Relatos de viagens, impressões curiosas, micos, descobertas, dúvidas, pesquisas sobre roteiros, sugestões e cuidados especiais.
OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!
Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.
A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.
Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.
Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.
A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.
Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.
Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.
domingo, 13 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
PATAGÔNIA, CRUZEIRO AO FIM DO MUNDO!!!!!!!! (JAN/2011)
Grupo das 5 amigas q viajaram juntas |
Primeira capital: Florianópolis-SC |
Interior do ônibus Chilebus |
Primeira parada: Porto Alegre (RS) |
Ricardo servindo o café da manhã. |
Paisagem do Pampa Gaúcho |
placas do roteiro |
Divisa Brasil x Argentina em Uruguaiana |
Rodovia na Argentina |
Primeira visão da Cordilheira |
Segunda visão da Cordilheira |
Placas na Argentina |
"Los Libertadores" Aduana Chilena e Argentina |
por do sol na Cordilheira |
Eu, Mari e Dennis já estivemos em Santiago do
Chile, em jul/1992 (época da Copa em Barcelona). Fomos até Bariloche, de lá, em
ônibus passarmos a Cordilheira, na região de Osorno, paisagens incríveis!!!
Nossa intenção era seguirmos de trem até Santiago, porém o horário que chegamos
em Osorno não nos permitiu conexão com o trem e fomos por via rodoviária mesmo.
Ficamos 3 noites, visitamos a cidade, fomos a Vina del Mar e voltamos para
Curitiba pela Lan Chile.
Desta vez, a viagem foi igualmente magnífica, o ônibus
confortável, oferecia 2 refeições: café manhã e jantar. No almoço sempre havia
uma parada, onde podíamos descer e nos refrescar. Saímos às 21h de Curitiba,
chegando às 7h na rodoviária de Porto Alegre, apenas para alguns passageiros
subirem. Nessa parada subiram dois passageiros o Sr. Lenio e o Sr.
Camilo. De lá seguimos em direção a Uruguaiana, extremo oeste, divisa com
Argentina, passando pelo pampa gaúcho. Eu ainda não conhecia a região e fiquei
impressionada de ver como se estende por milhares de km, sem qualquer montanha,
vemos o horizonte por muitas horas. Após algumas horas de viagem havia uma
montanha rochosa, início da Cordilheira, lindo vê-la perdida no meio da
planície. Aquela paisagem nos acalma, tirei cochilos restauradores. Outra parte
impressionante da viagem foi atravessarmos um túnel. Mas que túnel era aquele?
Por que teria um túnel, afinal, não havia montanhas... Perguntei e só me
disseram: é o Rio Paraná. Naquele momento não me ative à geografia e que o Rio
Paraná faz limite entre o Brasil e Paraguay, mas depois nos limita entre a
Argentina, onde a região toma o nome de Região Paraná e ao invés de ter ponte
para atravessá-lo, fizeram um túnel q toca o leito do rio. Uma curiosa
engenharia possível graças ao arrojo argentino. Fiquei sabendo disso depois q
cheguei de viagem e fui pesquisar melhor o tal túnel. Chegamos a Córdoba,
depois a Mendoza e logo a seguir iniciamos a travessia pela Cordilheira, outra
maravilhosa parte da viagem. Levamos
mais de 3h para atravessar toda a Cordilheira, passando pelo Aconcágua, a 6962m
de altitude. O roteiro do ônibus marcava chegarmos em Santiago no final da
tarde, porém... Paramos nas Aduanas Argentina e Chilena, onde tivemos as
bagagens revistadas para adentrar ao Chile. Ali tem um grande barracão onde
todos descemos do ônibus para individualmente sermos revistados, literalmente.
