ILHA DO MEL NO "FELICIDADE" (OUT/2012)

Quando Guilherme Rissato Picanço, noivo da minha filha Marianne, resolveu adquirir um barco foi pra nossa família motivo de grande surpresa, porém ele mesmo nos revelou q era seu sonho de criança. Durante vários dias o "Felicidade" ficou estacionado na garagem do prédio recebendo múltiplos consertos, trocas de cabos, armários, instalações elétrica e hidráulica, acessórios, limpeza externa e interna, furos, parafusos, utensílios dos mais variados com nomes estrambólicos só conhecidos desse grande amante náutico. Não sei ao certo, mas foram meses intermináveis até deixá-lo pronto pra mergulhar no mar.

Interior do Felicidade.

O Felicidade em momentos calmos quando o mar parecia uma piscina...












Já há quase 6 meses o "Felicidade" navega pela Baía de Paranaguá, fica ancorado em Pontal do Sul, numa Marina próxima ao Porto de Embarque da Ilha do Mel. Marianne, única tripulante, tinha a função de co piloto enquanto não chegava o piloto automático, agora já instalado e segundo ela, muito eficiente; ela agora é a 2ª passageira   já faz parte da paisagem. Pelo q presenciamos, já aprendeu manejar alguns instrumentos do barco e é essencial nas navegações.

Em outubro/2012 eu e o Lenio tivemos a honra de navegar com o casal até a Ilha do Mel, ancoramos no local chamado Nova Brasília, visitamos o Farol e almoçamos por lá. Essas fotos mostram o mar calmo num dia nublado, mas eles possuem muitas fotos com o céu azul brilhante e o mar de um azul indescritível. O Gui é um marinheiro pois explica tudo, dando detalhes, com certeza faz o q gosta. Eu estou muito feliz com a presença do "Felicidade" na vida deles, é um hobby q tira o estresse e ainda oferece a possibilidade de navegar e conviver. Já tiveram duas boas experiências noturnas quando dormiram no barco. À noite, dizem eles, é tão silencioso q se demoram a dormir... (coisas de urbanistas), chegam a sair da cabine algumas vezes pra saber porque está tão quieto.

1ª Noite pousando no "Felicidade".

O Amanhecer...










Aproveito também pra editar o relato do Lenio na íntegra sobre esse passeio, ilustrando com algumas fotos. Agradeço o convite dos noivos para o passeio e aproveito pra desejar mil felicidades no casamento, em 20 de abril futuro e uma feliz viagem de núpcias ao Tahiti (não podiam deixar por menos!!!!).

 FATOS SEM FOTOS
Redator: Lenio Cardoso Fregapani 

                                          VISITANDO A ILHA DO MEL - PR -

                                                                            PONTAL DO PARANÁ

Dista 114 kms., de Curitiba. Descemos a serra, rumo ao litoral, pela Viação Graciosa Ltda. (R$ 28,47), eu e a curitibana, Nilda Maria. Nosso destino final era Pontal do Sul, uma das praias existentes nos 22 kms. que compõem o Pontal do Paraná. Almoçamos no "Restaurante Cumbuco". De tardezinha, de moto, chegou o casal de noivos Marianne-Guilherme, compondo um quarteto maravilhoso.

                                                                               O "FELICIDADE"

Um veleiro de médio porte é o "mimo" dos noivinhos. Domingo, se o tempo melhorasse, esse quarteto cruzaria a Baía de Paranaguá, singrando o Mar de Dentro, chegando na Ilha do Mel. São Pedro permitiu.

                                                                                 
ILHA DO MEL

Tombada em 1975, pelo Patrimônio Histórico , Artístico e Natural do Estado do Paraná.

Zarpamos da Marina que situa-se no mesmo braço do mar, onde existe o Terminal dos barcos de turismo. Em 50 minutos, o comandante Guilherme lançou âncora, na Praia de Brasília, a poucos metros da areia da praia. Dali, a pé, rumamos para o Farol das Conchas. Passamos para o outro lado da ilha, chegando na Praia do Istmo (Realmente, ali é a parte mais estreita, um istmo perfeito). 

Ao fundo a Praia do Istmo

Depois, atingimos a Praia do Farol e daí em diante, começamos a subir 147 degraus. Pelo meio da subida, avistamos, noutro lado da ilha, aos nossos pés, a Praia de Fora e ao longe, a Praia Grande e separando uma da outra, a Ponta do Joaquim.

                                                                     

FAROL DAS CONCHAS

Desde 1872, até hoje, orienta os navegantes na Baía de Paranaguá. Na caminhada da Praia de Brasília até ao Farol, gastamos ao redor de 30 minutos (1,6 km.). A vista é deslumbrante, tanto olhando para o mar, como para o continente ou para o norte ou para o sul da ilha.

A vista é deslumbrante, o modelo ...quase voou com o vento!!!

"O Sr. D. Pedro II, I.C.. O Barão de Cotegipe, Ministro da Marinha, mandou construir este pharol. Engº Zozimo Barroso. Constructores: P.& W. Maclellan. Glascow-1890 -" Inscrição no local.

