OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!

Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.



A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.



Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.



Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.











quarta-feira, 31 de julho de 2013

CARIBE - MARAVILHA AZUL TURQUESA!!!!!! (JUL/2013)

    Embora eu tenha feito milhões de pesquisas e roteiros sobre os pontos mais importantes de todas as cidades q visitaríamos, em momento algum imaginei o q estava reservado às quatro companheiras.
   Tudo comprado, marcado e revisado, partimos dia 10/julho 2013 com destino a Cartagena. A aventura da compra dos bilhetes nos levou em separado até o destino. Eu fui de COPA, a Angela foi de LAN, a Déia e a Joselina foram de AVIANCA. Enfim, todas estariam em Cartagena de Índias dia 11de julho, no Hostel del Carmen, para 13/julho embarcarmos no navio Monarch, da Pulmantur num cruzeiro de 8 noites com destino a Aruba, navegação, La Guaira, Curaçao, navegação, Colón, Cartagena. Ficaríamos mais três dias em Cartagena, agora no Hotel  na Praia de Bocagrande, partindo para Bogotá dia 23/julho, voltando pra casa somente dia 27/julho.
    Esse roteiro foi minuciosamente estudado para não dar nenhum problema, mas não consegui prever tudo, ainda bem!!!! É o q faz a vida parecer sempre interessante...
   A empresa COPA decolou do aeroporto do Galeão perto das 4h da manhã com destino à Ciudad del Panamá.






Teria uma espera de 9 horas até o embarque para Cartagena-Colombia e então resolvi fazer um citytour, visitar o canal do Panamá, especialmente a Eclusa Miraflores, no lado do Oceano Pacífico. A visita foi feita de forma perfeita, deu tempo de ver um navio chegando, atravessando, um vídeo, explicações, fotos, folhetos... muito interessante, imperdível!!!













Voltamos para o citytour. Na capital panamenha chovia mas o clima estava quente, passamos pelo centro com seus edifícios modernos, um na forma de uma vela retorcida cópia de outro em Dubai, suas avenidas largas à beira do Pacífico q apresenta águas barrentas, areias avermelhadas e rochedos vulcânicos em toda sua orla, impróprias para banho.
















Shopping MetroMall

Paramos no Shopping MetroMall no caminho de volta ao aeroporto de Tucumen.



Cheguei com tempo de esperar o embarque com tranquilidade. A viagem até Cartagena foi de apenas 1h, cheguei às 23h, desembarquei num aeroporto deserto, o taxi foi rápido e em menos de 30m estava no Hotel. As meninas me esperavam, com um sanduíche (Obrigada, Senhor!!!!). Dormi como uma pena. Amanheceu e o sol nos aguardava. 30 graus ou mais...UFA!!!!!

Hostel Casa Carmen, quartos confortáveis, café bem servido, preço barato, localizado no bairro Getsêmani, fora da cidade amuralhada



Após o café da manhã servido no páteo do Hotel, saímos rumo à Cidade Histórica, a pé.
Passeamos pelas ruelas da Cidade Amuralhada, registrando cada ruela, cada balcão florido procurando o Centro de Informações para pegarmos o ônibus turístico. Compramos o ticket e voltamos para o ponto inicial. Fizemos o seguinte, compramos apenas dois tickets, fomos eu e Angela, durante 1h30, por todo o trajeto ouvimos as descrições e tiramos fotos, descemos e entregamos os tickets para a Déia e Joselina e lá foram elas. Aguardamos até o desembarque e voltamos pro Hotel.


Hotel  Caribe, tradicional de Bocagrande

Predios da região Laguito, em Bocagrande (parte moderna de Cartagena)

 









Esse é o Mar do Caribe, com seus tons azuis, verdes... 






O fim de tarde permitiu apreciarem melhor o tour, o sol já não incomodava.




