OBRIGADA PELA VISITA!!!!!!

Sei que vc não sabia q eu tinha este blog, resolvi fazer isso para escrever um pouco sobre minhas impressões e experiências. Enquanto estou dando aulas conto muitas histórias... talvez seja para fazer o tempo não fluir tão rápido e assim abraçar o que de melhor aconteceu, reviver, lembrar e sentir novamente a emoção daquele momento.



A arte de contar histórias deve estar no sangue que recebi de minha mãe e de meu pai, ambos me ensinaram a contar histórias e aqui estou eu, escrevendo-as.



Já tenho dois filhos, já plantei várias árvores e agora cumpro com a terceira premissa para me sagrar humana: escrever um livro.



Vou ficar muito feliz se vc deixar uma frase q exprima o que temos em comum, o que nosso encontro o despertou ou ainda sua impressão sobre o que já leu aqui. Seu coração deve falar mais alto...vou aguardar ansiosa.











domingo, 18 de maio de 2025

BASÍLICA DE APARECIDA DO NORTE - SP - RENOVANDO NOSSA FÉ!!! - 10/04/2025

Aparecida do Norte - SP, é um destino muito famoso entre os cristãos, porém, eu nunca achei que um dia eu iria sentir grande vontade de visitar especialmente a Basílica, como agora. Comentei com meu companheiro de viagem, Sr. Lenio Fregapani e ele se animou. Concordou em me acompanhar e lá fomos nós!! Saímos de Curitiba direto a Aparecida, porém um acontecimento desviou nosso destino até S.Paulo, seguindo então até Aparecida em outra empresa. Não tivemos prejuízo e estávamos cientes que chegar no destino sem pressa, era nosso grande objetivo. Bem, com a autorização do Sr. Lenio, vou transcrever aqui os relatos que ele me enviou via email, onde certamente todos poderão sentir o que sentimos na visita desse destino tão especial. Ele escreve para o Jornal "O Taquariense", da cidade de Taquari-RS e não pode fazer textos muito longos, então, serão relatos menores, mas cheios de detalhes... "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (I) - A 68a. viagem da "Dupla Caminera" teve como alvo Aparecida do Norte (SP). A VIAGEM: Dia 08.04.25, toquei-me para Curitiba pela Empresa de Ônibus N. Sra. da Penha, via Serra. Dia 10, pela mesma Empresa, viajaríamos para o nosso destino final. O IMPASSE: No Terminal Rodoviário de Curitiba, eu e a Nilda Maria com as passagens nas mãos, fomos informados que a Justiça havia cassado vários itinerários, entre os quais, o que nós iríamos. (A Penha em seu anseio de expansão inaugurou várias linhas, porém empresas que se sentiram prejudicadas entraram na Justiça e a mesma suspendeu essas viagens, até julgamento final. Está sob judice). E agora, o que fazer ? A Penha não nos abandonou e nos colocou no 1° ônibus com destino a São Paulo. A instrução era a seguinte, chegando na Capital Paulista, deveríamos nos dirigir ao guichê da Penha, para apresentarmos as passagens para Aparecida. No afã de entrarmos no coletivo, só notamos que estávamos sem os tickets, muito tempo depois. Pronto ! Sem um documento em mãos, como comprovaríamos que já tínhamos pago até Aparecida ? Eu já estava conformado em pagar nova passagem, depois buscar nossos direitos. Porém a Nilda Maria não tem essa paciência toda e em Registro (SP), no Rest. Graal, falou com o motorista. Gentilmente, ele explicou que já haviam comunicado à Empresa, em São Paulo e que as passagens ficaram com um funcionário, em Curitiba. Enquanto ele foi bater fotos das passagens, o ônibus arrancou. SÃO PAULO: Chegando no Terminal Tietê, fomos no balcão da Penha. Já sabiam do contratempo e destacaram um funcionário para nos dar assistência. Ele nos levou ao guichê da Empresa Pássaro Marron e pagou, com dinheiro vivo, nossas passagens. A Penha foi corretíssima conosco e às 8h30, estávamos rumando para Aparecida que dista a 168 