Perdi inclusive um saquinho com frutas secas compradas em Curitiba q nos
alimentou e fortaleceu na falta de refeições mais completas. Voltamos ao
ônibus. Houve algum problema e o ônibus não deu partida. Ficamos lá enquanto o
sol desaparecia por entre as montanhas, anoiteceu e o frio chegou, não dava pra
sair do barracão. Os motoristas tentavam inutilmente o conserto, até q alguém
telefonou pedindo um novo ônibus para nos levar a Santiago. Na verdade o ônibus novo nem chegou, os motoristas conseguiram consertar o nosso, com uma demora de quase 6 horas. Já passava da meia noite ......quando o ônibus deu partida, todos subiram e
descemos a Cordilheira pela região chamada de "Los Libertadores" passando pelos "Caracoles", uma sequência de 30 curvas tipo ferradura, onde o ônibus sai da estrada para completar a curva, durante a descida havia um "silencio sepulcral" como disse meu amigo Lenio em seus relatos no Jornal "O Açoriano". "Assim a chegamos à planície o burburinho recomeçou", continuou ele. Chegamos em Santiago às 2h da manhã. O Sr. Lenio foi muito gentil e nos ajudou
a carregar algumas malas (chamadas por ele de freezers), eu lhe perguntei qual
o Hotel q ficaria, então ele me disse q não tinha Hotel. Eu fiquei sem palavras
e corri até o posto de entrada, pedi que ligassem para o nosso Hostel, disseram
q ninguém atendia, insisti e falei com o atendente do Andes Hostel q prontamente reservou um
quarto no Hostel para ele. Lá fomos todos juntos no taxi. Chegamos e o Sr.
Lenio nos ajudou levar as malas até o Apart na Calle Merdedes, foi um barulhão feito
pelas rodinhas das malas nos calçamentos.
Lygia, Poly e Fátima ficaram
conosco 4 dias e voltaram via Foz do Iguaçú pela empresa Crucero del Norte.
Nossas pesquisas nos
indicaram o Andes Hostel, localizado na Calle Mojitas, perto do Museo de Bellas
Artes e do metro Bellas Artes. O local muito aconchegante oferece quartos coletivos
e individuais, mas para triplos, possui convênio num Apart Hotel a uma quadra,
na rua paralela, onde ficamos muito bem instaladas. Nosso café da manhã era
sempre nas dependências do Hostel, com café, pães, sucos, frutas, geléia e
manteiga, queijo e presunto. Durante os 4 dias, as cinco desbravadoras não
sossegaram um segundo. Levantando cedinho, café da manhã tomado, rumo às
caminhadas. Seguíamos a Calle Mojitas chegando à Plaza de Armas. É uma praça
ampla, com edifícios antigos e modernos, a Catedral, os Correios e o Museu
Histórico, contra um belo edifício espelhado ao lado da Catedral q o reflete,
tornando as fotos incríveis. Depois de fotografar os monumentos, seguimos pela
Calle Huerfanos, Paseo Ahuamada encontramos lojas de roupas femininas como Ripley e Falabela,
onde eu, Lygia e Poly nos divertimos provando e comprando roupas lindas com
preço baixo. Fomos até o Mercado Municipal, porém já eram mais de 17h e estava fechado. Voltamos depois com mais tempo, mas as meninas (Poly, Lygia e Fátima) já tinham ido embora.
Encontrei uma informação
importante no site www.logitravel.com.br/guias de viagens/
o_que_visitar_santiago_do_chile, sobre as estações de esqui próximas a Santiago.
"Se busca divertimento pontual pela época do ano, encontrará neve e lazer no inverno nas principais estações de esqui de Santiago e região como por exemplo: Portillo (164 km de distância de Santiago) com vistas impressionantes do pico Aconcágua, um hotel na base com vistas à Lagoa del Inca (com uma misteriosa lenda) e uma piscina externa de água quente para deliciar seus visitantes; Valle Nevado (65Km de distância de Santiago) considerada a maior estação de esqui do Hemisfério Sul, localizada na região dos Andes Centrais se destaca pela qualidade da sua neve e o complexo de pistas de altíssima qualidade e também por oferecer uma infra-estrutura fantástica aos seus clientes e La Parva, centro de esqui, situado em um lugar lindo há uns 50Km da capital do Chile seguindo pelo caminho à Farellones. Aqui encontrará uma bela vista do Vale de Santiago e o centro invernal com maior população (pela quantidade de refúgios e apartamentos privados, alugados durante a temporada alta)."
As estações de esqui valem a pena ser visitadas de abril a setembro.
As estações de esqui valem a pena ser visitadas de abril a setembro.
Fomos até o Cerro Santa Lucia, ponto imperdível em Santiago. É um parque,
com um monte elevado localizado na região central da capital, local ideal para
quem quer visitar um local com arquitetura diferente, fazer exercícios subindo
70m de escadas e rampas, e, como recompensa, ter uma visão panorâmica de 360
graus da capital chilena, com a cadeia dos Andes ao fundo.