 À noite fomos até uma praça onde havia alguns restaurantes e muita gente sentada nos bancos da praça próxima à Igreja. Música, conversas, mesas nas calçadas, faziam um movimento imenso de pessoas q queriam apenas um motivo pra jogar conversa fora e apreciar o movimento.


















Voltamos ao Hotel,arrumamos a bagagem para no dia seguinte embarcarmos no Cruzeiro.








Na manhã seguinte, acordamos cedo, descemos para o café e pedimos um taxi. Saímos direto para o Porto. O embarque foi demorado, havia muita gente numa fila, para pegar os tickets das malas, depois para chegar ao balcão e pegar os cartões das cabines. Enquanto não entramos no salão, o calor nos sufocava, depois o ar condicionado nos deixou menos ansiosas... A partir desse momento, tudo ficou tranquilo, tiramos uma foto linda, de embarque, mas q ficou na galeria do navio.




Monarch aportado em Curaçao

Um micro ônibus nos levou até o Monarch q estava atracado a uns 500m do check in. Entramos e fomos explorar o navio antes de conhecermos nossa cabine. O almoço ainda estava sendo servido no deck 11, nos servimos e ficamos admirando a paisagem...




     Nossa cabine interna 5209, Deck 5, tinha o necessário: espaço suficiente para acomodar as malas, armário, gavetas, cabides para todos os vestidos, 2 beliches e 2 camas, acolchoados muito fofos, lençóis egípcios, travesseiros baixos e altos. Eu e a Angela ficamos nos beliches, a Déia e a Joselina nas camas. Banheiro com pespaço para um ótimo banho, cordinha para estender peças pequenas molhadas, secador de cabelos, sabonete líquido, toalhas de banho e rosto fofas, trocadas diariamente.  Tudo arrumado, saímos portando nossas câmeras para registrar os melhores espaços dentro do Monarch.

      O Navio Monarch tem 12 Decks: com Parede de Escalada, Pista de Corrida, Solarium, Lounge, Piscina com água salgada, 2 Jacuzzis, 2 piscinas infantis, Restaurantes,
Piscinas Deck 11


Área Central dos Elevadores.
 Buffet, Bar de cocktail da Piscina, Quadra de Esportes, Fliperama, Espaço para crianças de 3 a 5 anos, de 6 a 8 anos, Salão de beleza, Spa, Fitness Center, Piano Bar, Boleros Lounge, Salão de cartas, Sala de Conferências, Cassino, Teatro, Bar Marinho, sorveteria, café, Shopping com lojas diversas, Recepção, Excursões, Internet, Biblioteca, Praça Central, 3 elevadores panorâmicos, Galerias de Fotos, Consultório Médico e Enfermaria, dentre os espaços públicos, cabines de vários tipos desde as suítes até as internas. Há ainda os espaços por onde não podemos circular onde estão as cabines, restaurantes e área de lazer da tripulação, casa de máquina, lavanderia, depósitos, cozinha, etc, etc.
Imitando a modelo


piscinando











DADOS TÉCNICOS:

Roteiro do Monarch
Bandeira: La Valeta, Malta
Tonelagem 73.937 toneladas
Lançamento: 1991
Velocidade em nós: 19
Largura: 32 metros
Tripulação: 803
Voltagem: 110/220
Cabines: 1193
Comprimento: 268 metros
Passageiros: 2333
Idioma a Bordo: Português e Espanhol
Moeda a Bordo: Dólar

Claudes Restaurante
      O roteiro iniciou em Cartagena, Colômbia. Tivemos um dia de navegação aproveitando o fitness do navio, as atrações, danças e brincadeiras da equipe de recreação, as comidas maravilhosas, o show e o jantar cheio de charme.