kms., da Capital do seu Estado. Pela Via Dutra (Rio-São Paulo), passamos por Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, chegando às 11h25 (2h45). APARECIDA: Cidade pequena (32.569 habts.), mas bem movimentada. "NAQUELE DIA ESTAVA LOTADA, MAS SEGUNDO INFORMAÇÕES, NO FERIADO ESTARIA LOTADAÇA!!!" Rumamos para o Hotel Maria da Fé que dista a seis quadras da Basílica. Enquanto fazíamos o check-in, nos ofereceram um tour guiado (gratuito), ao complexo da Santa, com início às 16h00. Demos uma descansadinha, pois viajáramos a noite inteira (Curitiba-São Paulo-6h00-) e no horário aprazado, estávamos lá. A excelente Guia, a jovem Fernanda começou a dar detalhes da Basílica e seus arredores que nos deixou encantados. Será que há motivos para algum encantamento ? É o que saberemos nas próximas Colunas. "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (II) Dia 11.04.25, fizemos check-in no bom Hotel Maria da Fé e após uma breve espichada, às 16h00, estávamos no portão principal da Basílica, para o tour guiado. RECORRIDO: Na língua espanhola, denomina-se assim esse passeio a pé. A jovem Fernanda apresentou-se e começou a conduzir um grupo de 37 pessoas. Informou-nos que a Basílica Nova tem o formato de Cruz Grega e é o maior templo mariano do mundo (quase 72 mil m2 de construção). Seu interior acompanha 40.000 pessoas e ao seu redor 200.000. No seu complexo, existe um estacionamento para 6.000 ônibus. PORTA SANTA: Ela só é aberta de 25 em 25 anos. Não é que a encontramos aberta ? Fechará em 06.01.26, marcando o fim do Jubileu da Esperança que começou em 24.12.24. Ela foi inaugurada em 2015 e pesa 4,5 toneladas (é de bronze). Estando aberta (abre lateralmente), apresenta duas faces (lados) com inscrições em português (baixo relevo), porém fechada, mostra imagens, em alto relevo. Numa dessas faces, está Maria com um coração numa das mãos. Todo peregrino reza e faz pedidos (a guia nos alertou que só podemos fazer um) e de tanto passarem as mãos, o coraçãozinho está reluzente (igual aos seios da Julieta, em Verona). Esta porta também é conhecida como "Porta da Misericórdia" e também como "Porta Misteriosa". Situa-se ao lado do campanário (norte do templo). Lembrei-me do "Muro das Lamentações', em Israel. Ainda não entrando na Basílica, fomos alertados para o piso que circunda todo o templo, cuja cor é marrom. Significa as águas barrentas do Rio Paraíba do Sul, onde foi "pescada". Tangenciamos um mosaico que é considerado como a maior Bíblia a céu aberto do mundo. Numa torre próxima, existe a Cruz de São Lenho (talvez o meu nome tenha vindo daí) que tem um pedaço da cruz, onde Jesus foi crucificado (oferta do Vaticano). A Fernanda proferiu uma palavra que eu nunca tinha ouvido: "Gonfalone" que todas as Basílicas do mundo têm, na entrada. Significa bandeira, estandarte, símbolo, insígnia, emblema. Passamos pertinho da Torre Brasília que tem esse nome em homenagem ao Presidente Juscelino Kubitschek, grande benfeitor. Avistamos, no alto de uma passarela em curva, várias estátuas, cada uma pesando 40 toneladas. Ainda teríamos que ver muitas atrações, culminando com um espetáculo, às 18h00 (diário), no Sinário. Que show é esse? É o que saberemos na próxima Coluna. "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA" (III): VISITA GUIADA: Prosseguindo o "recorrido", fomos à "Capela das Velas", onde uma quantidade enorme de velas, de todos os tamanhos, ardem em agradecimento às graças alcançadas. A parafina derretida ( cheirinho bom) é recolhida para posterior reciclagem (novas velas). Aí entramos na Basílica, onde ladeamos uma enorme estátua de "São José Obreiro" que foi esculpida num só tronco de árvore. No teto, 99 estrelas que vem da Parábola "O Bom Pastor" que ficou