Localizado no bairro Lastarria, na região central da cidade, o pequeno
morro andou mal-freqüentado nos últimos anos, teve problemas de segurança, mas
se recuperou e voltou a ser um ponto querido de santiaguinos e turistas. Em
1983, ele foi declarado monumento histórico nacional. A cidade de
Santiago foi fundada aos pés do Santa Lucía, em um acampamento indígena mapuche
às margens do rio Mapocho, em 13 de dezembro de 1541, pelo conquistador
espanhol Pedro de Valdivia. Ele foi batizado em homenagem a Santa Lucía de
Siracusa. Antes, chamava-se Huelén, que significa "dor, sofrimento"
na língua dos índios.
O cerro era, no
início, um mirante e ponto de reconhecimento da cidade para os conquistadores.
No início do século 19, transformou-se em uma fortaleza das tropas leais ao rei
de Espanha.
Sua configuração atual, como parque público, com bosques,
parques, monumentos, mirantes e jardins, foi criada pelo intendente Benjamín
Vicuña MacKenna nos anos 1870, como parte de um projeto urbanístico para a
cidade, semelhante ao aplicado pelo barão de Haussmann em Paris ou por Pereira
Passos no Rio de Janeiro.
A capela (que
infelizmente fica fechada), os prédios e os caminhos foram construídos naquela
época e são muitas vezes comparados às construções do arquiteto catalão António
Gaudí. Hoje, para visitar o parque de 65.300 m², é necessário
apresentar um documento de identidade na entrada, por questão de segurança. Há
dois caminhos principais para subir, um mais íngreme, outro mais suave. Ao longo da subida, vários monumentos, praças,
bosques e vistas merecem atenção.
Enfim,
quem consegue chegar ao mirante tem uma visão privilegiada da cidade. Com um
pouco de sorte, a vista não será nublada pela poluição. Com um pouco mais de
sorte, o cume das montanhas dos Andes vai estar coberto de gelo. Mas, em todo
caso, o caminho até lá já vai ter valido a pena.
Falei para as
meninas q teríamos q ir a Viña del Mar e Valparaíso elas concordaram, então
após o café da manhã, encontramos e convidamos o amigo Lenio, seguimos os 6 em
excursão. Fomos de metro até a estação rodoviária, compramos as passagens e
embarcamos. Após 2h de viagem, chegávamos a Viña del Mar. O tempo estava ótimo,
caminhamos até a Av. Beira Mar, apreciando flores em cantoneiras nas ruas, o
mar azul e os prédios simpáticos dessa cidade litorânea. Fotografamos e
procuramos um local para o almoço. Fizemos um lanche e logo em seguida
encontramos uma feirinha de artesanato. O amigo Lenio ficou do lado de fora,
não se aventurou, de inicio, depois cedeu aos encantos dos badulaques oferecidos
nas diversas barraquinhas, resolveu então se sentar para esperar as 5 fuçando
bugigangas... Seguimos para Valparaíso, onde eu, queria passear de funicular e
chegar até a Casa do Poeta chileno Pablo Neruda. A região de Valparaíso é muito
diferente de Viña del Mar, as companheiras não gostaram do que viram e não
queriam seguir adiante. Eu fiquei triste, mas em grupo é assim, a maioria
vence. Voltamos sem realizar a visita. À tardinha estávamos de volta ao Hostel,
onde fizemos um lanche e desmaiamos de cansadas.
No dia seguinte, as amigas capixabas chegaram e então decidimos fazer um
citytour com o ônibus turístico as 8 juntas. Foi maravilhoso, pudemos passear
pela cidade, observando como está bonita, com edifícios modernos, envidraçados,
em metal, avenidas largas, bem cuidadas, Shopping Arauco e Costanera Center,
amplos, variados, conhecer a história de alguns monumentos, das Universidades,
fotografar os jardins, registrando cada momento.
Lygia, Poly e Fátima
voltaram pra casa, com a Empresa Cruzero del Norte, via Foz do Iguaçú. Nós 5 (Déia, Joselina, Justina, Nilza e eu) resolvemos visitar um pouco mais a capital chilena: o Funicular
do Cerro San Cristóbal, o Pátio Bella Vista, o Palácio de la Moneda com a troca
de guarda, tudo foi especial, fotografamos e no dia seguinte seria nosso embarque em Valparaíso, fomos com o Sr. Osmar num agradável passeio até o Mariner of the Seas.
A viagem até Valparaíso foi
premiada com uma visita ao Santuário Católico de Curacavi e ao vinhedo Veramonte, ambos à beira da Route 68. O Santuário é conhecido por várias promessas pagas agradecendo bênçãos recebidas. Visitamos o vinhedo, provamos o
vinho, compramos peças com o nome Veramonte, tiramos fotos e seguimos.