Teatro 

















Nosso primeiro porto de parada era Aruba, uma das 6 ilhas pertencentes às Antilhas Holandesas no Caribe (Ilhas Saba, Saint Marteen, Saint Eustache, Aruba, Curaçao, Bonaire). Foi maravilhoso sair e encontrar o MARAVILHOSO MAR TURQUESA ao nosso redor, tiramos muitas fotos dali, ficamos extasiadas com tanta beleza. Descemos e fomos andar pela cidade de Oranjestad. Cidade colorida, bem cuidada, com muitas lojas de marcas famosas, galerias, shoppings, lojinhas de artesanato: cangas, bikinis, artigos de decoração, lembranças. Fizemos uma verdadeira garimpagem quanto a objetos típicos, preços, tirando fotos. Encontramos um taxista que nos levou em tour pela ilha nos cobrando 50 dólares, por 3h. A língua local é o papiamento e o espanhol, o taxista falava ainda inglês.  Visitamos Palm Beach, Eagle Beach (onde encontramos a DIVIDIVI - árvore nativa), condomínios suntuosos, casas populares, os Rochedos, a plantação de cactus, uma fábrica de produtos de Aloe Vera, voltamos para o navio, felizes e cheias de fotos nas câmeras. Embarcamos às 16h, o navio zarpou às 17h.
Primeira vez q vi uma DIVIDIVI



Placas dos carros

Símbolo de ARUBA

Anúncios (como foi difícil saber como se chamam as placas...)


Mar turquesa, indo para Eagle Beach










EAGLE BEACH
EAGLE BEACH e duas DIVIDIVI na praia
Foto de agradecimento

 








Centro Comercial emAruba

Até q fiquei bem de chapéu

Viva ARUBA!!!!



símbolo de Aruba

papiamento











Vista norte do Porto- Início da Cordilheira dos Andes, junto ao Oceano Atlântico
Na manhã seguinte estaríamos chegando em La Guaira, na Venezuela. Pensamos em desembarcar e pegar um táxi até Caracas, mas fomos aconselhados por uma família de venezuelanos q deixássemos para quando houvesse mudança no governo de lá... Agora estava muito conturbado.



Porto de La Guaira








Vista sul do Porto





Olhem lá ao fundo a Cordilheira dos Andes


Monarch em La Guaira, com a Cordilheira dos Andes de pano de fundo.


Lojas do Saguão do Porto em La Guaira














Terminal Portuário da Venezuela

O Monarch ofereceu um tour, como não fizemos a reserva não pudemos acompanhar, então, houvemos por bem ficarmos no navio e fotografarmos as redondezas: o início ou final da Cordilheira dos Andes (próxima ao Oceano Atlântico), o porto, as lojas, o salão de embarque, o posto do Banco da Venezuela, o navio visto desde o Porto. O passeio a Caracas ficou para uma próxima oportunidade. Uma observação: conheço a Cordilheira desde o seu início (Oceano Atlântico) até seu final, (Oceano Pacífico, Cabo Horn-Chile), no meio, próxima a Mendoza e ao sul, perto de Bariloche-Argentina e Osorno-Chile), ela é espetacular em todos os sentidos!!!



Aproveitamos para admirar o pôr do sol, muito dourado, no momento q o navio saía do porto.







Nosso próxima parada seria Curaçao, outra das 6 ilhas das Antilhas Holandesas. Fomos aproveitar o jantar, o show, o Piano Bar e o Casino.

   





Vista espetacular com águas turquesas do Mar do Caribe
A próxima parada foi uma bela surpresa. O Monarch atracou em Curaçao, um lugar muito lindo, não era um porto, apenas um local onde o navio podia ficar ancorado, ao lado de lindas barracas brancas q contrastavam com o verde/azul turquesa do mar, com rochas de coral q apoiavam as ondas na beirada, fazendo uma espuma branca... maravilhoso visual!!!! Ao longe víamos um Hotel com piscina sem beirada, acompanhando o azul do mar, depois disso, bem mais ao longe, a cidade de Willemstad, um conjunto de casas coloridas, muito curiosas, belíssimas, acompanhavam um braço de mar, com uma ponte em arcos.