responsável por 100 ovelhas e uma extraviou-se. Talvez essa ovelha seja um de nós. Eu, certamente, pois estou muito "desgarrado" da igreja. As águas do Rio Paraíba do Sul que estão representadas no piso que contornam o templo, agora estão a certa altura (nas paredes), significando que estamos mergulhando nas águas santas do rio onde a nossa Padroeira foi encontrada. Mais adiante, avistamos a "Cruz do Nada" (um Cristo vazado). Ao fundo num vitral, está um coração e a gente se posicionando num lugar "x", ele se encaixa, perfeitamente, no lado esquerdo do peito de Jesus. Eu não consegui esse encaixe, mas a Nilda Maria sim. Vimos e admiramos todo aquele "mundão" com teto altíssimo, colunas gigantescas, lindos vitrais e com TVs que multiplicam o som e imagem do altar central. Aproximava-se das 18h00, então saímos do templo e nos dirigimos ao campanário. Um pouquinho antes, a Fernanda, numa rampinha, perguntou-nos que material era aquele que estávamos pisando ? Chutamos basalto, granito, mármore, etc... Nada disso, é de ......... pneu reciclado. Ficamos de frente para o obelisco que é composto por 13 sinos, dispostos verticalmente. Esse campanário que tem o formato de mãos em prece foi um projeto de Oscar Niemeyer. Os sinos vieram da Holanda e o de baixo é o maior que representa a Família que é a base de toda sociedade. Os outros sinos são dedicados aos Apóstolos, aos 4 Evangelistas (Marcos, Matheus, Lucas e João) e outras figuras eclesiásticas. Quase embaixo do monumento, placas de metal "contam" a história de cada um deles. Fiquei sabendo de algo que eu não sabia. Matheus (o nome do meu neto) era o cobrador de impostos, na época. Por isso que esse "guri" gosta tanto de dinheiro. E quem é que não gosta? O SHOW: 18h00, o crepúsculo chegando, o pôr-do-sol belíssimo, as luzes da cidade acendendo-se, refletores iluminando a Basílica, os sinos começam a badalar, com luzes coloridas focadas no obelisco. Belo espetáculo! Ah ! Quase no começo do "recorrido", a Fernanda nos fez a seguinte pergunta: - "Quantos tijolos foram empregados na construção da Basílica?" Chutei 3 milhões e a Nilda Maria, mais exagerada, "cravou" 5 milhões. Quantos serão? "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (IV) Na Coluna anterior, ficou uma pergunta: - "Quantos tijolos foram empregados na construção da Basílica Nova?" Chutei 3 milhões, mas foram 25 milhões. Em seu interior guarda a imagem original de N.Sra. Aparecida, a Padroeira do Brasil. Desde a "pesca" da Santinha (1717), onde os milagres foram se sucedendo e a devoção aumentando, nem tudo foi um mar de rosas. A IMBECILIDADE: Sua imagem ficava exposta, sem nenhuma proteção, ao público. Porém em 16.05.1978, numa cerimônia noturna, faltou luz e um jovem protestante iconoclasta fanático pegou a pequena imagem da Santinha e não queria devolver. Ao ser pressionado pelos fiéis, arremessou-a no piso de pedra, espatifando-a em 160 pedaços (somente, as duas mãozinhas ficaram intactas, como se a mesma continuasse protegendo o povo brasileiro). A reconstituição foi efetuada no MASP, pelo artista plástica Maria Helena Chartuni. Após uma minuciosa perícia, calcularam que levaria mais de um ano para terminarem a obra, porém em 33 dias, ficou pronta. A partir daí, a imagem foi colocada num novo local, com vidro blindado, inacessível a qualquer ato insano. Ela foi posta num retábulo (é a construção assente sobre ou atrás do altar, normalmente, adossada à parede). O local ficou lindíssimo, circundada por placas de ouro, parecendo um quadro. Com a luminosidade dos holofotes, apresenta um brilho incrível. O visual é muito lindo. Depois assistimos à Santa Missa. Plenamente, satisfeitos em nosso primeiro dia, retornamos ao Hotel Maria da Fê que não fica