No texto saberemos a história desta frase, tão característica do Rio Grande do Sul.
Em Janeiro de 2013 tivemos a honra de visitar Porto Alegre, Nilza e eu partimos num voo da Azul rumo à capital riograndense. Comento primeiro o voo da Azul, foi muito bom, rápido, eficaz, comissários hospitaleiros, gentis. Serviram-nos salgadinhos em mini pacotes, refrigerantes e sucos, à vontade. A Azul possui aviões confortáveis com banco de couro, q nos acomoda por várias horas, uma tela com opções de filmes, noticiários, informações de voo, entre outras.
Em apenas 1h estávamos no Aeroporto Salgado Filho, onde fomos recepcionados por Lenio, Vlamir e Edméia, amigos gaúchos q nos acolheram como celebridades. Saímos dali conversando e rindo, alegres por estarmos entre eles. Eram 10h.
Em apenas 1h estávamos no Aeroporto Salgado Filho, onde fomos recepcionados por Lenio, Vlamir e Edméia, amigos gaúchos q nos acolheram como celebridades. Saímos dali conversando e rindo, alegres por estarmos entre eles. Eram 10h.
A viagem rápida entre Curitiba e Porto Alegre nos permitiu fazer um citytour enquanto contávamos histórias de viagens e trocávamos informações sobre a nova cidade. Porto Alegre é uma capital curiosa pelas histórias que guarda e afirmo q o Vlamir selecionou as melhores. Ele dirigia, contava, mostrava, parava numa agilidade tamanha q ainda eu conseguia forografar. A Edméa acrescentava uma ou outra observação sobre os prédios, avenidas, monumentos e o Lenio calado, só ouvia, ou ria...
Do Aeroporto passamos pela cidade, um conjunto de múltiplas expressões, de variadas faces, origens étnicas e religiosas faz de Porto Alegre um raro espaço onde os contrastes e a diferença são bem acolhidos e sempre bem-vindos.
A Praia de Ipanema, hj é um belo parque para caminhadas, pois as águas do Rio Guaíba são impróprias para banho.
Segue um pouco da história dessa fantástica cidade.
Foi fundada em 26 de março de 1772 por casais portugueses açorianos, com a criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, um ano depois alterada para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. O povoamento, contudo, começou em 1752, com a chegada de 60 casais portugueses açorianos trazidos por meio do Tratado de Madri para se instalarem nas Missões, região do Noroeste do Estado que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A demarcação dessas terras demorou e os açorianos permaneceram no então chamado Porto de Viamão, primeira denominação de Porto Alegre.
Em 24 de julho de 1773, Porto Alegre se tornou a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo. A partir de 1824, passou a receber imigrantes de todo o mundo, em particular alemães, italianos, espanhóis africanos, poloneses, judeus e libaneses. Este mosaico de múltiplas expressões, variadas faces e origens étnicas, religiosas e linguísticas, faz de Porto Alegre, hoje com quase 1,5 milhão de habitantes, uma cidade cosmopolita e multicultural, uma demonstração bem sucedida de diversidade e pluralidade.
Foi a ferro e fogo que Porto Alegre construiu a sua história. A capital do Rio Grande do Sul é também a capital dos Pampas, como é conhecida a região de fauna e flora características formada por extensas planícies que dominam a paisagem do Sul do Brasil, parte da Argentina e do Uruguai. É nessa região que nasceu o gaúcho, figura histórica, dotada de bravura e espírito guerreiro, resultado de lendárias batalhas e revoltas por disputas de fronteiras entre os Reinos de Portugal e Espanha, a partir do século XVI.
As revoltas se sucederam, mas foi o século XIX que marcou o seu povo, após uma longa guerra por independência contra o Império Português. A chamada Guerra dos Farrapos se iniciou com um enfrentamento ocorrido na própria capital, nas proximidades da atual ponte da Azenha, no dia 20 de setembro de 1835. Mesmo sufocado, foi este conflito que gravou na história o mito do gaúcho e é até hoje cantado em hino, comemorada em desfiles anuais e homenageada com nomes de ruas e parques.
Com o fim da Guerra dos Farrapos, a cidade retomou seu desenvolvimento e passa por uma forte reestruturação urbana nas últimas décadas do século XVIII, movida principalmente pelo rápido crescimento das atividades portuárias e dos estaleiros. O desenvolvimento foi contínuo ao longo do tempo e a cidade se manteve no centro dos acontecimentos culturais, políticos e sociais do país como terra de grandes escritores, intelectuais, artistas, políticos e acontecimentos que marcaram a história do Brasil.