prédios coloridos

uma praia construída à beira de rochedos, num Hotel
 Tudo era motivo para fotos. Tomamos o café da manhã rápido, admirando aquele conjunto encantador. Desembarcamos e fomos procurar um taxista com boa oferta de passeio, por 2h de tour na Ilha. Encontramos pelo mesmo preço 50 usd e lá fomos nós. Aqui a língua local é o papiamento também, mas o espanhol e o inglês também podem ser usados. O taxista nos levou primeiro em um caixa automático para sacarmos dólares. O centro da pequena cidade é movimentado, limpo, cuidado, com lojinhas bem decoradas, depois nos levou para o tour.

 Fomos a uma praia particular (Jan Thiel Beach) de um condomínio onde poderíamos tomar banho de mar, porém teríamos q pagar 3 dólares para entrar. Passamos por outra praia particular só pra visitar, conhecida como Mambo Beach pq tem um restaurante famoso com esse nome.

Navio em Curaçao e os rochedos de coral.
Local do desembarque, atracadouro em Willemstad.

Produto típico de Curaçao, muito bom!!!!


Enjou your stay!!!!!








Vista do Viaduto, ao fundo o Mar do Caribe, a Ponte Móvel e Willemstad


Anúncios...
Ônibus urbano da Ilha de Curaçao


Mar visto de um penhasco...azul turquesa.

Jan Thiel Beach


Praia de Jan Thiel, águas do mar caribenho...limpíssimas, azulzíssimas!!!!





Tenha um lindo dia!!!!! (papiamento)
Ponte móvel sob balsas


"Koningin Emma" de Otrobanda para Punda, Willemstad, Curaçao

















Conjunto de casas coloridas... lindas!!!!

artesanato local










Tentei tirar igual a um postal, mas minha foto ficou mais bonita.

Essa pose ficou boa!!!











Observei q as placas dos carros tem o mesmo visual q vi desde o navio, dos prédios da cidade q se tornaram símbolo de Williamstad.
Símbolo de Curaçao






Placa do taxi do citytour
Voltamos para o navio muito felizes pelo passeio, almoçamos e ainda voltamos para dar uma volta no centro de Willemstad.

Um pouco da história.
Caminhamos por um jardim onde encontramos uns painéis com a história da cidade, de lá seguimos para o centro, perto dos prédios coloridos, atravessamos a Ponte Koningin Emma com Arcos e então percebemos q essa ponte é feita sobre balsas. Ao surgir um navio ou barco, uma buzina toca e as pessoas param onde estão, a ponte se move para o navio passar e volta ao seu lugar. Isso aconteceu bem no momento q iniciávamos a passagem, foi muito legal presenciar esse fato pitoresco. Fotografamos, caminhamos, encontramos mais lembrancinhas e voltamos rápido para o Monarch.



    Depois dessa parada, tivemos um dia de navegação até chegar em Colón (Panamá). Enquanto há navegação a gente fica mais tranquila quanto aos horários de alimentação, não há pressa pois o café atendia até às 11h, o almoço até às 15h, depois havia um chá às 17h com biscoitos, tortas, salgados. O jantar era às 19h30, em seguida o show e o Casino ou a Disco. Nós estávamos tão cansadas q muitas vezes nem entrávamos no Casino. Apenas pegávamos uma xícara de chá e seguíamos para a cabine. Não houve sequer um dia de navegação agitado, todos foram tranquilos e nos faziam nanar com o embalo. A chegada em Colón foi num dia nublado, mas quente.