Chegamos ao cais às 11h, muitas pessoas no check in, logo em seguida
fomos atendidas, entramos e foi o início de outra aventura...
O navio Mariner of the Seas, da Royal Caribbean, já estava atracado no porto de Valparaíso. Desembarcamos, pegamos as malas e ali mesmo as entregamos para os maleiros com nossos nomes e cabines. Entramos num salão espaçoso e com ar refrigerado, nos colocando próximas de um dos guichês para o check in. Com o check in feito, fomos para o embarque num ônibus q nos levaria até o navio. O embarque foi como os demais, mas cada viagem é única e sempre emociona. O navio é muito grande, nos parecia o maior q já estivemos...mas era só emoção!!!! Entramos e aos poucos fomos nos ambientando. Subimos ao Deck 12 onde almoçamos. Logo em seguida fomos até nossa cabine, 8005, localizada no Deck 8, bem de frente, com escotilhas redondas de quase 1m de diâmetro, cabine familiar para 6 pessoas. Tinha um quarto com um beliche, um sofá para 2 pessoas na saleta, o banheiro e um quarto com duas camas. Era um apart...muito espaço e super confortável.
Ficaríamos ali por 15 dias, então, melhor conhecer nosso navio. Saímos as 5 em grupo mas depois nos separamos. Eu e Nilza, Déia e Joselina sempre estávamos juntas, a Justina fazia o roteiro dela, depois nos encontrávamos.
O Mariner of the Seas tinha como diretores de shows e eventos dois brasileiros versáteis e fluentes no inglês como nunca vi. Eles apresentavam diariamente o programa no canal interno de tv do navio, fazendo brincadeiras, animando os passageiros desde cedo. À noite, no Teatro eles apresentavam os shows, traduziam, em várias línguas. Tudo muito organizado, horários sempre respeitados. Soube depois da viagem q eles foram para outro navio da mesma Royal Caribbean. Leo Papa e Rodrigo, obrigada pelo seu profissionalismo e diversão. Vejam o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=J0mlYgIY_DM.
Nossos 15 dias de viagem foram espetaculares, desde a saída de Valparaíso tudo foi maravilhoso, porém.... o vento q soprava não deixava o navio estável. Provocou desconforto durante 2 dias, balançando e exigindo dos passageiros a ingestão de Dramim. Tudo isso foi previsto e nós tínhamos essas pílulas. As refeições deviam ser sem bebidas para evitar embrulhos, sempre segurando nos apoios dos corredores para não tropeçarmos, assim fomos levando. Dois dias seguidos se passaram e a partir do 4º dia estávamos nos fjordes chilenos, região de rara beleza, com a Cordilheira dos Andes beirando o Pacífico, seus cumes nevados, apesar de estarmos em janeiro. O capitão nos avisou q poderíamos sair para fotografar e então, todos ao convés!!!! Nesse momento não percebíamos q o vento soprava fortemente. Ficamos lá fora algum tempo, admirando e fotografando... A temperatura caíra bastante, lá dentro 22 graus e lá fora 9 graus. Todos bem agasalhados...
Foram 5 dias de navegação desde Valparaíso, Fjordes Chilenos, Estreito de Magalhães e Ushuaia, Nesse roteiro estávamos no Chile, passamos para a Argentina, voltamos para o Chile e retornamos à Argentina, pois contornamos o Cabo Horn, ponto extremo sul das Américas. Houve desembarque em Ushuaia, Capital Austral do Planeta. Chamada carinhosamente de "Culo del Mundo", ou Capital do Fim do Mundo. Vejam o q encontrei na internet:
Descemos e sentimos o verão de lá: 10 graus. BRRRRRRRRRRRR...... Nosso passeio foi ótimo. Pegamos um taxi q nos levou até a Cordilheira Martial, subimos num bondinho para avistarmos a cidade lá de cima. Ainda com neve os cumes pareciam com chantilly, usamos agasalhos pois o vento é fino e gelado. A Lady sentou-se comigo nas cadeirinhas e nem olhava, tremia muito de medo...depois aos poucos foi relaxando e admirou a paisagem. A vista era fantástica. Voltamos à cidade, para visitarmos as lojinhas e comprarmos bugigangas. De lá, caminhamos pelas ruas centrais e voltamos para o navio. A fila de embarque estava longa...