Assim é Porto Alegre, multicultural por natureza, terra de grandes escritores, intelectuais, artistas e políticos que marcaram a história do Brasil. A cidade, que é capaz de produzir e sediar eventos de grande porte, com expressão nacional e internacional, é também a capital que projetou do Estado do Rio Grande do Sul para o mundo jogadores de futebol como Ronaldinho e Pato, campeões olímpicos como Daiane dos Santos e João Derly, e celebridades como a übermodel Gisele Bündchen.
Portão de entrada de turistas no Estado e a apenas 120 quilômetros da aprazível Serra Gaúcha, Porto Alegre é um movimentado pólo de serviços e de infraestrutura de qualidade reconhecidas, base de grandes empresas nacionais e internacionais e um dos principais destinos de eventos internacionais no Brasil.
O citytour rodava pelas ruelas estreitas do centro da cidade e as histórias nos deleitavam. Infelizmente não fiz como o Lenio, viajante inveterado q registra tudo, fui só admirando com a câmera. Pela sequencia das fotos marquei a visita.
Do passeio fomos até a casa dos anfitriões Vlamir e Edméia, casal simpático, amigos do meu amigo Lenio, agora meus amigos também. Almoçamos um delicioso arroz carreteiro e ganhamos uma deliciosa siesta...
Logo em seguida fomos para a Rodoviária de onde partimos para Gramado, no alto da serra gaúcha. A viagem foi tranquila, em 2h entramos na cidade, ladeada por hortênsias tímidas pois sua época é o inverno. Ficamos hospedados no Hostel Gramado, localizado na Av. das Hortências, via q liga Gramado a Canela e hoje possui comércio e movimento de tráfego similar a grandes avenidas. O Hostel é muito confortável, agradável, serve um delicioso café da manhã, camas e quartos arejados, higienicamente conservados, banho e acomodações perfeitas, preço super acessível ( R$ 25,00/sócios), atendido por pessoas gentis e hospitaleiras. O acesso a Gramado é feito por um ônibus de linha q segue a Canela. Os horários são seguidos a cada 15m, em apenas 10m chega-se à Rodoviária de Gramado, a alguns passos do centro da cidade.
Gramado, em pleno mês de janeiro, ainda guardava resquícios do Natal, decorações de rua e em alguns pontos comerciais. À noite, as luzes encantam e a cidade se veste de um aspecto europeu. Ao chegar só fizemos um pequeno lanche e na manhã seguinte nos aventuramos a descobrir a cidade. Partimos do Hostel, em direção à cidade, pela Av. das Hortências, a pé, devagar, para observar melhor o trajeto. A Lady se encantou em cada esquina, em frente às casas decoradas coloridas, com jardins bem cuidados, como se fossem de bonecas. Realmente a gente fica enlevada com a decoração dos jardins, dos Hotéis, do comercio em geral. Paramos no Museu de Pedras Preciosas onde descobrimos lindas e gigantes gemas abertas e pedras preciosas de vários lugares do mundo, deslumbrante!!!!
Caminhamos, fotografamos, passando pelo Vale dos Quilombos que tem uma vista incrível, em meio aos Hotéis da Av. das Hortências e enfim chegamos ao centro de Gramado.
Fomos caminhando até um restaurante ao lado da Rodoviária, onde deveríamos almoçar, porém o mesmo estava fechado e paramos num barracão ao lado, onde serviam pão caseiro, suco de uva puro e salames...foi ali mesmo q ficamos para nosso almoço.
Descemos até o centro, para pegar um ônibus q fizesse um tour pela região. Em frente à Catedral de Gramado havia um ponto. De lá, seguimos o roteiro passando pelo centro, rua coberta, a Catedral, o Lago Negro, Portal de Entrada de Gramado, Rótula das Bandeiras, Lago Joaquina Rita Bier e Mini Mundo. Descemos em frente ao Palácio dos Festivais, visitamos a loja de Chocolates Gramado, a rua coberta, caminhamos pelas ruas do centro e fomos em direção ao Mini Mundo.