longe do templo. Nesse trajeto, temos que passar pela Av. Getúlio Vargas que é a principal da cidade. Fomos uma semana antes da Páscoa, todavia a movimentação de peregrinos é intensa, tanto é que a cidade tem 32.569 habitantes, mas recebe mais de um milhão de visitantes mensais (em 2024, foram 13 milhões). Nessa larga avenida, de um lado é o muro da Catedral e do outro, um forte comércio, lembrando Ciudad del Leste (PAR). Há uma quadra de lojinhas padronizadas que comercializam tudo que se relaciona à Santinha. Entramos na Loja 2 (Santo Arcanjo - Artigos religiosos) e foi amor à primeira vista. A proprietária, Sra. Marisa gostou de nós e nós dela. Bem magrinha, muito ativa, contou-nos muitas histórias da sua terrinha. A sintonia foi tão perfeita que ela ela prometeu-nos um presente, em nossa despedida da cidade. Calculei que seria a foto da Santinha, com uma oração no verso. Seria isso ? Numa das próximas Colunas ficaremos sabendo. Até lá. "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (V) 12.04.25 (SÁBADO): O dia seria "puxado" e não perdemos tempo. Após ao ótimo café do Hotel Maria da Fê, pé na rua. MORRO DO CRUZEIRO: A melhor maneira de acessá-lo é através do teleférico que eles chamam de bondinho. Esse morro tem a altura de 685 mts. e de lá, a vista é maravilhosa, não só da Basílica, como de toda a cidade. Duas Avenidas destacam-se no cenário, ao "rasgarem" o município: a Via Dutra (Rio-São Paulo) e a Getúlio Vargas. No alto, há uma torre de 30 metros de altura, com elevadores panorâmicos, com visão de 360° da região. Encravada em seu topo, há uma cruz de madeira que é uma das maiores do mundo. Satisfeitos com o que vimos, voltamos às cabines fechadas do teleférico e descemos, suavemente. Então, rumamos para a TORRE BRASÍLIA: Leva esse nome em homenagem ao Presidente Juscelino Kubitscheck, grande colaborador. Tem 100 mts. de altura, equivalente a um edifício de 32 andares e no alto está localizado um mirante, com ampla visão de todo o Complexo Mariano. Em seu interior, vários objetos, fotos e informações que obedecem à ordem cronológica. 1717 - A imagem foi "pescada". 1884 - Doação da coroa de ouro à Santinha, pela Princesa Isabel. 1888 - Inauguração da Basílica Velha. 1928 - Aparecida emancipou-se Guaratinguetá. 1930 - Declaração de N.Sra. Aparecida , como "A Padroeira do Brasil". 1971 - Inauguração da "Passarela da Fé". 1980 - Visita de João Paulo II (foi a sagração da Basílica Nova) (construção iniciada em 1946 e concluída em 1980). 2007 - Visita do Papa Bento VI. 2013 - Visita do Papa Francisco. 2014 - Inauguração do Bondinho (teleférico). Ótima e instrutiva visita. INTERIOR DA CATEDRAL: Dali, fomos à cúpula da Basílica, cuja visão é lindíssima. Através de vidraças, observa-se o gigantismo e a beleza daquele templo. É um "abismo" de grande (só perde para o Vaticano). O ALMOÇO: O relógio apontava 14h00, então descemos à planície, para tratarmos do corpo, pois a alma estava perdida (pelo menos a minha). Nas viagens, uma das comidas que sinto mais falta é o pastel. Não é que esse meu "desejo" passou para a Nilda Maria ? Não descansou enquanto não encontrou alguém que fizesse essa gostosura. Indicaram o Bar do João, embaixo da passarela. Local modesto, com balcão interno e três mesas na calçada. Quando veio o "dito cujo", a minha amiguinha teve que pegá-lo com as duas mãos. Cada dentada, ela suspirava. Era um verdadeiro almoço. Eu ainda estava "lotado" com o farto café do Maria da Fê, não participei do ágape. Mas deu gosto de ver aquela....... comilança. Se um dia, eu voltar lá, quero provar essa delícia. P'rá completar essa festa gastronômica, a dona Nilda apeteceu uma água de coco. Crozis! MAIS VISITAS: Após uma breve descansada no hotel, no