procuraria uma peça de filet (bordado típico da região nordestina) pensando q pela localização pagaríamos menos, mas ledo engano!!!
Tudo mais caro e sem muita variedade. Voltamos à Maceió com o ônibus urbano, porém ficamos conhecendo mais um local turístico. Muitas lojas com artigos de renda e de filet. Valeu para conhecer e banhar os olhos...
Na Praia de Pajuçara existe o Mercado de Artesanato de Pajuçara, local onde muitas barraquinhas vendem artigos nativos, artesanatos, rendas, licores, etc, etc... Ali encontrei produtos locais, com bom preço. No outro lado da avenida tem o Pavilhão do Artesanato, mais lojinhas, mais artigos, mais opções... tudo com ótimo preço.
No dia seguinte deixamos para visitar o lado Norte de Maceió, porém... nos disseram q a vida ali se define pelas marés, então, estávamos em época de maré alta e o passeio a Maragogi estava prejudicado. Somente após a 3a. feira seguinte os passeios recomeçariam. Como não ficaríamos até a terça feira, resolvemos ir rumo ao norte apenas para conhecer o local. Nosso destino: Paripueira. É uma praia localizada no município de Ipioca (local onde nasceu Marechal Floriano Peixoto), mas que com a maré baixa oferece passeios às piscinas naturais como em Maragogi. A praia é com areia escura, larga, mas estava suja de algas tendo em vista a mudança na maré. Fomos até lá, tomei água de coco e voltamos... sem passar da areia. Voltamos a Maceió, de ônibus urbano e resolvemos voltar às piscinas naturais de Pajuçara, agora levando a câmera. Repetimos a dose e apesar do céu cinza a água estava mais quente e nos valeu um bom banho de mar.
O dia seguinte sairíamos do Hotel cedo, então após o café fui procurar o tal Mel de Engenho que provei no Hotel. Procurei em todos os lugares possíveis mas só encontrei no Pavilhão do Artesanato. Trouxe para me deliciar com várias frutas. É simplesmente maravilhoso, mais denso q o melado e mais suave...
Voltamos às 12h30, com conexão em São Paulo, chegamos em Curitiba às 18h.
Vale aqui um registro especialíssimo ao pessoal do Hotel Best Western Premium Maceió. Nossos agradecimentos e reconhecimento da qualidade dos seus serviços!!! Nosso muito obrigada à equipe representada pelos Gerentes de Restaurante Sr. Fábio Cardim e Gerente Geral Fábio Kazuo, em breve voltaremos!!!! Mais informações: Av. Dr. Antonio Gouveia, 925, Pajuçara, Maceió (AL), fone 82-30238100 - www.bestwestern.com.br
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