O Mini Mundo pertence à Família Hoppner, ao lado do Hotel com mesmo nome. Entramos no local q é um atrativo curioso, com maquetes de vários edifícios famosos q existem no Brasil e no mundo. No site www.minimundo.com.br encontrei uma pequena descrição que reproduzo aqui:
Nosso próximo passeio foi Nova Petrópolis, cidade de colonização alemã, tal como Gramado e Canela. Fomos de ônibus da Rodoviária, saímos às 10h, chegamos para o almoço, caminhamos pela cidade, praça principal e fomos almoçar num restaurante próximo à Rua Coberta. Visitamos também a Aldeia do Imigrante, local cheio de história e recantos lindos. As fotos desse passeio ficaram na câmera do Lenio, pois a minha ficou sem bateria... ainda vou copiá-las para atualizar este blog.
À noite decidimos passear em Gramado e ver as luzes q ainda restavam da decoração natalina.
No dia seguinte fomos a Canela, visitamos a Catedral (lembra muito a Catedral de pedra de Bariloche-Argentina), a Estação Ferroviária de Canela e o Parque do Caracol, imperdíveis.
Pelo site www.canelaturismo.com.br obtive alguns dados preciosos:
Observatório: Uma torre de 30m localizada dentro no parque, de onde você tem uma fascinante vista panorâmica de 360 graus da Cascata do Caracol e do local.
Um elevador panorâmico conduz o visitante à plataforma envidraçada a 27 metros de altura. O local oferece uma bela vista 360º graus do parque.
A paisagem é deslumbrante. Há binóculos à disposição e pode-se apreciar a fauna e a flora da região. Além do espetáculo da Cascata, a vista do mirante original, observa-se outras cascatas até então desconhecidas.
A torre possui 27 metros de altura e foi construída em estrutura metálica, revestida em vidro, com um elevador central com vista panorâmica até o topo. Com capacidade para 120 pessoas, é opção de lazer agradável, segura e divertida para toda a família.
Após passar pelo play ground, chega-se a outro atrativo, a Escadaria de 927 degraus que conduz à base das Cascata. Além disso, o visitante encontra no Parque do Caracol um excelente restaurante, artesanato local, com opções de malhas, chocolates, estampas, postais, arte em madeira e muito mais.
Escadaria: Com 927 degraus, o desafio em descer e subir é gratificante. Em meio a vegetação, bancos estão localizados estrategicamente para um pequeno descanso. Ao chegar ao seu final, a surpresa: a visão única da cascata para cima com direito a muitos pingos d’água.
Churrasqueiras: Passar um dia todo no parque é muito fácil. As horas passam e não se nota. Em uma área bastante arborizada existem várias churrasqueiras acompanhadas por mesa e bancos, muitas com cobertura, próximas a banheiros, com uma grande área de gramado e ao redor árvores proporcionando sombra para prática de esportes oferecendo maior tranqüilidade.
Trilhas: As trilhas facilitam a caminhada, por meio da mata. Totalmente estruturada e sinalizada orienta os aventureiros com total segurança encaminhando-os até o berço da cascata onde a água ainda calma dá início a sua descida.
A 800 metros de altitude do nível do mar, o clima é temperado, o que propicia espetáculos maravilhosos aos nossos olhos, tanto ao pôr-do-sol, quanto à famosa cerração nos dias de frio"
Do passeio fomos até a casa dos anfitriões Vlamir e Edméia, casal simpático, amigos do meu amigo Lenio, agora meus amigos também. Almoçamos um delicioso arroz carreteiro e ganhamos uma deliciosa siesta...
Logo em seguida fomos para a Rodoviária de onde partimos para Gramado, no alto da serra gaúcha. A viagem foi tranquila, em 2h entramos na cidade, ladeada por hortênsias tímidas pois sua época é o inverno. Ficamos hospedados no Hostel Gramado, localizado na Av. das Hortências, via q liga Gramado a Canela e hoje possui comércio e movimento de tráfego similar a grandes avenidas. O Hostel é muito confortável, agradável, serve um delicioso café da manhã, camas e quartos arejados, higienicamente conservados, banho e acomodações perfeitas, preço super acessível ( R$ 25,00/sócios), atendido por pessoas gentis e hospitaleiras. O acesso a Gramado é feito por um ônibus de linha q segue a Canela. Os horários são seguidos a cada 15m, em apenas 10m chega-se à Rodoviária de Gramado, a alguns passos do centro da cidade.