crepúsculo, voltamos às visitações. Onde será que fomos? "FATOS SEM FOTOS " A SURPREENDENTE APARECIDA (VI) 12.04.2025: O sábado continuava profícuo em matéria novidades. Após uma breve descansada no hotel, partimos para mais uma etapa de nossa visita à cidade. Fomos à "Passarela da Fé", construção muito alta que liga as Basílicas Nova e Velha. Sua extensão é de 392,2 mts., em formato de "S" (altura de 35,52 mts.). No trajeto, nos deparamos com muitos fiéis pagando promessas, subindo e descendo de joelhos. A Basílica Velha é de 1745, no Morro dos Coqueiros, hoje, Praça N. Sra. Aparecida. O comércio informal é muito forte, onde vende de tudo. Pegamos o entardecer e de fato, a mudança do dia para a noite apresenta muita beleza. Satisfeitos, retornamos pela passarela até a Basílica Nova, onde assistimos a mais uma Santa Missa. ÚLTIMO DIA: Domingo (13.04.25), levantamos cedo, pois ainda tínhamos lugares a visitar. O ORATÓRIO: De táxi (R$ 30,00), fomos até a Igrejinha de São Geraldo, local do 1° Oratório à N. Sra. Aparecida. Ali que ocorreu o "Milagre das Velas". Numa noite escura, os pescadores viram as velas apagarem-se e quando foram acendê-las, as mesmas se iluminaram (acenderam) sozinhas. HISTORINHA: Nesse local, uma sra. aparecidense, veio conversar comigo e lá pelas tantas, disse-me: - " O senhor tem carinha de padre." Instantaneamente, eu e a Nilda Maria nos lembramos daquele senhor, em Manaus que perguntou se eu era o Frei Roberto. Mal imaginavam que eu rodei no exame para sacristão (coroinha), pelo querido e saudoso Frei Roque. O interessante é que só me acham com cara de padre, nunca de........... Papa. A PÉ: Saindo da capelinha, ingressamos numa rua que tem várias lojinhas. Na entrada, há um prédio que porta a seguinte inscrição: "Porto Itaguaçu." Em Tupi-Guarani significa "Pedra Grande). PARQUE TRÊS PESCADORES: Aí ingressamos na vila cenográfica dos Pescadores que encontraram a imagem da Mãe Aparecida, em 1717. Em seguida, caminhamos por um percurso ecológico, no meio da natureza exuberante da Região. O combo Passeio no Parque + Balsa custa R$ 104,00 (idoso paga a metade). Nessa altura, estávamos no local de embarque na balsa, para visitar os locais (corpo e cabeça) que a Santinha foi encontrada. A expectativa era enorme. Aguardar próximos relatos... "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (VII) HISTÓRIA Enquanto esperávamos o desembarque do grupo anterior, pudemos observar numa placa, o seguinte relato: "Milagre dos Três Pescadores". João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia foram encarregados de conseguirem peixes para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer ao Conde de Assumar que veio de Portugal. Após tentativas frustradas de pesca, os humildes servos de Deus "pescaram" o corpo da Santinha e em seguida, a cabeça. Em seguida, apanharam uma enorme quantidade de peixes." A BORDO Cada passageiro, após receber um salva-vida, entra na balsa, cujo teto é revestido de flores artificiais. Parece um Oratório, pois tem vários bancos de madeira e na proa, num pedestal bem visível a todos, uma imagem da Santinha. O rio é barrento e com muita correnteza. Começa a navegação, cujo destino é ir até ao local onde encontraram a imagem de N.Sra.Aparecida. Esse passeio dura uns 20 minutos. Nos pontos da "pesca", os mais devotos jogam flores. OUTRAS ATRAÇÕES Ainda dentro do Parque, visitamos o "Refúgio das Aves", um espaço dedicado à preservação das aves brasileiras, onde cada espécie é cuidada até a sua reabilitação.Nesse grande viveiro, observamos muitos tucanos e muitas araras. Local interessante. O RETORNO Há duas opções: "Trem do Devoto" e "Caminho do Rosário " (a pé). Optamos pelo trem, estilo Maria Fumaça (R$ 9,00 - idoso), com