Vista do Porto de Colón


Pontos turísticos





mapa da região e do Canal Panamá no lado do Atlântico
Chovia um pouco, quando pegamos o taxi perto do porto. Ele nos levou até a Eclusa de Gatun, do lado do Oceano Atlântico. Visitamos a Eclusa, observando bem a passagem de um navio, a abertura e fechamento das comportas. O taxista panamenho não teve muita paciência conosco, mas tirou uma foto em frente à placa na entrada do Canal do Panamá, do lado do Atlântico. Levou-nos até ao Shopping, que fica numa região fechada por portões, chamada de Zona do Comércio Livre, onde há muitas lojas vendendo produtos livres de taxas (duty free).




Todas compramos alguns recuerdos. Comprei um perfume (Cabotine da Grès) q uso sempre, em embalagem de 100ml por 28 usd, foi um achado!!! Nem estava em meus planos, mas não pude evitar.
      Um dos produtos q mais me chamou atenção foi o chapéu Panamá, feito de uma fibra macia, que se adapta facilmente na cabeça (25 usd). Pensei em trazer um, mas na mala não cabia nem mais uma pétala...
Depois de Colón, voltamos a Cartagena para o desembarque, arrumamos as malas, tristes deixamos a cabine e fomos para o salão aguardar a chamada.



























Foi muito agradável a viagem, a companhia das meninas, a convivência entre as 4, durante todo o tempo. Ficou a lembrança como um grande evento em nossas vidas, dignas da capa de "CARAS".







Quando desembarcamos fomos para uma hotel em Bocagrande, na parte moderna de Cartagena, onde há a praia. Os dias estavam muito quentes, 34 graus, dia e noite. Fomos até a praia, observamos q a areia era escura, a água verde e morna.














Voltamos ao Centro Histórico de Cartagena, admirar mais um pouco o estilo espanhol nos balcões floridos, os arcos das igrejas, o céu azul em contraste com os coloridos das casas, as charretes, os vendedores de frutas, artigos típicos, o povo tão hospitaleiro, o sossego das suas ruelas.














Fiquei bem nesta foto...












      Fizemos um passeio ao Morro da Popa, com vista de toda a cidade onde há um Monastério com muita história. Nesses 3 dias q ficamos a mais em Cartagena pudemos também passear na Cidade Amuralhada durante à noite, apreciar o clima das luzes amareladas na noite cartaginesa, muito diferente do visual do dia.


Vista da parte moderna - Bocagrande








Vista lateral do Monastério (1604)
Páteo interno do Monastério



Altar revestido em ouro













De lá fomos a Bogotá.
Páteo interno do Hostel
       Bogotá, capital da Colômbia, a 2640 m de altitude, tem um clima de montanha, entre 9° e 19° em julho, com 9 milhões de habitantes (bogotanos). Estávamos em voos diferentes, fui a última a chegar, já eram 23h, peguei um taxi em meio ao aeroporto vazio, briguei com o taxista pois me pediu um preço exorbitante, mas fui, só pra não dormir por lá. Estava frio e chovendo. Cheguei ao Hostel de la Pinta e tinha uma cama quentinha me esperando...UFA!!!
Sala de estar do Hostel


 Hostel de la Pinta
Estação para subir o Monserrate


Canaletas de águas pluviais, centro de Bogotá





peças em ouro q adornavam os mortos

       Acordamos cedo, saímos para passear, estava frio mas sem chuva. Pegamos um taxi até o centro da cidade, foi barato, descemos no sopé do Cerro Monserrate sem subirmos, caminhamos até a Plaza de Armas, visitamos o Museo del Oro. Almoçamos num restaurante onde o frango assado vinha partido, nos deram luvas de plástico para nos servirmos, com guardanapos, sem pratos ou talheres. Foi barato e estava bom.