Gramado, em pleno mês de janeiro, ainda guardava resquícios do Natal, decorações de rua e em alguns pontos comerciais. À noite, as luzes encantam e a cidade se veste de um aspecto europeu. Ao chegar só fizemos um pequeno lanche e na manhã seguinte nos aventuramos a descobrir a cidade. Partimos do Hostel, em direção à cidade, pela Av. das Hortências, a pé, devagar, para observar melhor o trajeto. A Lady se encantou em cada esquina, em frente às casas decoradas coloridas, com jardins bem cuidados, como se fossem de bonecas. Realmente a gente fica enlevada com a decoração dos jardins, dos Hotéis, do comercio em geral. Paramos no Museu de Pedras Preciosas onde descobrimos lindas e gigantes gemas abertas e pedras preciosas de vários lugares do mundo, deslumbrante!!!!
Caminhamos, fotografamos, passando pelo Vale dos Quilombos que tem uma vista incrível, em meio aos Hotéis da Av. das Hortências e enfim chegamos ao centro de Gramado.
Vale dos Quilombos |
Fomos caminhando até um restaurante ao lado da Rodoviária, onde deveríamos almoçar, porém o mesmo estava fechado e paramos num barracão ao lado, onde serviam pão caseiro, suco de uva puro e salames...foi ali mesmo q ficamos para nosso almoço.
Parque do Colono: pães, cucas, salames, sucos naturais. |
Portal de Gramado |
Palácio dos Festivais de Cinema de Gramado |
Lago Negro |
Praça das Bandeiras |
Parque do Colono |
O Mini Mundo pertence à Família Hoppner, ao lado do Hotel com mesmo nome. Entramos no local q é um atrativo curioso, com maquetes de vários edifícios famosos q existem no Brasil e no mundo. No site www.minimundo.com.br encontrei uma pequena descrição que reproduzo aqui:
Chamam atenção o Museu do Ipiranga de S.Paulo, a Usina do Gasômetro e parcial do Porto de Porto Alegre, a Igreja de S.Francisco de Ouro Preto, o aeroporto de Bariloche-Argentina com a Cordilheira dos Andes, metro de Hamburg, prédios de Frankfurt e a Prefeitura de Freiburg- Alemanha, Castelo de Lübeck, Castelo de Newshwanstein na Rota Romântica - Alemanha, entre outros. Vejam o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=5nZlIKCvEcY
Usina do Gasômetro de Porto Alegre |
Torre de Tv de Hamburg |
Prefeitura de Freiburg - Alemanha |
Ao fundo Museu do Ipiranga |
Vista parcial com o Castelo de Newschawnstein |
Castelo de Lübeck |
Vista parcial do parque |
Lady e a Igreja de São Francisco de Ouro Preto |
Lenio filmando o Mini Mundo |
Nosso próximo passeio foi Nova Petrópolis, cidade de colonização alemã, tal como Gramado e Canela. Fomos de ônibus da Rodoviária, saímos às 10h, chegamos para o almoço, caminhamos pela cidade, praça principal e fomos almoçar num restaurante próximo à Rua Coberta. Visitamos também a Aldeia do Imigrante, local cheio de história e recantos lindos. As fotos desse passeio ficaram na câmera do Lenio, pois a minha ficou sem bateria... ainda vou copiá-las para atualizar este blog.
Casario de Nova Petrópolis |
Labirinto na Praça Central |
Rua Coberta na Praça Central |
Praça Central em Nova Petrópolis |
À noite decidimos passear em Gramado e ver as luzes q ainda restavam da decoração natalina.
No dia seguinte fomos a Canela, visitamos a Catedral (lembra muito a Catedral de pedra de Bariloche-Argentina), a Estação Ferroviária de Canela e o Parque do Caracol, imperdíveis.
Pelo site www.canelaturismo.com.br obtive alguns dados preciosos:
"Os visitantes já na entrada do parque sentem o ar puro proporcionado pela vegetação fechada que só é repartida pelas trilhas ecológicas. O Parque do Caracol é de fácil visitação, placas indicativas estão por todos os lados dando a oportunidade das pessoas escolherem o melhor trajeto e o local que quer visitar. O ponto de maior curiosidade, a cascata normalmente é a primeira parada.
Com uma ótima estrutura com mirante cercado, todos têm plena segurança para apreciar a beleza da queda d’água, fotografar, filmar ou somente observar. A vista da Cascata pode ser apreciada ainda por alguns metros por uma trilha, também cercada para quem quer uma lembrança do local de ângulo diferente.