Após essa parada em Ushuaia, fomos até o Cabo Horn, contornando e sentindo mesmo como é o vento sul: muito feroz!!!! Obrigou à tripulação amarrar as cadeiras, recolher qualquer material solto das piscinas, esvaziar as mesmas, para seguirmos em segurança. Navegamos tres dias inteiros até Montevidéo, onde ficaríamos dois dias, pernoitando, mas desta vez não paramos em Buenos Aires. Em Montevidéo descemos, fomos até o centro com uma van de uma loja de couros. De lá pegamos outra van e fizemos um city tour. O dia estava ensolarado, ótimo para caminhar, ali a temperatura melhorou bastante. Voltamos logo para o navio, onde fizemos nossas refeições. No dia seguinte voltamos a descer para caminhar no Mercado del Puerto. Muita coisa boa pra ver e comprar, cheiros e cores...deliciosos!!!!! Seguimos viagem rumo ao Brasil. Seriam mais 4 dias inteiros de navegação até Santos.
Não me lembro de haver qualquer problema após a saída de Ushuaia, a partir dali o mar estava tão calmo, como um espelho. Tirei uma das fotos mais lindas q já tive oportunidade de registrar...
A Lady ficou impressionada com a legislação náutica, cada vez q o navio se aproxima de um país, precisa pedir permissão para entrar na zona marinha. Quando chegávamos perto do porto de Rio Grande (RS) ele parou aguardando permissão. Claro, ele é um navio estrangeiro!!!! E sempre q chegava a um porto, era o Prático quem pilotava o grande Mariner... Mais três dias de navegação e chegamos em Santos, desembarcando dessa grande aventura. Cada uma das 5 trazia muita coisa na bagagem pessoal, histórias, histórias e histórias!!!!!!!! Obrigada Senhor, adoramos a viagem!!!!!!!
O navio Mariner of the Seas, da Royal Caribbean, já estava atracado no porto de Valparaíso. Desembarcamos, pegamos as malas e ali mesmo as entregamos para os maleiros com nossos nomes e cabines. Entramos num salão espaçoso e com ar refrigerado, nos colocando próximas de um dos guichês para o check in. Com o check in feito, fomos para o embarque num ônibus q nos levaria até o navio. O embarque foi como os demais, mas cada viagem é única e sempre emociona. O navio é muito grande, nos parecia o maior q já estivemos...mas era só emoção!!!! Entramos e aos poucos fomos nos ambientando. Subimos ao Deck 12 onde almoçamos. Logo em seguida fomos até nossa cabine, 8005, localizada no Deck 8, bem de frente, com escotilhas redondas de quase 1m de diâmetro, cabine familiar para 6 pessoas. Tinha um quarto com um beliche, um sofá para 2 pessoas na saleta, o banheiro e um quarto com duas camas. Era um apart...muito espaço e super confortável.
Ficaríamos ali por 15 dias, então, melhor conhecer nosso navio. Saímos as 5 em grupo mas depois nos separamos. Eu e Nilza, Déia e Joselina sempre estávamos juntas, a Justina fazia o roteiro dela, depois nos encontrávamos.
O Mariner of the Seas tinha como diretores de shows e eventos dois brasileiros versáteis e fluentes no inglês como nunca vi. Eles apresentavam diariamente o programa no canal interno de tv do navio, fazendo brincadeiras, animando os passageiros desde cedo. À noite, no Teatro eles apresentavam os shows, traduziam, em várias línguas. Tudo muito organizado, horários sempre respeitados. Soube depois da viagem q eles foram para outro navio da mesma Royal Caribbean. Leo Papa e Rodrigo, obrigada pelo seu profissionalismo e diversão. Vejam o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=J0mlYgIY_DM.
Nossos 15 dias de viagem foram espetaculares, desde a saída de Valparaíso tudo foi maravilhoso, porém.... o vento q soprava não deixava o navio estável. Provocou desconforto durante 2 dias, balançando e exigindo dos passageiros a ingestão de Dramim. Tudo isso foi previsto e nós tínhamos essas pílulas. As refeições deviam ser sem bebidas para evitar embrulhos, sempre segurando nos apoios dos corredores para não tropeçarmos, assim fomos levando. Dois dias seguidos se passaram e a partir do 4º dia estávamos nos fjordes chilenos, região de rara beleza, com a Cordilheira dos Andes beirando o Pacífico, seus cumes nevados, apesar de estarmos em janeiro. O capitão nos avisou q poderíamos sair para fotografar e então, todos ao convés!!!! Nesse momento não percebíamos q o vento soprava fortemente. Ficamos lá fora algum tempo, admirando e fotografando... A temperatura caíra bastante, lá dentro 22 graus e lá fora 9 graus. Todos bem agasalhados...