Igreja de Lourdes
À noite perto do Hostel havia uma lanchonete q servia um gostoso sanduíche com hamburger. No dia seguinte fomos caminhar nas proximidades para encontrar alguma pechincha. A rua de comércio perto do Hotel estava a umas 5 quadras. Caminhamos, tiramos fotos da Igreja de Lourdes e voltamos ao Hostel. A Joselina estava precisando descansar, então eu e Déia resolvemos subir o Cerro Monserrate. Foi uma ótima opção.
Usamos o Transmilenium, muito parecido com o nosso ônibus Expresso, de Curitiba, porém com estações mais funcionais.
Ônibus Expresso - TRANSMILENIO
Interior das estações, bem sinalizadas
Local espaçoso e funcional











mapa das estações e linhas, tudo por números







Chegamos ao sopé, compramos o ticket para o bondinho; pela manhã poderíamos ter ido de funicular, aos sábados pode-se subir pela escadaria. Fomos admirando a paisagem q se afastava de nós... Subimos a 3200 m de altura, tarde clara, sem ventos, céu limpo, pudemos admirar a região e a cidade.














O Santuário é lindo, a vista lá de cima é espetacular, tomamos chá de coca e ainda trouxemos uns envelopes pra casa. Fotos, registros, conversas com os vendedores, visitantes, descemos o teleférico felizes.




Santuário Monserrate


Vista de Bogotá, 9 milhões de habitantes

Monte Cristo, visto do Monserrate


Barracas com artigos típicos

Tin tin, à nossa viagem!!!!!












Missão cumprida!!!!!! Visitamos quase todos os lugares pretendidos, mas vale voltar!!!!!

Anexo um relato do companheiro de viagem mais parceiro q já tive: Lenio

VISITA EM MAIO/2014:

        Bogotá tem 2.640 m de altitude e a temperatura é mais baixa, em relação às cidades anteriores. Mas peguei dias maravilhosos, mas sempre com um suéter a tiracolo (quando o sol se vai, temos que usá-lo).
        Quem vive nesta cidade é chamado de "bogotano" e quem, realmente, nasceu lá, de "rolo". É uma cidade cosmopolita, sendo semelhante a São Paulo, onde não é muito fácil encontrar um paulista da gema.
         O bogotano é gentil e prestativo.
      O fundador de Bogotá, foi o espanhol Gonzalo Jiménez de Quesada, em 06.08.1538.
     A independência foi proclamada pelo venezuelano, Simon Bolívar que também libertou a Venezuela, Equador, Peru e Bolívia (Ele também ajudou a fundar a democracia em grande parte da América do Sul). Esse herói, lamentavelmente, morreu de tuberculose, aos 40 anos de idade).
         Verdadeira metrópole, com mais de 7 milhões de habitantes, mas estava "mansa", pois apesar de ser 2ª-feira, (24.03.14), era feriado.
                           HOSTEL           
          Todavia, eu estava tranquilo, pois o meu "anjo da guarda", a Nilda Maria, desde Santiago do Chile, depois por toda a Europa latina (Portugal, Espanha, Itália e França), reservou hospedagem, lá de Curitiba. Foi no "La Pinta - Bogotá" - (Calle 65 # 5-67). Fiquei fã das ruas numeradas, desde Cuba, pois a gente tem mais facilidade em orientar-se e também de calcular as distâncias. Diária de 26.000 pesos=R$ 32,50, num quarto misto, com 4 beliches, só com norteamericanos, inclusive, duas mulheres.
        De táxi (19.600 pesos=R$ 24,50), pois o Terminal Norte situa-se muito longe. É uma megacidade, pois é muito espalhada (não é muito vertical, mas horizontal. Talvez com receio de terremotos e vulcões).
                    SISTEMA DE TRANSPORTES
           As "carreras" são paralelas às montanhas e as "calles" são perpendiculares. Todas numeradas, então temos ótima orientação.
       Se não tivessem "rasgado" a cidade, com amplas, mas amplas mesmo, avenidas, a cidade não andaria (isto eu constataria nos outros dias).
            As "carreras" têm as estações (paradas), em seu miolo e duas pistas, de cada lado, onde trafegam os "Transmilenio", ônibus vermelhos articulados e biarticulados que "voam baixo". Nem todos param na mesma estação e enquanto uns, pegam e largam passageiros, outros trafegam pela 2ª pista. A quantidade de coletivos é enorme e não se espera muito, pelo outro. (Ótima frequência). São paradas muito compridas, com portões indicando quais as linhas que param ali. É muita gente e é um entra e sai, danado. Cada estação tem a sua bilheteria e funcionários junto às roletas, para orientar. Outra coisa, de dez em dez metros, tem policiais  que além de darem segurança, também dão informações e recomendações.
       Enquanto os "Transmilenio" trafegam nos corredores exclusivos, os automóveis entopem as três vias que vão e a três viam que vêm. Imaginem a largura dessas "carreras". A frota de carros é, relativamente, nova. Mas são muitos carros. Se não existissem as "carreras", o sistema de trânsito entraria, em constante, colapso.
Porém, os ônibus grandes não chegam em todos os bairros, então eles têm que ser alimentados por ônibus menores, chamados de "busetas" (a pronúncia é a que estás pensando). São de todas as cores e os de cor verde, apelidei de..... periquita. Crozis !
                      LA CANDELARIA         
          Era cedo e esse pessoal dos hostels, é preparadíssimo, tanto em idiomas, como no conhecimento da cidade. Eles permitiram que eu fizesse o check-in, antes da hora, então deixei minha bagagem e perguntei onde ficava o Centro Histórico, qual a linha ou linhas e mandei-me para lá. 
          Não existe metrô (elétrico), mas os Transmilenio sáo verdadeiros metrôs de superfície  (1.700 pesos=R$ 2,12). Adquiri as passagens, onde os créditos são colocados num belo cartão "Tarjeta Monedero".
          La Candelaria situa-se no centro da cidade e é um dos patrimônios históricos mais conservados da latinoamérica.
         Fui direto na catedral que leva o nome de "Catedral  Primada Basílica Metropolitana de La Inmaculada Concepción de Maria en Bogotá". Simplesmente, chamada de "La Catedral Primada de Bogotá". (1807 y 1823). É a maior da Colômbia e uma das maiores da América do Sul. É imponente, mas não consegui entrar, pois era feriado religioso (Estavam comemorando o jubileu de 450 anos, da arquidiocese de Bogotá. É feriado todos os anos, no dia 24/03). A Praça fronteira estava, totalmente, lotada. Estava sendo celebrada uma missa campal e era gente de todas as partes do país. Era fácil identificar, pois cada caravana de peregrinos, portava camisetas alusivas; tipo "Aparecida do Norte", em seu dia.