Entrada do Parque |
Cascata do Caracol |
Vista da plataforma |
Vista do Observatório |
Trilhas nos levam até o início da Cascata |
Observatório com elevador oferece ótima vista da Cascata |
Observatório visto de longe |
Observatório: Uma torre de 30m localizada dentro no parque, de onde você tem uma fascinante vista panorâmica de 360 graus da Cascata do Caracol e do local.
Um elevador panorâmico conduz o visitante à plataforma envidraçada a 27 metros de altura. O local oferece uma bela vista 360º graus do parque.
A paisagem é deslumbrante. Há binóculos à disposição e pode-se apreciar a fauna e a flora da região. Além do espetáculo da Cascata, a vista do mirante original, observa-se outras cascatas até então desconhecidas.
A torre possui 27 metros de altura e foi construída em estrutura metálica, revestida em vidro, com um elevador central com vista panorâmica até o topo. Com capacidade para 120 pessoas, é opção de lazer agradável, segura e divertida para toda a família.
Após passar pelo play ground, chega-se a outro atrativo, a Escadaria de 927 degraus que conduz à base das Cascata. Além disso, o visitante encontra no Parque do Caracol um excelente restaurante, artesanato local, com opções de malhas, chocolates, estampas, postais, arte em madeira e muito mais.
Escadaria: Com 927 degraus, o desafio em descer e subir é gratificante. Em meio a vegetação, bancos estão localizados estrategicamente para um pequeno descanso. Ao chegar ao seu final, a surpresa: a visão única da cascata para cima com direito a muitos pingos d’água.
Lenio arriscou e conseguiu, desceu e subiu os 927 degraus... |
Trilhas: As trilhas facilitam a caminhada, por meio da mata. Totalmente estruturada e sinalizada orienta os aventureiros com total segurança encaminhando-os até o berço da cascata onde a água ainda calma dá início a sua descida.
A 800 metros de altitude do nível do mar, o clima é temperado, o que propicia espetáculos maravilhosos aos nossos olhos, tanto ao pôr-do-sol, quanto à famosa cerração nos dias de frio"
Durante o trajeto até o parque, o ônibus de linha, pego ao lado da Estação Rodoviária, passa por um Parque Temático e o Hotel Zero Grau, locais ainda não visitados, mas q pretendo ver na próxima viagem.
Voltando a Gramado, fechamos as malas que estavam cheias de lindas recordações. Voltamos ao aeroporto com ônibus de viagem, muito eficiente.
Em tempo: Agradecemos a gentileza de Vlamir e Edmeia no citytour em P.Alegre e a companhia do Amigo e guia Lenio durante todo o passeio, pela sua paciência, bom humor e disposição, invejáveis. Eu e Lady Nilza agradecemos a todos o carinho dispensado. Voltaremos, com certeza!!!!!!
O título deste relato se deve a um fato curioso:
Meu filho, Dennis esteve em viagem de trabalho em Santo Ângelo, na Região das Missões, onde foi acompanhado pelo Lenio, que descreveu muito bem o episódio em sua Coluna "Fatos sem Fotos". Aí está:
"FATOS SEM FOTOS"
SANTO ÂNGELO-RS-: ELO COM O PASSADO (I)
Esta cidade enquadra-se, perfeitamente, no slogan do "Programa Lenio Fregapani" que permaneceu por quase 5 anos, nas ondas da "Rádio Açoriana", de Taquari-RS-: "Um Programa que não esquece o passado, está de olhos no futuro, mas com os pés no presente."
O GPS
Dia 24.04.13, fui ao Aeroporto Salgado Filho, aguardar o jovem advogado Dennis Nery, de Curitiba, filho da minha grande companheira de viagens, Nilda Maria, pois o mesmo tinha um compromisso jurídico em Santo Ângelo. O tempo era exíguo, então sua Empresa locou um carro. Eu preferia ir, por Santa Maria, passando antes, pelo portal de entrada da minha terrinha: Taquari. Porém, o GPS me "traiu", apontando que deveríamos ir por Lajeado. 1 x 0 para a maquineta.