                                                        

OUTRAS ATRAÇÕES

  Na descida, passamos por algumas pousadas e campings, encravados na Ilha. Num certo ponto, concentra-se a parte gastronômica, com alguns restaurantes. Optamos pelo "Rest. Mar & Sol". (Preço per capita=R$ 51,00). Saindo dali, sempre em trilhas de chão batido, entre árvores, passamos pela Vila do Farol, com muitas tendinhas oferecendo souvenirs e outros produtos.

                                                                         



     AS CAMISETAS

Sou vidrado em dizeres gravados em copinhos, camisetas, etc... Eis, algumas preciosidades: "Eu bebo para ficar ruim, pois se fôsse para ficar bom, tomaria remédio."; "Se meu dinheiro falasse, diria:- Tchau." "Se sua sogra é uma jóia.... nós temos o estojo."  Funerária Jesus te Chama.        

Sintam, agora, a rixa existente, entre os Estados vizinhos: Paraná-São Paulo: "Se dentista é especialista em dente, então paulista é especialista em quê ?"; "Paulistas são homicidas, de dia são "homi", de noite, são "cida"."

                                                                               A PROMESSA

Nosso ônibus retornaria às 18,05 hs. e o relógio apontava, 16,00 hs. . Não havia tempo para mais nada. Prometemos retornar, pois não deu para visitar no sul da ilha, a "Gruta das Encantadas" <Velhas lendas falam de sereias encantadoras que atraíam os pescadores com seu canto mavioso>. É uma fenda natural, com 20 metros de altura. Do farol até lá, são 5,7 kms. (ao redor de 2,40 hs., de caminhada); a noroeste, após passar o istmo, chega-se a outra parte da ilha que é bem maior e pouco habitada, pois é uma estação ecológica. Mas, mesmo assim, ao leste da mesma, existe a "Fortaleza N.Sra. dos Prazeres", (5 kms., do farol) construída em 1767, para proteger o Brasil de ataques espanhóis. Muitas outras praias não foram visitadas. A Ilha do Mel, vista de cima, parece uma formiguinha carregando uma folha de árvore, cinco vezes maior que ela. 

Gostei muito de uma recomendação, entre tantas, para os visitantes: "Embalagem vazia é leve para você..... mas, pesada para a natureza." Ah ! Se todos observassem isto no nosso Rio Taquari !!

Convido a todos para conhecerem essa maravilha.

Lenio, agradeço o carinho e a permissão para usar seu texto.
Março 2013. 

FOZ DO IGUAÇU- Surpreende sempre!!!!! (várias vezes ao ano)

     Se contasse quantas vezes fui a Foz do Iguaçu teria um número exagerado de visita a uma cidade. Minha filha Marianne tem hoje 29 anos (eu comecei a ir pra Foz quando ela nasceu). Semanalmente ia para fazer compras em Ciudad del Este, no Paraguay e Puerto Iguazu, na Argentina. Foz ficava mesmo de cidade intermediária ou cidade base para minhas "compritchas". De tudo q via por lá, os cosméticos, perfumes, eletrônicos, tenis de marca, utilidades para o lar, artigos de cama, mesa, banho, brinquedos me deslumbravam. Naquela época, meu filho Dennis (com 2 anos) e Marianne (recém nascida) ganhavam os mais diversos apetrechos para brincar e se distrair. Nos natais em família ou aniversários deles eu era muito criticada, pois não havia novidade em presentes para eles... Isso foi há muito tempo atrás!!!


Ocaso em Foz, dos mais lindos que já presenciei!!!!

     Hoje, volto a Foz 2 vezes ao ano, no mínimo e ainda não visitei tudo. O lugar oferece passeios dos mais diversos, com emoção, sem emoção, com preço baixo, lançamentos de perfumes, novidades eletrônicas em câmeras, filmadoras, informática, relógios, bugigangas para casa,

 Duty Free Argentina,

Nas Cataratas do Iguaçú, Maravilha da Natureza, com D.Nilza, Maravilha de Companhia!!!!!

Marco das 3 Fronteiras,

Parque das Cataratas no lado Argentino,

Veja o relato do companheiro de aventuras Lenio em sua coluna Fatos e Fotos sobre a visita ao Parque das cataratas do lado argentino:

 PARQUE IGUAZU

Para apreciar as Cataratas do Iguaçu, em todo o seu esplendor e magnitude, devemos cruzar a fronteira, chegando no Parque Nacional de Iguazú, na Argentina. A dupla dinâmica (Nilda Maria e eu) tocou-se para lá. Chegamos na "Estación Central", onde através do "Tren de La Selva", poderemos atingir duas estações: das Cataratas e da Garganta do Diabo. Na vez anterior, fomos direto para a Garganta do Diabo. Desta feita, descemos na 1ª estação, onde desce-se até um farol e dali, temos duas opções de trilhas (circuitos) são oferecidas: Paseo Superior e o Inferior.