            Achei bacana que na hora da comunhão, diversos padres espalharam-se na multidão, distribuindo as hóstias. Como não tenho nenhum pecado, comunguei também. (Aliás, tenho uma foto em Anchieta-ES, ao lado da imagem do Padre Anchieta, com a seguinte legenda: "Dois futuros Santos". Um, já foi canonizado, o capixaba, falta, o outro, o..... taquariense). Ha! Ha! Ha! (temos a mesma estatura).
      Enquanto a missa era oficiada, vi cenas de extrema religiosidade.
        Ao final da missa, ali pelas 11h30, tentei entrar na catedral, mas a fila era tão grande que desisti. Fui  circular.
                       A CAMINHADA
         Fui na "Plaza de Bolívar", passei pelo "El Museo de La Independência", "Casa de Nariño" (casa e espaço de trabalho do Presidente da República), "La Iglesia Del Carmen", "Centro Cultural Gabriel García Márquez", "Palacio de San Carlos", "Museo Botero" (contém obras - esculturas e pinturas, desse artista de Medellin e também de Picasso, Renoir e Monet" (Nesse Museu, eu entrei e valeu a pena), "Biblioteca Luis Ángel Arango", "La Iglesia de la Candelaria"  (Quase 200 anos mais antiga que a Catedral Primada). As ruas são estreitas, com casario muito  antigo, porém bem conservado.
                              CENTRO  
          Emendado com "La Candelaria", temos o Centro (nem todos fazem esta separação) que também tem grandes atrações, como: "Museo del Oro" (estava fechado, pois era feriado), "Teatro Gaitán", "La Torre Colpatria" (50 andares  - 196 m) e é a construção mais alta do País e proporciona uma das melhores vistas da cidade, "Libreria Nacional", "Museo Quinta de Bolívar" e o "Cerro Montserrat", com seus 3.152 m (Infelizmente, não subi), onde tem a melhor vista da metrópole.
                        LA MACARENA
        Outro bairro junto ao Centro que também tem atrações, como a "Plaza de La Perseverança", "Museo Nacional", "Plaza de Toros" e desde que foram proibidas as "toreadas", passou a denominar-se "Plaza de Todos", "El Planetario" e o "Museo de Arte Moderna de Bogotá". 
                        TEUSAQUILLO
       Acolhe o "Parque Simon Bolívar", "La Soledad e Parkway", "Maloka", "Museo La Casa Jorge Gaitán", "Estádio El Campín", o "Jardin Botânico" e o "Monumento Jaime Garzón".
                          CHAPINERO
       Abriga a "Universidad Javeriana y sus alrededores", "Iglesia de Lourdes", "El Parque de Los Hippies".
                     CHICÓ & ZONA ROSA
       Parte gastronômica da cidade.
                          USAQUÉN
       Outro bairro com muitas histórias ("La Triste" e "La Bonita").
       Desses 5 últimos, o que mais lamento não ter visitado, foi o "Teusaquillo", pois ali está o "Estádio El Campín", cuja história não está, somente, ligada ao esporte, mas também à política. Para lá, foram conduzidas centenas de pessoas contrárias ao regime ditatorial e friamente,  assassinadas.
                            O RISCO 
   Nesta época, anoitece cedo (ao redor das 18h,30) e quando vi, já eram 21h.
    Então, fui pedir informações, sobre que Linha pegar para ir até a Estación 63 (a mais próxima da Calle 65). Desde o vendedor dos tickets, como fiscais e policiais avisaram-me sobre o perigo de andar sozinho. Pensei num táxi, mas era muito longe, sairia os olhos da cara. Preferi arriscar-me, isto que estava, com duas pochettes, com dólares, pesos, reais, passaporte e até atestado de vacina, etc..., pois não gosto de deixar nos hotéis. Isto é um erro, uma vez que os "hostels" são seguros, onde cada um tem o seu armário com cadeado. Nos que já passei, os colegas de quarto deixam tudo aberto, até as malas. Só eu que trago tudo chaveadinho. Afinal de contas, moro no Brasil, onde um podendo passar a perna no outro, passa mesmo. Claro, há muitas exceções.
       Desci na 63, na grande avenida e um cara desceu junto, então fui conversando com ele, porém o seu trabalho era na 64 e ali, ficou. Ao despedir-me, voltou a avisar-me do perigo que corria. 
       Outra falha minha, pois poderia ter ido de táxi que sairia baratinho, no máximo 5.000 pesos=R$ 6,25. Mas sou "cabeçudo", não acredito em assalto (até levar uma "felpa")  e segui sozinho, saindo da "carrera" que é bem iluminada e movimentada, entrando na Calle 65, mal iluminada e nenhuma viva alma, pelo caminho.
       Então, ocorreu o seguinte.........





Um comentário:

Anônimo disse...

ALÔ NILDA MARIA
PARABÉNS PELO RELATO, POIS MESMO VIRTUALMENTE, VIAJEI JUNTO. UMA BELEZA.
QUEIRAS TRANSMITIR ÀS OUTRAS DESTEMIDAS VIAJANTES, MEUS CUMPRIMENTOS.
AGUARDO NOVAS "AVENTURAS".
AQUELE ABRAÇO.