ESTRADA DA PRODUÇÃO
Saímos da Capital, às 9h30 h rumo a Carazinho. Almoçamos, em São José do Herval, no "Rest. Sol do Sul". Após parada de 1 hora, reencetamos viagem. Na terra do Brizola (Carazinho), derivamos para a esquerda, tangenciamos Ijuí (A "Colmeia do Trabalho") e às 1630 estávamos no nosso destino final......(456 Km)
SANTO ÂNGELO
Começou, então, a nossa corrida contra o tempo. Passamos no 1º Tabelionato "Lago Pinto", muito bem instalado - belo prédio - e com funcionários, extremamente, atenciosos. Dali, rumamos para o Fórum que nas minhas andanças, considero um dos melhores do Estado - um belo e moderno edifício, com 10 andares. O Dr. Dennis explicou a urgência que o caso requeria, face à longa distância que percorrera (desde Curitiba). Os funcionários nos cumularam de atenção e desdobraram-se, conseguindo, inclusive, audiência com o Juiz que nos recebeu, com muita atenção e fidalguia, em seu gabinete. Explanado o caso, pelo Dr. Dennis, ele disse que daria um parecer (favorável ou não) até às 12h do dia seguinte.
O JANTAR
Aliviados, dirigimo-nos ao "Hotel Avenida" (achei cara a diária single=R$ 180,00 e doble=R$ 200,00) que situa-se na mesma Avenida do Forum. Nos instalamos e tratamos do jantar. Nos indicaram o "Arena Grill" e não nos arrependemos. O bife à Parmegiana, com batatas fritas, arroz e saladas, foi demais. Começamos a notar que naquela região, a comida é boa, farta e barata. Nos apagamos cedo. A meta para o outro dia......
AS RUÍNAS
Levantamos "cedito no más" e nos tocamos. Pois, o "glorioso" GPS empepinou-se numa trifurcação, mas ordenou que seguíssemos a estrada do meio (chão batido). Deu sorte ! Fomos parar noutro sítio arqueológico que não é tão divulgado, como as Ruínas de São Miguel Arcanjo, mas é muito importante também.......
AS RUÍNAS DE SÃO JOÃO BATISTA
Segundo o administrador, este Sítio está melhor documentado que as Ruínas de São Miguel, pois no "Diário" do Padre Antônio Sepp Von Rechegg, está tudo registrado. Há um monumento-painel, em sua homenagem, pois ele é considerado o "Gênio das Missões". Ele foi o fundador da Redução Missionária de S. João Batista ( 14.09.1697 ) e é o pioneiro da siderurgia do ferro e do aço, no Sul do Brasil.
Há, no local, pedras que demarcam o antigo povoado, alicerces da igreja, de outras residências e um cemitério.
Valeu ! Atiramos no que vimos e acertamos no que não vimos. (Entrada Franca). Faceiros com esse "plus", prosseguimos rumo às.......
RUÍNAS DE SÃO MIGUEL
Claro, melhor preparada para o turismo, inclusive, com um setor de informações turísticas, onde é cobrada a bagatela de R$ 5,00 (Idoso não paga). Antes das Ruínas da Igreja, existem 3 salas (onde são proibidas fotos com flash), compondo um acervo com mais de cem peças de santos (de poucos centímetros a 2 metros de altura). Uma maquete nos dá a noção de como eram as reduções (parecidas, umas com as outras). Ali também encontramos muitos objetos da época e sinos de diversos tamanhos.
A catedral tem a sua frente preservada (claro, em ruínas). À direita, uma torre quadrada que tem a altura de 3 pisos, as paredes laterais e a sacristia, esta, com cobertura, permanecem altaneiras, como que trazendo, ao vivo, o nosso passado.
Fui criado, ouvindo que as Ruínas de São Miguel ficavam em Santo Ângelo, e, agora, ficam em São Miguel das Missões. O rapaz do Setor de Turismo, acabou com a minha dúvida: São Miguel era Distrito de Santo Ângelo e há poucos anos, emancipou-se.
Mas, vamos entrar na igreja. O piso é de grama, existindo colunas internas, proporcionando corredores laterais e a distância até ao altar, não é pequena e saindo pela sacristia, a gente sente a magnitude da obra e a sua solidez. Projeto dos espanhóis, mas com mão-de-obra guarani. Ao redor, outras pedras apontam e nos dão uma pequena noção daquela civilização. Enquanto que as Ruínas de São João Batista são consideradas "Patrimônio Nacional", as de São Miguel (Sítio Arqueológico São Miguel Arcanjo) são "Patrimônio Cultural da Humanidade".