capacidade para 60 pessoas. Ele percorre a distância de 1,4 km, em 15 minutos. (Foi inaugurado, juntamente, com os pedalinhos dos "Devotos Mirins", num lago próximo.) Para quem dispõe de mais tempo, até sugiro que vá ou volte a pé. O trajeto apresenta a beleza natural das plantas e flores que se entrelaçam com os 4 Mistérios da Fé Católica (Gozosos, Dolorosos. Gloriosos e Luminosos). Tudo isso em uma obra composta por 20 cenários e um total de 128 esculturas. A estação final fica junto à "Passarela Dom Aloísio Lorscheider" (tem cobertura) que nos coloca dentro do pátio da Basílica. Ainda deu para assistir ao final da missa das 11h00. Depois seguimos para o hotel, onde nossas malas já estavam prontas. Porém passamos na lojinha da Sra. Marisa, para nos despedirmos dessa novel amiga. O que ocorreu nos deixou de "queixo caído". Bah ! O que será que aconteceu? "FATOS SEM FOTOS" A SURPREENDENTE APARECIDA (VIII) (FINAL) A SURPRESA A dona Marisa nos recebeu alegremente e lembrou-se da promessa. Eu pensei; - "Lá vem santinho, mas tá bom." A magrinha e simpática Senhora dirigiu-se a uma das prateleiras e pegou um dos produtos mais caros da sua loja, a estátua da Santinha, em tamanho natural e deu-nos. Prontamente, não aceitamos, pois ela estava se desfazendo de dois valiosos artigos, cuja venda garante o pesado aluguel do seu estabelecimento que é de R$ 8.000,00 e nem banheiro tem. Seria uma covardia de nossa parte, até nos sentiríamos mal. Antes que perguntássemos a razão de tamanha gentileza, ela falou-nos; - "Gostei de vocês, pois são cordiais, educados e cultos." Mesmo não merecedores, mas envaidecidos, não poderíamos receber esses presentes dessa amável aparecidense. Trocamos as imagens grandes, por pequeninhas da Padroeira, de modo que não a prejudicasse financeiramente. Despedimo-nos calorosamente e no trajeto para o hotel, disse para a Nilda Maria: - "É por isso que gosto de viajar, pois longe da terrinha me valorizam, achando-me cordial, educado e culto." E sentenciei: - "Em casa de ferreiro, espeto de pau." Conhecendo a minha grande companheira de viagens, como eu conheço, ela deve ter pensado: - "Que baita Denorex". (Aquele que parece que é, mas não é). Kkkkkkkkkk A verdade é que a pequena estátua, ofertada de coração, pela dona Marisa, está em lugar destacado da minha cristaleira e também no meu coração. HOTEL MARIA DA FÉ Fizemos o check-out, prometendo voltar. A VOLTA. Da estação rodoviária, às 13h40, partimos rumo ao Terminal Tietê, pela Cometa. A volta foi mais rápida que a ida, não entrando em Taubaté, mas passando por Guarulhos. Chegamos às 16h10 (2h30) e às 18h20, rumamos para Curitiba, também pela Cometa (R$ 89,99). Após 6h30, estávamos na linda capital paranaense. COMENTÁRIO FINAL Essa toi a nossa 68a. viagem e como sempre fazemos, analisamos os prós e os contras dos lugares visitados. Ficamos, plenamente, satisfeitos com Aparecida do Norte que tem muita história, informações e atrações. Está ficando um polo turístico, anão só para o religioso, mas para o geral. Tem balsa, teleférico, trem e até aquário. Ah ! E não é um destino caro. Enriquecemos bastante, não só no que concerne à cultura, mas também no grau de satisfação. Recomendamos. Essa viagem não prometia tanto, confirmamos que quando o local é perto de casa, vamos deixando pra depois e muitas vezes não acontece. Desta feita, valeu, conseguimos descobrir os valores reais da nossa Basílica, sua história, suas atrações turísticas e o grande número de monumentos que estão à disposição do visitante, especialmente os museus e testemunhos do local. Agradeço à Nossa Senhora Aparecida pela visita, pelas descobertas e espero voltar em breve para renovar minha fé na minha madrinha, escolhida por minha mãe.