Foram 5 dias de navegação desde Valparaíso, Fjordes Chilenos, Estreito de Magalhães e Ushuaia, Nesse roteiro estávamos no Chile, passamos para a Argentina, voltamos para o Chile e retornamos à Argentina, pois contornamos o Cabo Horn, ponto extremo sul das Américas. Houve desembarque em Ushuaia, Capital Austral do Planeta. Chamada carinhosamente de "Culo del Mundo", ou Capital do Fim do Mundo. Vejam o q encontrei na internet:
Ushuaia é uma cidade da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo. Seu nome provém do idioma indígena yagan: ushu + aia(fundo + baía = baía profunda), e é pronunciado em castelhano uˈswaʝa.
Sua região foi habitada pelo homem desde milhares de anos, e foi colonizada por europeus a partir de meados do século XIX, que instalaram missões para catequização dos indígenas. Estes, porém, logo desapareceram sob o impacto da aculturação e da devastação causada por epidemias trazidas pelos colonizadores.
A cidade cresceu lentamente ao longo da primeira metade do século XX, organizando-se em torno da instalação de um grande presídio, que trouxe muitos funcionários administrativos e atraiu novos colonos, mas também fez com que se formasse uma impressão sombria sobre o local.
A partir da metade do século o presídio foi extinto, a cultura se diversificou e o progresso se deu mais rápido, com a instalação de diversos serviços, a melhoria na infraestrutura urbana e a criação de incentivos governamentais para a fixação de novos residentes. Atualmente a cidade é um importante pólo turístico da Argentina e se tornou famosa com o slogan da Ciudad más austral del mundo.
Descemos e sentimos o verão de lá: 10 graus. BRRRRRRRRRRRR...... Nosso passeio foi ótimo. Pegamos um taxi q nos levou até a Cordilheira Martial, subimos num bondinho para avistarmos a cidade lá de cima. Ainda com neve os cumes pareciam com chantilly, usamos agasalhos pois o vento é fino e gelado. A Lady sentou-se comigo nas cadeirinhas e nem olhava, tremia muito de medo...depois aos poucos foi relaxando e admirou a paisagem. A vista era fantástica. Voltamos à cidade, para visitarmos as lojinhas e comprarmos bugigangas. De lá, caminhamos pelas ruas centrais e voltamos para o navio. A fila de embarque estava longa...
Após essa parada em Ushuaia, fomos até o Cabo Horn, contornando e sentindo mesmo como é o vento sul: muito feroz!!!! Obrigou à tripulação amarrar as cadeiras, recolher qualquer material solto das piscinas, esvaziar as mesmas, para seguirmos em segurança. Navegamos tres dias inteiros até Montevidéo, onde ficaríamos dois dias, pernoitando, mas desta vez não paramos em Buenos Aires. Em Montevidéo descemos, fomos até o centro com uma van de uma loja de couros. De lá pegamos outra van e fizemos um city tour. O dia estava ensolarado, ótimo para caminhar, ali a temperatura melhorou bastante. Voltamos logo para o navio, onde fizemos nossas refeições. No dia seguinte voltamos a descer para caminhar no Mercado del Puerto. Muita coisa boa pra ver e comprar, cheiros e cores...deliciosos!!!!! Seguimos viagem rumo ao Brasil. Seriam mais 4 dias inteiros de navegação até Santos.
Não me lembro de haver qualquer problema após a saída de Ushuaia, a partir dali o mar estava tão calmo, como um espelho. Tirei uma das fotos mais lindas q já tive oportunidade de registrar...
A Lady ficou impressionada com a legislação náutica, cada vez q o navio se aproxima de um país, precisa pedir permissão para entrar na zona marinha. Quando chegávamos perto do porto de Rio Grande (RS) ele parou aguardando permissão. Claro, ele é um navio estrangeiro!!!! E sempre q chegava a um porto, era o Prático quem pilotava o grande Mariner... Mais três dias de navegação e chegamos em Santos, desembarcando dessa grande aventura. Cada uma das 5 trazia muita coisa na bagagem pessoal, histórias, histórias e histórias!!!!!!!! Obrigada Senhor, adoramos a viagem!!!!!!!
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