As reduções eram muito parecidas, onde a igreja era o centro e sua frente era sempre voltada para o norte (exceto, em Santo Ângelo, onde a igreja era virada para o sul). As construções contornavam a igreja: casa dos padres, colégio, praça, casas dos índios, hospital, capelas, o "cotiguassu" (lugar para órfãos, viúvas e mulheres com maridos ausentes por longo período), o cabildo (local das decisões administrativas), quinta ou horta e cemitério.
Todas as noites é apresentado o "Espetáculo de Som e Luz" (Que nos conta a saga dos padres jesuítas e índios guarani, habitantes da região missioneira, nos séculos XVII e XVIII). Não fomos informados, então, fica para uma próxima oportunidade.
Se não estão cansadinhos, temos mais um capítulo. Até lá.
"FATOS SEM FOTOS"
"SANTO ÂNGELO - RS - : ELO DO PASSADO" (II)
HISTÓRIA
Na cidade, muitos estabelecimentos comerciais portam o nome de "Sepé Tiaraju" e, com muito orgulho, pois este índio é considerado herói guarani missioneiro riograndense. Ele nasceu, nas Missões de São Miguel, estudou com os padres jesuítas e líder nato, foi elevado a cacique da Nação Guarani.
Portugueses e espanhóis rivalizavam, mas através do Tratado de Madrid (1750), acordaram a troca da Colônia de Sacramento, pelo local já conhecido como 7 Povos das Missões, o que acabou deflagrando o ódio dos índios contra os impérios luso e espanhol. Os Guaranis radicados há muitos anos e liderados por Sepé Tiaraju rebelaram-se. Diante das tropas inimigas, no lombo nu do seu cavalo, erguendo uma lança, bradou:-"Esta terra tem dono."
Foi abatido, pelas armas de fogo adversárias, em 07.02.1756, na "Chacina de Caiboaté", perto de onde é hoje, Bagé-RS-. O Rio Grande do Sul não teria o formato de uma cuia de chimarrão, como tem atualmente, se não fôsse aquela 1ª semente de indignação, semeada por Sepé Tiaraju..
"ESTA TERRA TEM DONO !"
ESTÓRIAS
Numa viagem longa, com o rádio não "pegando" (sintonizando) bem, conversa-se de tudo e sobre tudo. Num dos diálogos, resolvi demonstrar a minha "cultura" gauchesca, para o jovem advogado paranaense, o Dennis. Perguntei sobre o significado de nomes de certos bairros e cidades riograndenses:-"Sabes porque P. Alegre tem um Bairro com o nome de Humaitá ?" -"Não". Contei a razão:-"Um casal, no bairro ainda sem nome, foi transar, mas a mulher estava com dor de cabeça, então advertiu:-"É só uma e tá !". Ficou Humaitá. Tramandaí, a nossa praia mais popular, tem esse nome, pelo seguinte:-"Um pescador passou por um cômoro de areia e viu um casal transando, não se contendo, bradou:-"Tramando, aí ?" Pronto, virou: Tramandaí. Para arrematar, indaguei:-"Qual a cidade mais sexy do Rio Grande do Sul ?" Ele pulou:-"Pelotas." Respondi, não mas fica próxima:-"Camaquã". -"Por quê ?" -"Porque tem <cama>, tem <qu> e faz ...... <hã>." Aí, veio o contra ataque. Ele, para mim:-"Sabes o significado do nome da cidade de Entre-Ijuís (cidade mais próxima de Santo Ângelo) ?" Expliquei que o Rio Ijuí, ao chegar num certo ponto, bifurca-se, seguindo para um lado, com o mesmo nome e para outro, como Rio Ijuí Mirim e esta cidade localiza-se no meio desses dois "braços". Ele:-"Que nada, não é nada disso.. Ocorreu o seguinte: uma testemunha foi prestar depoimento e ficou entre dois juízes. Daí, abreviaram, para.......Entre-Ijuís." Achei muito boa a explicação e fiquei faceiro, pois achei que só os gaúchos tinham "cultura", mas os paranaenses também. Senti que "Que esta Terra não tem..... Dono!" cruzis !
POSTO KAIRÃ
Enchemos o tanque do valente Fiat Uno, pois percorreríamos 59 Km., de São Miguel das Missões (7.421 habitantes) até Santo Ângelo (76.304 hab.) e de lá, mais 456, até a capital. O Posto chama-se "Kairã" que na língua guarani, significa: "Combustível".