MSC ARMONIA/2025 - 2ª VEZ, APÓS 19 ANOS ( 13/02/2006) : Paranaguá - Itajaí - Balneário Camboriú - Santos

Desta vez quem me acompanhou foi o Bruno Borges, ex alunos do Curso de Administração em seu debut nos Cruzeiros. Foi realmente uma grande surpresa ao entrar e ver que o navio Armonia tinha sido expandido, agora com um lindo parque aquático no 12º andar (deck das piscinas), além de maiores cabines, novos salões, restaurante com mais mesas e novos serviços. Para o Bruno, foi uma experiencia fascinante, nunca ele pensava que viveria tal aventura. A chegada em Paranaguá de ônibus foi rápida e prática. Pegamos um taxi na Rodoviária e fomos até a praça onde havia um posto para o Embarque, pegamos outro onibus até o Porto e o efetivo embarque. A chegada no navio foi emocionante pra ele, eu só o observava, nas expressões de espanto... Chegamos e logo fomos ao restaurante, almoçar. Lá ele viu quantas pessoas eram servidas, com grande quantidade e variedade de pratos. Depois fomos até a cabine, depositamos nossas bolsas e aguardamos as malas. Saímos para explorar o navio. Subimos até o deck das piscinas, o sol estava tímido, mas nós ficamos por ali... Nos dias seguintes, acordávamos cedinho, ainda no momento do café, chegamos em Itajaí. Era primeira vez que eu chegava nesse porto, ali tem o porto de Itajaí de um lado do Rio e do outro o Porto de Navegantes, com grande movimento portuário. Fiquei impressionada com tantos conteiners e navios de carga. Após algumas manobras, o navio fez sua parada e conseguimos desembarcar. Saímos para passear pela cidade, fomos ao mercado, onde encontramos muitas peças de artesanato, comprei uma rede para o Dennis e um pratinho da cidade, além de ter visto outros objetos interessantes no hall do desembarque. Voltamos em seguida, pois o Bruno queria aproveitar o navio. O dia seguinte seria Balneário Camboriu. O dia estava nublado, mesmo assim eu desci, fui passear e peguei o onibus pra ir até o Camelódromo. Enfim, cheguei na catedral da cidade, onde assisti a uma missa, depois passei no camelódromo, q estava lotado, a chuva nos prendeu um pouco lá, voltei de ônibus até o terminal e ao navio, onde almocei e fui para as piscinas. Nosso jantar era no Restaurante Perla, onde tivemos as 3 noites boas escolhas, a comida estava ótima!!! A última parada seria em Santos, onde desembarcaríamos e voltaríamos para Curitiba. Foi tudo certinho, uma ótima experiência!!! Trouxe para o Dennis e pra Mari um chaveiro do navio, agora mais comprido que quando o conhecemos, renovado e interessante. Gostei de repetir o navio, pude reviver quando nós 3 fizemos nosso Debut!!!