                                          CIRCUÍTO SUPERIOR (UPPER TRAIL)

Com 650 mts., vamos caminhando em trilhas, no  meio da mata e a cada instante, vistas fantásticas de vários Saltos (tem 275 quedas), como: "Bossetti", "Adán y Eva", "Bernabé Mendez", "Mbiguá", "Dos Hermanos", "Chico". Nesse paseo superior avistamos essas cachoeiras num nível, acima das mesmas. Cada qual, mais linda. Ao redor de 1 hora, completamos o percurso.

                                           CIRCUÍTO INFERIOR (LOWER TRAIL)   

É o maior, com 1.400 mts.. Nele, observamos o "Salto Dos Hermanos", de baixo, para cima, o mesmo com o "Chico" e com o "Bossetti" (é muito grande). Nesta posição, a gente tem mais noção da violência das águas. Após longa caminhada na mata, vamos para outro lado, onde apreciamos os Saltos "Lanusse" e o "Alvar Nuñez". Mas, as atrações que já são lindíssimas, não param por aí, pois desceremos uma "escalera" (escadaria), chegando num pequeno atracadouro, onde uma lancha, em 50 segundos de travessia (gratuita), nos conduz à Ilha San Martín. Nesse pequeno trajeto, todos têm que colocarem "salva-vidas". Nessa ilha tem uma prainha de cascalho, com cordas indicando a distância permitida. Bobeou, a correnteza levou.

                                                    ILHA DE SAN MARTÍN

Subimos 183 degraus, numa mata fechada e percorrendo uma trilha de 700 mts., depois de baixarmos 48 degraus, chegamos cara a cara com o Salto San Martín. O despejo da água (vazão) é descomunal. Dar uma descansadinha, diante daquele fenômeno da natureza é reconfortante para os olhos e para o corpo.

Usina de Itaipu à noite e de dia, Ecomuseu de Itaipu, Visita Tecnológica em Itaipu,

 passeios no Macuco Safári (Brasil) e a Aventura Náutica (Argentina), 3 Cassinos, bons restaurantes e pizzarias em Foz e Puerto Iguazu,

Mesquita Árabe e um Templo Budista,  Cataratas do Iguaçu lado brasileiro e Parque das Aves (imperdível) conforme relato do grande parceiro de viagem Lenio, na mesma Coluna Fatos e Fotos:

  "FATOS SEM FOTOS"

                     FOZ DO IGUAÇU: 1001 ATRAÇÕES (FINAL)

                                                     PARQUE DAS AVES

O dia amanheceu chovendo e a Nilda Maria sugeriu o "Parque das Aves". Não botei muita fé, pois o nome não dá empolgação, para visitá-lo. Situa-se a 12,5 kms., da cidade e fica defronte ao portal das Cataratas do Iguaçu (lado brasileiro). Paga-se R$ 10,00 (idoso) e segue-se por uma trilha, no meio das árvores. Então, vamos seguí-la. As atrações vão sucedendo-se. Eis, na ordem da trilha (sentido horário): avestruzes, saguis, árvore da vida, periquitos, tachãs, papagaios, flamingos, viveiro floresta (passando por dentro), mutuns, jacutingas, faisões, viveiro pantanal (aves de lá), a enorme anaconda (sucuri) viva, iguanas, peixes e jacarés, jiboias, urubu rei (bicho bonito), hárpia, emas, savana africana, paraíso das ararajubas, tucanos (estão soltos e a gente passa entre eles, pois gostam de ficar nos "guarda-corpos" <parapeitos> que ladeiam a trilha), papagaios ameaçados de extinção, borboletas (o visitante passa dentro do viveiro, com centenas delas voando ao redor. Cada qual mais linda), corujas, casuares, viveirão (entramos, novamente, num gaiolão, onde as araras gostam de dar rasantes, brincando com os visitantes e até, assustando alguns), araras mansas, cobras não venenosas (claro, isoladas), aranha enorme (viva), papagaio do Congo e, finalmente, a saída. No trajeto, 2 banheiros, 1 restaurante, área de lazer, abrigos para descansar e lojinha de souvenirs. São mais de 900 aves, de mais de 150 espécies do Brasil e do mundo. Não botava fé, mas saí encantado, nas 2 horas de trilha. Esta visita, eu assino embaixo: VÁ !

    Há ainda locais e passeios ainda não visitados como o Panorama Parque Aquático, passeio de helicóptero sobre as Cataratas, dentre outros.

    Já estive em Foz muitas vezes, com família e amigos: minha mãe Maria Rosa, meus filhos Dennis e Marianne e Patrick amigo dos meus filhos, minha irmã Marina e o marido, Déia, Lady Nilza, Lenio, Neuza Wagatsuma, Angela Carneiro, Verônica, durante 1 ano em excursão semanal para compras com o guia José Maria (Arautur), em viagens curtas de bate e volta só pra encontrar "recuerdos" natalinos e outros pra mim...             

      Agora voltarei com mais frequência, encontrei a loja dos produtos FOREVER, onde há produtos ainda não liberados para venda no Brasil, somente importados.

     Gosto de voltar levando pessoas q ainda não conhecem, e assim, cada visita se torna única, maravilhosa e com gosto de vou voltar!!!