VINÍCOLA FIN
No retorno para Santo Ângelo, rodamos sobre asfalto pela BR 285 e no Km 508, uma grata surpresa, a Vinícola Fin. Jorge Fin (3ª geração) nos recebeu com um dos mais nobres sentimentos da cultura italiana: a hospitalidade. Pessoa simpaticíssima, bem falante e num minuto, nos sentimos em casa. Começou a falar dos seus vinhos e das uvas que eram derivados. Falou numa qualidade de uva que para mim, é incomparável, a melhor que já comi, botando todas as outras no bolso: a "Concórdia". Ele confirmou, dizendo que ela é tão doce que só é aproveitada para fazer suco de uva. A vinícola produz espumantes (Asti Moscatel) e vinhos (Cabernet Sauvignon, Merlot, Moscatel, Niágara, Tannat, Ancellotta, Licoroso, Isabel e Bordô). Outros produtos são encontrados: salame italiano, copa, queijo, pão caseiro e geleias. A "Fin" também serve almoços e jantares (mínimo 15 pessoas) e café italiano (mínimo 10), dentro da própria vinícola que não é muito grande, mas é muito acolhedora. Aceitam encomendas de qualquer cidade do Brasil. Fone: (55) 9961-8722. Enfim, é um local que quem não conhece, deve conhecer e quem já foi lá, vai de novo. Certamente, voltaremos.
SANTO ÂNGELO
Nossa passagem foi muito rápida. Chegamos às 16h30 e voltamos às 13h10 do outro dia. Porém, deu para observar que é uma cidade tranquila,, com amplas avenidas (a mais parecida, no RS, é Santa Cruz do Sul), lugares sobrando para estacionamento, muito limpa, povo hospitaleiro e prestativo (também sou do interior e somos todos assim), come-se bem e barato. Um alô todo especial para o vendedor Cleiton, da Farmácia São João (Rua Mal. Floriano, 1550) que atendeu-me com extrema gentileza, mesmo sendo remédios da farmácia popular. Bem ao contrário da "Tchê Farmácias" quase ao lado, uns "chutadores", me aplicando o velho golpe: o"Sistema caiu".
A Cruz Missioneira na Praça Matriz é convidativa para fotos e a Catedral Angelopolitana, com seu estilo neoclássico, é impressionante, tem aspecto externo muito antigo, mas interessante, por dentro é moderna. Junto à parte mais alta da construção, há um pórtico, sobre o qual existem imagens esculpidas em pedra grês que representam os santos padroeiros dos Sete Povos da Missões: São Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São João Batista, São Lourenço Mártir, São Miguel Arcanjo e Santo Custódio (Santo Anjo da Guarda). Não tivemos tempo de visitarmos o prédio da antiga estação ferroviária, onde Luiz Carlos Prestes planejou a "Coluna Prestes".
Ah ! Santo Ângelo é a terra natal de Renata Fan, Miss Brasil 1999, hoje, apresentadora da TV Bandeirantes - SP - .
Conheço muitos santoangelenses que sempre falam com orgulho da sua terra. E, agora, posso dizer:-"Eles têm razão."
O RETORNO
Almoçamos no "Rest. Qua Qua Qua", na saída de cidade (anexo a um posto de combustível) e retornamos pela BR 285, onde no Km 420 - Panambi, uma outra atração: o Museu Militar Brasileiro (com mais de 80 viaturas). A mais recente aquisição é uma aeronave Boeing 737-300, de uso civil, onde funcionará uma sala de cinema, museu e biblioteca. Não tivemos tempo para visitá-lo.
O GPS
No final da Tabaí-Canoas, a voz mecânica insistia que entrássemos na primeira à direita. Falei p'ro Dennis que não fôsse atrás, pois entraríamos na Av. Guilherme Schell que estava entupida e o melhor era a BR 116 que nos levaria, diretamente, ao Aeroporto Salgado Filho. Golaço. Consegui o empate com o "aparelhinho", no apagar das luzes. 1 x 1.
A DESPEDIDA
Às 18,50 hs., em 5,40 hs., percorremos os 456 Km. Ambos felizes e recompensados. O Dennis fez o check in, para a sua bela Curitiba e eu, para o encontro semanal, com a turma da SAALI (desde 1997). Só resta-me agradecer a companhia, sempre agradável e de bom humor, aliás, como a sua mãe, a Nilda Maria, essa grande companheira de aventuras turísticas.
Até a próxima.
Apesar de ser longo o relato acredito q ninguém conseguiria explicar tão bem meu título.
Obrigada Lenio.